quarta-feira, 12 de julho de 2017

Como podemos ter nova vida agora?

 A NOVA VIDA (Começo, Mudança, Princípio)

 LEITURA BÍBLICA: Mateus 1.18-25 VERSÍCULO-CHAVE: E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.(Mt 1.21)
A esperança de nova vida começa com Jesus. Jesus quer dizer “o Senhor salva”. Jesus veio à terra para nos salvar, porque não conseguimos nos salvar do pecado e de suas consequências. Não importa quão bons sejamos; não conseguimos eliminar a natureza pecadora que está presente em todos nós. Somente Jesus pode fazer isso. Jesus não veio para ajudar as pessoas a se salvarem, Ele veio para ser o seu Salvador do poder e da punição do pecado. Agradeça a Cristo por ter morrido na cruz para perdoar os seus pecados, e então peça a Ele que assuma o controle de sua vida. A sua nova vida começa nesse momento.

LEITURA BÍBLICA: Romanos 6.1-14
VERSÍCULO-CHAVE: Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.(Rm 6.5)

A esperança de nova vida é assegurada pela ressurreição de Jesus.
Podemos desfrutar a nossa nova vida em Cristo, porque somos unidos a Ele na Sua morte e ressurreição. Os nossos maus desejos, a nossa escravidão ao pecado e o nosso amor pelo pecado, morreram com Ele. Agora, unidos pela fé a Ele na Sua vida ressurreta, temos uma comunhão ininterrupta com Deus e a libertação do controle do pecado sobre nós (Para mais informações sobre a diferença entre a nossa nova vida em (à isto e ,i nossa antiga natureza pecadora, leia Ef4.21-24 e Cl 3.3-15.)


LEITURA BÍBLICA: Colossenses 2.6-23
VERSICULO CHAVE= E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Cl 2.13-14)


A esperança da nova vida é a liberdade da servidão ao pecado.
Antes que crêssemos em Cristo, a nossa natureza era perversa. Nós desobedecíamos, nos rebelávamos e ignorávamos a Deus (mesmo em nossas melhores condições, não o amávamos com todo o nosso coração, alma e mente). O cristão, no entanto, tem uma nova natureza. Deus crucificou a antiga natureza rebelde (Rm 6.8) e a substituiu por uma nova natureza de amor (3.9-10). A punição do pecado morreu com Cristo, na cruz. Deus nos declarou inocentes, e não precisamos mais viver sob o poder do pecado. Deus não nos tira do mundo nem nos torna robôs — nós ainda sentimos vontade de pecar, e algumas vezes vamos fazê-lo. A diferença é que, antes que fôssemos salvos, éramos escravos de nossa natureza pecadora; mas agora estamos livres para viver para Cristo (veja G12.20).


Temas Relacionados: MUDANÇA, O NOVO NASCIMENTO ESPIRITUAL, SALVAÇÃO

A doutrina da Trindade está implícita no Antigo Testamento desde o princípio

Gn 1.26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.

A Bíblia declara textualmente que existe um só Deus verdadeiro e, ao mesmo tempo, afirma com a mesma clareza e de maneira direta que Jesus é Deus, mostrando nele todos os títulos divinos, com seus atributos, funções e obras de Deus. E, com o Espírito Santo não é diferente; a Bíblia revela a sua divindade plena.

A Trindade é uma doutrina com sólidos fundamentos bíblicos e, mesmo sem conhecer essa terminologia, os cristãos do período apostólico reconheciam essa verdade. Essa doutrina está implícita no Antigo Testamento, pois há declarações que indicam claramente a pluralidade na unidade de Deus (Gn 1.26; 3.22; 11.6, 7; Is 6.8). Apesar da ênfase da doutrina monoteísta como o shemá: “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Dt 6.4) reafirmada pelo Senhor Jesus (Mc 12.29), o Antigo Testamento mostra que a unidade de Deus não é absoluta. O Novo Testamento revela que essa pluralidade se restringe ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt 28.19; 1 Co 12.4-6; 2 Co 13.13; Ef
4.4-6; 1 Pe 1.2).

