quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Juvenis lição 03 - Por que Deus nos criou? Gênesis 1.1-14

1.1
A. O Criador em Ação, 1.1—2.3
Pela brevidade e beleza da composição e do estilo, esta vinheta sobre a criação é inigualável. O Deus-Criador domina a cena. Ele fala e imediatamente se forma a ordem, proporcionando um belo lugar de habitação e de abundantes suprimentos para a criação mais sublime de todas: o homem. Majestade e poder marcam cada sentença.
1. O Ato Inicial (1.1,2)
Em resposta à pergunta “Quem fez todas as coisas?”, a Bíblia declara ousadamente: Deus... criou (1). Em resposta à pergunta “Quem é anterior e maior que todas as coisas?”,
com igual ousadia a Bíblia anuncia: No princípio... Deus.1 O céu e a terra não são Deus nem deuses; nem é Deus igual à natureza. Deus é o Criador e a natureza é seu trabalho manual.
Embora feita por Deus, a terra não estava pronta para o homem. Ainda estava em desordem, sem forma e vazia (2), e não havia luz. Contudo, havia atividade. O Espírito de Deus se movia continuamente sobre a face das águas.
2. 0 Dia da Luz e das Trevas (1.3-5)
Energia é necessidade vital para o hábitat do homem, e luz é energia. Por conseguinte, a primeira ordem de Deus foi: Haja luz (3). A ênfase na palavra falada de Deus é tão grande que cada dia criativo começa com uma ordem ou expressão da vontade divina.2 Em seguida, ocorre a execução da ordem e a declaração culminante: Era bom ou equivalente (e.g., 4,10,18).
3. O Dia das Águas Divididas (1.6-8)
As águas foram separadas, e acima da terra havia uma expansão (6). A palavra expansão ou firmamento transmite a idéia de solidez.3 Contudo, a ênfase na palavra hebraica original raqia não está no material em si, mas no ato de expandir-se ou na condição de estar expandido. Por isso, a palavra “expansão” é muito apropriada.
Em diversos lugares do Antigo Testamento, o ato de estender os céus é proeminente (ver Jó 9.8; 26.7; SI 104:2; Is 45.12; 51.13; Jr 51.15; Zc 12.1). A evidência de que Deus é o Criador acha-se no ato de estender e não no caráter do que foi formado.4 Ao longo do Antigo Testamento, o interesse se centraliza nas relações de Deus com a natureza e o homem. Deus é o Criador, e a partir desta declaração o Antigo Testamento passa a mostrar que a natureza é uma criatura e uma ferramenta. Do mesmo modo, Deus julga, livra e cuida do homem.
4. O Dia da Terra e do Mar (1.9-13)
O terceiro ato de Deus dizia respeito à formação de um futuro hábitat para o homem, que é criatura da terra. O alimento para o homem, a vegetação, cresce na terra. Sob a ordem de Deus, terra e mar se separaram, e forma, vida e beleza enfeitaram a terra. O texto não descreve como estas separações ocorreram, nem há uma lista das forças dinâmicas e naturais envolvidas. Ao invés disso, a relação de um Criador poderoso com uma criatura obediente e flexível é o tempo todo, e claramente, mantida diante do leitor.
Dramaticamente, Deus se voltou para a terra agora visível e deu-lhe ordens. Apareça a porção seca (11) não era admissão de que as substâncias inorgânicas possuíam o poder inerente de produzir vida.5 Muito pelo contrário, a vida em si acha-se, no final das contas, na palavra criativa de Deus e imediatamente surge em resposta à sua ordem.
Seguindo um padrão de pares — luz e trevas, águas que estavam sobre e águas que estavam debaixo, terra e mares —, agora ocorre uma série de grupos de três. Erva, erva dando semente... e árvore frutífera (12) são agrupamentos muito generalizados e não devem ser considerados classificações botânicas no sentido moderno.
A frase conforme a sua espécie indica limites aos poderes de reprodução. Mas não fornece um projeto que esboça linhas limítrofes. O destaque está na segurança observável da natureza: trevo produz trevo, trigo produz trigo, etc. E assim foi (11) — e ainda é.


"Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3).
Está inferido aqui o princípio epistemológico de que a fé é uma forma de alcançar conhecimento. Muito do nosso conhecimento vem pela fé em uma pessoa ou fonte autorizada de informação, em vez de por uma presença e prova pessoal. Estamos certos da criação divina, mas não estávamos lá para vê-la. Ainda mais ligado à defesa da fé do autor está o fato metafísico expresso não somente de que o “universo foi formado pela palavra de Deus” (NVI), mas que neste ato criativo o “o visível foi feito a partir do invisível” (NEB). Portanto, o mundo real, o sentido máximo de realidade, não está na ordem dos fenômenos, mas na ordem invisível. O que parece real para o nosso sentido físico é, na verdade, somente um produto daquilo que parece irreal em nossos sentidos. A fé, portanto, não é um pensamento ilusório em um mundo imaginário, mas exatamente o oposto; ela penetra através do mundo superficial da aparência para apoderar-se da realidade fundamental e eterna por trás das aparências. A fé, portanto, não é um assentimento da religião no nível de jardim de infância, mas é um integrante da religião madura e está no coração de uma filosofia saudável.
Comentário extraído do livro BEACOM.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Adolescentes – lição -03 - O filho amado e obediente.

