sexta-feira, 13 de abril de 2018

CLASSE ADOLESCENTES – L 03 -OBEDIÊNCIA E ADORAÇÃO.

MATEUS 15.1-9
15.1,2 Uma delegação veio de Jerusalém, o centro da autoridade judaica, e era composta de fariseus (que defendiam a obediência detalhada à lei e aos costumes judaicos) e escribas (professores de lei religiosa, intérpretes profissionais da lei, que enfatizavam em especial os costumes). Quando estes líderes religiosos examinaram a Jesus e seus discípulos, perceberam que alguns dos seus discípulos estavam comendo sem realizar antes o costume de lavar as mãos cerimonialmente.
Isto se referia não à higiene para purificação, mas a um tipo particular de higiene que deixava a pessoa “cerimonialmente limpa” antes de comer. Os
fariseus chamavam isto de “tradição” ou “costume”, mas acreditavam que tinha a mesma autoridade que a lei de Deus. A sua questão, basicamente,
foi: “Se você é realmente um rabino, tão santo, justo e entendido da lei como nós, então você deveria saber que não comemos sem antes lavar cerimonialmente nossas mãos”. Muitas tradições religiosas são boas e podem enriquecer a vida e acrescentar-lhe significado.
As tradições deveriam nos ajudar a compreender as leis de Deus, porém
elas não podem se tomar as próprias leis.

15.3,4 Jesus não respondeu à sua pergunta até 15.10,11. Em lugar disto, Ele tratou da questão da autoridade - vossas tradições versus o mandamento direto de Deus. Jesus mostraria que os líderes religiosos, que supostamente tinham dedicado as suas vidas a proteger a lei, tinham se tornado tão zelosos pelas suas tradições que tinham deixado de entender o significado da lei.
Jesus citou um dos Dez Mandamentos: Honra a teu pai e a tua mãe (Ex 20.12). O mandamento não se aplicava somente aos filhos pequenos, mas a qualquer pessoa cujos pais estivessem vivos. “Honrar” inclui falar com respeito e mostrar cuidado e consideração. A mesma lei está escrita na forma negativa em Ex 21.17 - Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. “Maldizer” (também traduzida como “amaldiçoar”) significa criticar, ridicularizar ou ofender verbalmente. Tais ações mereciam uma punição severa.

15.5,6 Jesus então prosseguiu explicando como alguns dos fariseus tinham encontrado uma maneira para escapar do mandamento de Deus sobre honrar aos pais: “...E oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim... esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe”.
Jesus se referia ao juramento de “Corbã”, que permitia que uma pessoa consagrasse dinheiro ou propriedades para o uso exclusivo de Deus, mas ainda podendo ser usado pelo doador. Este juramento era vergonhosamente mal utilizado.
Um homem poderia usai indefinidamente um bem prometido a Deus, mas não poderia transferi-lo a outra pessoa. Os fariseus tinham permitido que os homens consagrassem dinheiro ao Templo de Deus, dinheiro que seria usado para o sustento dos seus pais. Mas alguns  encontraram uma maneira de continuar fazendo isto e ainda usar seu dinheiro ou bens como desejasse. Um homem poderia simplesmente fazer o juramento de Corbã, dizendo que todo o seu dinheiro estava consagrado a Deus. Embora este ato - dedicar o dinheiro a Deus – parecesse digno e sem dúvida conferisse prestígio ao doador, estas pessoas estavam ignorando o mandamento claro de Deus sobre honrar os pais.
Ainda pior, este era um juramento irrevogável.
Se um filho viesse a decidir, mais tarde, que ele precisava ajudar seus pais, permitiriam. Jesus disse corretamente que os fariseus invalidaram o mandamento de Deus, permitindo que a sua tradição violasse o quinto mandamento.

15.7-9 Jesus amaldiçoou estes líderes fanáticos com uma palavra: Ele os chamou de hipócritas.
Jesus então citou as Escrituras que eles afirmavam conhecer tão bem. O grande profeta Isaías tinha descrito estes líderes religiosos: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim (Is 29.13). Eles tinham substituído os mandamentos de Deus por doutrinas que são preceitos dos homens.
Isaías explicou que em vão adoravam a Deus.
As nossas ações e atitudes devem ser sinceras.
Se não o forem, as palavras de Isaías também nos descreverão. Os fariseus conheciam muitas coisas a respeito de Deus, mas não conheciam a Deus.

