Primeiro, quando Deus criou a família, Ele o fez
em um ambiente perfeito: o Éden. A família não foi criada em meio a um ambiente
de conflitos, guerras e desgraças, ou de doenças e falta de recursos para
provisão. O plano divino era que Adão e Eva pudessem frutificar perto da
presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo, homem e mulher se complementam. Ambos
foram criados com peculiaridades próprias que, quando estão unidos, suprem suas
necessidades de afeto, reconhecimento e companhia. Essa complementação foi
planejada pelo próprio Deus, por ocasião da criação do casal.
Terceiro aspecto: o lar é um ambiente de
proteção e provisão.
Apesar de o mundo desprezar essa prerrogativa,
fazendo com que pais abandonem suas esposas e seus filhos, deixando-os à sua
própria sorte, o homem foi vocacionado por Deus para ser o provedor da família,
e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso não significa que a mulher não possa
abraçar uma profissão e ajudar no sustento do lar, mas, sim, que essa segunda
vocação, se for escolhida, precisa ser muito bem administrada para não gerar
insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto aspecto: há um interesse espiritual tanto
na preservação da família quando na desestruturação dela. Nosso lar é um campo
de batalha onde o Espírito de Deus luta contra Satanás, e nós precisamos ter
consciência de que podemos glorificar a Deus com a nossa família. Isso ocorre
quando apresentamos a fé cristã aos nossos filhos, quando oramos com eles e por
eles, quando damos a eles o exemplo correto de paternidade e maternidade,
quando tratamos bem o nosso cônjuge e quando oferecemos um exemplo correto e
bíblico de adoração ao Senhor. Por não entenderem essa realidade muitos pais
veem seus filhos se afastando de Deus e cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto aspecto: é possível ensinar à família a
ser submissa a Deus e a resistir ao Diabo. Ninguém consegue vencer o Diabo sem
antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há atalhos para essa vitória.
Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os despreza é alvo fácil das
ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na família do cristão.
É um mito imaginar que seremos vitoriosos quando
resistirmos aos ataques do Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes,
sermos submissos a Deus e à Sua Palavra.
O
artigo extraído da revista Ensinador Cristão Nº 54 do 2º trimestre de 2013
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