Lucas 2.21-24, 39-52
2.21 Todo menino judeu era circuncidado e batizado no oitavo dia depois do seu nascimento (Lv 12.3; Lc 1.59,60). A circuncisão simbolizava a separação dos judeus dos gentios e o seu relacionamento exclusivo com Deus (Gn 17.9-14). Assim, quando os
oito dias foram cumpridos, Maria e José levaram o menino para a circuncisão. Foi­ lhe dado o nome de Jesus, como o anjo tinha dito a Maria (1.31). Eles não foram a Jerusalém para esta cerimônia; em lugar disto, um sacerdote local provavelmente a realizou.

2.22-24 Durante quarenta dias depois do nascimento de um filho, e oitenta dias depois do nascimento de uma filha, a mãe estava cerimonialmente impura e não podia entrar no Templo. A oferta de purificação era feita no final do período de separação. Maria e José deveriam trazer uma oferta - um cordeiro para uma oferta de holocausto e uma rola ou um pombo como oferta pelos pecados. O sacerdote sacrificaria estes animais e declararia a mulher como pura. Se um cordeiro fosse muito caro, a lei dizia que os pais poderiam oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos.
Além da oferta da purificação, outra cerimônia era realizada. Um primogênito era apresentado a Deus um mês depois do seu nascimento (Êx 13.2, 11-16; Nm 18.15,16). A cerimônia incluía a compra da criança de volta - "remir" - da parte de Deus, por meio de uma oferta. Assim, os pais reconheceriam que o filho pertencia a Deus, que é o único que tem o poder de dar a vida. Lucas explicou ao seu público gentio que este mandamento vinha da lei de Moisés (veja Êx 13.2, 12, 15; Nm 18.15). Assim, Maria e José o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.


 Embora fosse o Filho de Deus, ele aprendeu, por meio dos seus sofrimentos, a ser obediente" (Hb 5.8).
5.8 Nos reinos de qualquer regime antigo, nenhum príncipe sofre; o príncipe da coroa é especialmente criado e preparado para o reinado. Mas Jesus, embora fosse o Filho de Deus, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. A lição desconcertante deste versículo é que Deus mesmo, nascido de ascendência humana, realmente aprendeu algo em meio ao sofrimento que passou. O Deus onisciente precisava aprender? Jesus aprendeu sobre a condição humana. Este conhecimento trouxe mais compaixão do que inteligência, mais identificação pessoal do que informação mensurável.
Como Jesus, os crentes frequentemente aprendem a obediência através do sofrimento (veja 12.2-11). Este exemplo de Cristo encorajou os leitores a permanecerem firmes e a não se desviarem da fé em períodos de sofrimento. Assim como Cristo foi aperfeiçoado através de seu sofrimento, os cristãos também o serão.

Comentário extraído do livro: Comentário do novo testamento aplicação pessoal. 

"JOVENS" Lição 3 - O Batismo de Jesus

“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mt 3.17)

3.17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado. Embora todos os crentes sejam chamados de "filhos de Deus" (ou "criaturas de Deus"), Jesus Cristo tem um relacionamento diferente e especial com Deus; Ele é o único Filho de Deus. A frase, "Em quem me comprazo" significa que o Pai tem grande satisfação, prazer e alegria no Filho, e isso está refletido em duas passagens do Antigo Testamento (SI 2.7 e Is 42.1). A voz do trono do céu descrevia a condição de Jesus como um Servo que iria sofrer e morrer e como um Rei que iria reinar para sempre.
Em 3.16,17 todas as três pessoas da Trindade estão presentes e ativas. A doutrina da Trindade, que se desenvolveu muito mais tarde na história da Igreja, ensina que Deus representa três pessoas, embora seja essencialmente uma única pessoa. Deus, o Pai fala, Deus o Filho é batizado e Deus o Espírito Santo desce sobre Jesus. Deus é um, ainda que em três pessoas ao mesmo tempo. Esse é um dos incompreensíveis mistérios de Deus. Outras referências na Bíblia que falam sobre o Pai, o Filho e o Espírito Santo são: Mateus 28.19; Jo 15.26; 1 Coríntios 12.4-13; 2 Coríntios 13.13. Efésios 2.18; l Tessalonicenses 1.2-5; e l Pedro 1.2.
Comentário extraído do livro : comentário do novo testamento aplicação pessoal.