terça-feira, 4 de julho de 2017

Único Deus Verdadeiro e a Criação

No fim desta postagem
tem um vídeo  da lição.

 O Deus único e verdadeiro se revelou de maneira suficiente em Jesus Cristo e por intermédio de Sua palavra. Não há outro meio de conhecermos a Deus, senão por seu Filho, Jesus Cristo – “E Jesus clamou e disse: Quem crê em mim crê não em mim, mas naquele que me enviou. E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.” (Jo 12.44,45) –, conforme está revelado em Sua poderosa Palavra.

A existência de Deus

Para nos relacionarmos com Deus é necessário nos aproximarmos dEle e crer que Ele existe (Hb 11.6). De acordo com as Escrituras Sagradas, a existência de Deus é um fato incontestável. Não há preocupação alguma por parte da Bíblia em provar a existência de Deus, pois desde o primeiro versículo já se subentende essa maravilhosa realidade: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Como também é uma realidade confirmada por João 1.1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Logo, o autor aos Hebreus conclui: “Pela fé, entendemos que os mundos, pela Palavra de Deus, foram criados” (Hb 11.3). Que maravilhosa realidade! Deus é! Nele, não há início nem fi m, pois de eternidade em eternidade Ele é Deus (Sl 90.2).

Uma verdade gloriosa

Ao confirmarmos a verdade maravilhosa da existência do Deus Criador e sustentador de tudo o que há no universo, não há como não se maravilhar com Sua grandeza, poder e majestade. A Criação é obra das Suas mãos. Saber que Deus é onisciente, onipresente, onipotente, imutável, eterno (atributos incomunicáveis aos seres humanos) nos traz a segurança em um Deus tão grande que se importa conosco, seres humanos tão pequenos, finitos e limitados. Ao mesmo tempo em que se mostra fi el, bom, paciente, amoroso, gracioso, misericordioso, santo, reto, justo (atributos comunicáveis aos seres humanos), somos constrangidos, uma vez alcançados pela Sua graça, a manifestarmos tais características que emergem de Seu infinito amor.

O Deus único e verdadeiro é um Deus de amor, mas de justiça também. Fruto do Seu amor, Ele enviou o Seu fi lho para tirar o pecado do mundo; fruto de Sua justiça, Ele proveu um sacrifício sufi ciente para apagar os nossos pecados, pois nós que deveríamos estar no lugar do nosso Senhor Jesus. Dentro dessa perspectiva de amor e justiça, que as Escrituras revelam a obra de um Deus que deseja salvar homens e mulheres, reconciliando-os consigo mesmo por intermédio de Jesus Cristo (2 Co 5.19).


Jeremias

Jeremias ministrou nas quatro décadas" turbulentas que precederam a queda de Jerusalém, ocorrida em 15—16 de março de 597 a.C. Essas décadas foram marcadas pelo súbito colapso da Assíria, e uma subsequente luta de forças entre o emergente império babilônio e um Egito ressurgente. Presa no meio, a minúscula Judá vacilava, alternadamente se rebelando e se submetendo a um, e depois ao outro, dos grandes poderes. Próximo ao início do ministério de Jeremias, Josias instituiu algumas reformas religiosas. Apesar das reformas, Jeremias advertiu a nação de que em breve sofreriam invasão e exílio. Corajosamente, Jeremias confrontou Josias com os pecados que exigiam juízo divino. Mas uma Judá endurecida recusou-se a ouvir os avisos do profeta. O próprio Jeremias sofreu perseguição e foi rejeitado por seus compatriotas. Mas ele viveu para ver cumpridas as suas predições de desastre, e os que o atormentaram serem silenciados.
Apesar de seu ministério de condenação, Jeremias também transmitiu uma mensagem de esperança. Judá iria cair. Mas Deus faria um novo concerto com o seu povo infiel. Em um dia futuro, ainda que distante, os pecados de Judá seriam perdoados, e o seu povo teria um novo coração. A vigorosa apresentação que Jeremias faz da promessa do novo concerto de Deus torna este livro resplandecente de esperança, apesar de seu repetido tema de julgamento.


domingo, 2 de julho de 2017

A Cura de uma Mulher Encurvada no Sábado- Lucas (13.10-17).