Há ainda várias passagens tripartidas no Novo Testamento que revelam a Trindade (Lc 24.49; Rm 1.1-4; 5.1-5; 14.17, 18; 15.16, 30; 1 Co 6.11; 2 Co 1.20, 21; Gl 3.11-14; Ef 1.17; 2.18-22; 3.3-7,14-17; 1 Ts 5.18). Além das declarações bíblicas apresentadas aqui, há outras evidências contundentes que fundamentam essa doutrina. Cada uma dessas Pessoas é chamada individualmente de Deus e Senhor. O Deus do cristianismo é um (Gl 3.20), mas as Escrituras ensinam também que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. A Bíblia aplica o nome “Deus” ao Pai sozinho (Fp 2.11), da mesma forma ao Filho (Jo 1.1) e ao Espírito Santo (At 5.3, 4); e, na maioria das vezes, com referência à Trindade (Dt 6.4). Isso também ocorre com o Tetragrama (as quatro consoantes do nome divino YHWH), que se aplica ao Pai sozinho (Sl 110.1), ao Filho (Is 40.3; Mt 3.3) e ao Espírito Santo (Ez 8.1,3). No entanto, aplica-se também à Trindade (Sl 83.18). Salta à vista de qualquer leitor da Bíblia a divindade plena e absoluta de cada uma dessas Pessoas. Foi assim que o Espírito revelou a unidade na Trindade.

As palavras de Jesus sobre a sua própria identidade e as suas ações revelam a sua deidade absoluta. O mesmo pode ser dito sobre as obras e as declarações a respeito do Espírito Santo. O Deus revelado nos evangelhos é trino e uno. A maneira como essa verdade é revelada em Mateus, Marcos, Lucas e João era perfeitamente compreendida pela geração apostólica. Por essa razão, não havia questionamento sobre a triunidade de Deus.
Quando o Senhor Jesus apaziguou a tempestade, seus discípulos questionaram: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Mc 4.41). Eles sabiam que somente Deus possui esse poder (Sl 65.7; 89.9).

O ensino do Senhor Jesus e de seus apóstolos expressava a fé em um só Deus, mas ao mesmo tempo eles ensinavam a deidade absoluta do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A Bíblia revela a triunidade de Deus sem necessitar de definições teológicas, e o destinatário imediato de cada texto bíblico compreendia com clareza meridiana a unidade na Trindade e a Trindade na unidade.

Não havia ainda necessidade na época de uma confissão de fé elaborada, pois essa linguagem era suficiente para a compreensão dos primeiros cristãos. Até mesmo os opositores da fé cristã, às vezes, entendiam esse discurso. Jesus disse certa vez:
“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). Os judeus incrédulos entenderam essa mensagem e por essa razão procuraram matar a Jesus, porque “dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18). Esse modo de pensar dos apóstolos era compreensível aos primeiros cristãos e não havia necessidade de explicações adicionais. Não há evidência no Novo Testamento de alguém questionando essa verdade.

A expansão do cristianismo no vasto império romano era geográfica e intelectual (Rm 15.19; Cl 1.6). A pregação do evangelho passou a se defrontar com as diversas tradições gregas e romanas (At 16.21; 17.18-22). Mas a maneira de pensar desses movimentos culturais e intelectuais exigia formulações teológicas precisas e racionais na comunicação da verdade cristã, somando-se a isso o surgimento de seitas e heresias como ebionitas, gnósticos, monarquianistas e arianistas, entre outros. E a simples repetição de passagens bíblicas já não era mais suficiente. Isso exigia da liderança da Igreja definições teológicas racionais.

O nome hebraico Elohim, "Deus", é plural, e isso vislumbra a Trindade

Gn 1.1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.

            NO PRINCÍPIO, CRIOU DEUS. A expressão No princípio é enfática, e chama a atenção para o fato de um princípio real.
Outras  religiões antigas, ao falarem da criação, afirmam que esta ocorreu a partir de algo já existente. Referem-se à história como algo que ocorre em ciclos perpétuos. A Bíblia olha para a história de modo linear, com um alvo final determinado por Deus.
 Deus teve um plano na  criação, o qual Ele levará a efeito. Para comentários sobre Deus e o seu papel como Criador, ver o estudo  A CRIAÇÂO Várias conclusões decorrem da verdade contida no primeiro versículo da Bíblia. (1) Uma vez que Deus é a origem de tudo quanto existe, os seres humanos e a natureza não existem por si mesmos, mas devem a Ele sua existência e a sua propagação. (2) Toda existência e forma de vida são boas se estão corretamente relacionadas com Deus e dependentes dEle. (3) Toda vida e criação pode ter relevância e propósito eternos. (4) Deus tem direitos soberanos sobre toda a criação, em virtude de ser seu Criador.