quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Quarta – Dt 16.5,6 -LBA- A celebração da Páscoa no local escolhido por Deus.

8  de  Outubro de 2017.
A Salvação na Páscoa Judaica.



 Extraído do  livro Comentário Bíblico Beacom.

A Páscoa tinha de ser comida com pães asmos (3), rememorativo da aflição da escravidão egípcia e da pressa com que saíram da terra. As palavras: Seis dias comerás pães asmos, e no sétimo dia é solenidade (8), significam que os israelitas comiam pães asmos por sete dias no todo, ou seja, seis dias mais o sétimo (cf. 3,4).
Na primeira Páscoa, o cordeiro foi morto e seu sangue aplicado nas vergas das portas e janelas das habitações. Porém, quando se estabeleceram na terra de Canaã, os israelitas tinham de se reunir no santuário central para celebrar a Páscoa (2,5,6).
Quanto à significação da Páscoa para o cristão, ver 1 Coríntios 5.6-8.


Terça – Lv 23.4,5 -LBA- Páscoa, uma das principais festas israelitas.

8  de  Outubro de 2017A Salvação na Páscoa Judaica.  

Os comentários abaixo foram extraídos dos seguintes livros: (Comentário Bíblico de Matthew Henry) e Comentário Bíblico Beacom.

Levítico 23 (Comentário Bíblico de Matthew Henry) Vv. 4-14. A festa da Páscoa devia durar sete dias; não eram momentos ociosos dedicados ao esporte como muitos que se dizem cristãos passam seus dias festivos. Nesta oportunidade, eram apresentadas ofertas ao Senhor, em seu altar; e o povo aprendia a usar o tempo em oração, louvando a Deus e em santa meditação.
Os feixes das primícias eram um tipo do Senhor Jesus ressuscitado dentre os mortos, como primícias dos que dormem. Nosso Senhor Jesus ressuscitou dos monos no mesmo dia em que se ofereciam as primícias.
Esta lei nos ensina a honrar ao Senhor com nossa essência e com as primícias de nossos ganhos (Pv 3.9). Eles não deveriam comer o milho novo antes de oferecer a Deus sua parte; sempre comecemos com Deus:
Comecemos cada dia com Ele, cada refeição, cada assunto e negocio com Ele. "Buscai primeiro o reino de Deus".

Veja o comentário do  livro Comentário Bíblico Beacom.

A Páscoa, Levítico   23.4-8
Nossa atenção é dirigida às verdadeiras solenidades (4; “festas fixas”, ARA) de Israel. A primeira é a Páscoa ou Festa dos Asmos (5,6; “Festa dos Pães Asmos”, ARA), a mais importante das festas anuais. No pensamento crítico atual há forte insistência para reputar que esta festa, como também a Festa das Semanas e a Festa dos Tabernáculos, eram festas originalmente agrícolas que Israel copiou dos vizinhos pagãos e pouco a pouco as transformou nas festas bíblicas apresentadas aqui. Só podemos dizer que o texto que temos em mãos não contém reflexos de tais origens.
E verdade que os vizinhos de Israel tinham festas agrícolas e pastorais que, de certo modo, eram análogas. Mesmo em Israel, havia nítida consciência do ciclo natural, e estas três festas comemoram três fases do ano agrícola: o corte do primeiro molho ou feixe de cereais, o fim da colheita de cevada e de trigo e a colheita das uvas. Os israelitas estavam cônscios de que o Senhor era o Doador da generosidade da natureza (cf. cap. 26). Era adequado reconhecerem nas festas a dependência que tinham de Deus para terem o pão diário.
O fato exclusivo em Israel era a referência histórica ligada às festas. Talvez a Festa dos Pães Asmos fosse comemoração da estação do ano, mas tinha maior significação que isso. Era também a Páscoa, a comemoração da redenção de Israel do Egito. Pela crença religiosa de Israel, vemos sua singularidade no mundo de então. A festa não estava relacionada apenas ao ciclo natural. Tinha relação primária a um Deus soberano, que trabalha geralmente na natureza e especificamente em amor da eleição por atos redentores na vida dos que lhe pertencem. As festas recordavam para Israel o Êxodo e suas implicações teológicas. Neste aspecto, o Antigo Testamento é consistente com o Novo. A fé da igreja cristã está baseada nos eventos históricos da encarnação, paixão, ressurreição e ascensão de Cristo e da vinda do Espírito Santo no Dia de Pentecostes.



Segunda – Êx 6.2-8 -LBA- A promessa de Deus para salvar o seu povo e cumprir seus propósitos.

8  de  Outubro de 2017.

A Salvação na Páscoa Judaica.




Comentário extraído do livro BEACOM.

O valor da promessa estava no fato de Deus endossá-la: Eu sou o SENHOR (2). Os antepassados de Israel conheciam o Deus Todo-poderoso (3), o Deus de poder e “força dominante”. “Aqui a idéia primária de Jeová concentra-se, pelo contrário, em sua existência absoluta, eterna, incondicional e independente.”26 Ambos os nomes eram muito antigos e amplamente conhecidos (Gn 4.26; 12.8; 17.1; 28.3), mas Deus se manifestou principalmente pelo nome de El Shaddai, Deus Todo-poderoso. Para este grande livramento, o próprio Deus revelou o pleno significado de Yahweh, “o Senhor”. Esta não é outra narrativa do chamado de Moisés, diferente da anterior, como advogam muitos estudiosos liberais,27 mas trata-se de uma renovação das promessas a Moisés com maior destaque a um povo desanimado.28
A nova revelação neste nome retratava que Deus se ligara com seu povo por concerto (4). Este concerto começou com os patriarcas e incluía a promessa da terra de Canaã, por onde, durante muitos anos, vaguearam como peregrinos e estrangeiros (Gn 15.18). Deus se lembrou do concerto quando ouviu o gemido dos filhos de Israel por causa da escravidão (5). Ele não esqueceu; somente esperara até que os filhos estivessem prontos para cumprir sua parte no concerto.