 Este milagre coloca Jesus, mais uma vez, em conflito com os líderes religiosos. Ocorre enquanto Ele está ensinando numa sinagoga no sábado (esta é a última ocasião em Lucas onde Jesus está numa sinagoga). Enquanto está ensinando, “eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava curvada e não podia de modo algum endireitar-se” (v. 11). A menção do espírito é significativa, porque a deformidade da mulher não é devido ao processo de envelhecimento ou a uma doença, mas a um espírito maligno. O controle do demônio tinha ocasionado um efeito que a incapacitava, tornando-a impossível de se endireitar. A duração de tempo em que ela tinha vivido com esta condição mostra sua severidade.
É provável que a mulher tenha vindo à sinagoga para adorar. Ela não se aproxima de Jesus, nem pede que Ele a cure. Nada é dito sobre ela crer nEle. Os olhos de Jesus a encontram e Ele tem compaixão dela. Imediatamente Ele toma a iniciativa de chamá-la, põe-lhe as mãos e a pronuncia curada. O tempo perfeito enfatiza que a cura é permanente. Ela agora está ereta na frente de todos, livre do poder de Satanás que causou sua debilidade. Seu coração está cheio de gratidão, e ela começa a louvar Deus por suas obras poderosas. Ela conecta o poder de Deus com o que Jesus fez por ela.
A cura desta mulher mostra que Deus livra seu povo do poder de Satanás pela graça divina. Demonstra a presença do Reino. Mas o milagre também revela a hipocrisia dos líderes judeus e a crescente oposição contra Jesus. O príncipe da sinagoga fica indignado porque Jesus curou a mulher no sábado. Na sua opinião, Jesus violou o quarto mandamento. Na tradição judaica, tais ações de misericórdia eram permitidas no sábado somente se a vida da pessoa estivesse em sério perigo. Considerando que já fazia dezoito anos que a mulher precisava de ajuda, obviamente sua condição não era uma emergência.
Mas o príncipe da sinagoga evita atacar Jesus face a face. Ao invés disso, ele fala às pessoas e se queixa com elas: “Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado”. Ele aprecia o que acabara de ver. Tudo em que ele pode pensar é a profanação do sábado, ignorando que a mulher foi livre de sua dor. Ele desconsidera o poder curativo de Deus manifestado por Jesus e não mostra compaixão ou alegria com o milagre. Mas não ousando atacar Jesus diretamente, ele repreende o povo por vir no sábado para curar. Eles podem receber cura nos outros seis dias da semana.

Na verdade, o príncipe da sinagoga dirigiu sua repreensão a Jesus. O Salvador ungido pelo Espírito enfrenta este ataque indireto com uma resposta direta, chamando a ele e a todos os seus colegas de “hipócritas”. Como repreensão mordaz, Jesus faz duas perguntas. Ele pergunta se é permitida a pessoa cuidar de seus animais no sábado. Nos seus ensinos, os rabinos expressam grande preocupação com o cuidado com os animais. Até no sábado eles podiam ser cuidados. Água podia ser- tirada para o gado e derramada num cocho sem transgredir o sábado. A segunda pergunta de Jesus chega ao ponto desejado: Se animais podem ser cuidados no sábado, por que uma mulher deficiente tem de esperar outro dia para ser curada? Ela é “filha de Abraão”, membro do povo de Deus. Claro que ela é mais importante aos olhos de Deus que animais e deve ser liberta de Satanás. A frase “convinha soltar” significa literalmente “era necessário (edei) ser solta”. Esta expressão indica uma necessidade muito mais importante que dar água a um boi ou jumento. Jesus insiste que há uma obrigação moral de fazer o bem no sábado. Com efeito, esta mulher deve ser liberta; que dia poderia ser mais apropriado que o sábado? Satanás não para de trabalhar no sábado, e curando-a no sábado, Jesus revelou a impotência de Satanás. Deus dera a Israel o sábado como dispensa da escravidão do trabalho e como sinal de liberação(cf.Dt5.15;Mc 2.27). Nenhum dia poderia ser mais adequado para homens e mulheres serem libertos do governo de Satanás e ficarem sob o governo gracioso de Deus. Por suas obras de misericórdia, Jesus está consagrando o dia.   O príncipe da sinagoga tentou dificultar a resposta das pessoas à ação poderosa de Jesus. A resposta de Jesus deixa seus oponentes envergonhados. Ele lhes expôs a hipocrisia, e eles foram desacreditados aos olhos das pessoas na sinagoga. Em contraste, as pessoas estão emocionadas com as poderosas obras de Jesus. Elas se regozijam por causa de todas as ações gloriosas feitas por Jesus.

Fonte: Comentário Bíblico Petencostal, Aprovado pelo Conselho de Doutrina.