COMENTÁRIO APLICAÇÃO PESSOAL.

CLASSE JUNIORES- L 03 - UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS.

ROMANOS: 12.1-2,


12.1 Assim sendo, por causa da grande/compaixão de Deus para com os judeus e os/gentios, oferecendo-lhes a salvação através de Cristo, Paulo insiste que os seus leitores agradem a Deus em sua vida cotidiana.
Esse mundo cruel está cheio de tentações e pecados, e Paulo ajuda os crentes a entender como podem viver para Deus.
Paulo já havia instruído os crentes romanos a se oferecerem a Deus, de modo que todo seu corpo fosse para sua glória (6.13).
Nosso corpo é tudo que temos para oferecer, nós vivemos nele. Ele abriga nossas emoções, mente, pensamentos, desejos e planos.
Portanto, ele representa a integridade da pessoa e é o instrumento pelo qual prestamos o nosso serviço a Deus. A fim de viver para Deus, devemos dedicar a Ele tudo que somos, e que é representado pelo nosso corpo. Se nosso corpo está à disposição de Deus, ele será dono do nosso tempo livre, dos nossos prazeres e de todo nosso comportamento.
Para sacrificar um animal de acordo com a lei de Deus, o sacerdote tinha que mata-lo, cortá-lo em pedaços e colocá-lo no altar.
O sacrifício era importante, mas mesmo no Antigo Testamento Deus deixou bem claro que um coração obediente era muito mais importante (veja 1 Sm 15.22; SI 40.6; Am 5.21-24). Deus deseja que a nossa oferta seja um sacrifício vivo, e que deixemos de lado, diariamente, os nossos próprios desejos para segui-lo, colocando toda a nossa energia e os nossos recursos à sua disposição, confiando na sua orientação (veja Hb 13.15,16; 1 Pe 2.5).
Nossa nova vida é uma oferta de ação de graças a Deus. Devemos oferecer o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus para que fiquemos completamente separados para Ele, e dedicados ao seu serviço.

12.2 Quando os crentes oferecem todo o seu ser a Deus, ocorre uma mudança no seu relacionamento com o mundo. Os cristãos serão chamados para um estilo de vida diferente daquele oferecido pelo mundo, com seu comportamento e costumes, que são geralmente egoístas e corruptos (Gl 1.4; 1 Pe 1.14). Os cristãos devem viver como cidadãos de um mundo futuro. Haverá pressões para se sujeitar, para continuar vivendo de acordo com o original escrito pelo mundo, mas os crentes são proibidos de ceder a essas pressões.  Mas a recusa a se sujeitar aos valores do mundo deve superar o simples nível do comportamento e dos costumes, até transformar a maneira como pensamos – o nosso entendimento. Os crentes devem experimentar uma completa transformação de dentro para fora. E essa mudança deve começar na mente, onde começam todos os pensamentos e atos. A maior parte é feita pelo Espírito Santo que habita em nós e a ferramenta mais frequentemente usada é a palavra de Deus. Ao memorizarmos e meditarmos sobre a Palavra de Deus, nossa maneira de pensar será mudada. Primeiro, nossa mente ficará informada e depois ajustada ao padrão para o qual foi originalmente projetada. Quando a mente dos crentes é transformada, eles se tornam mais parecidos com Cristo, passam a saber qual é a vontade de Deus, e a querer praticá-la, pois isso é bom e agrada a Deus - além de aperfeiçoá-los.



AT0S 16.25-33. 
16.25 Que incrível deve ter sido esta cena!
Paulo e Silas mal tinham chegado à sua primeira parada naquela que prometia ser uma campanha de evangelização da Macedônia, tremendamente eficaz — Deus os tinha chamado ali verbalmente (16 .9 ,1 0 ). D entro de pouco tempo, entretanto, eles seriam vítimas de acusações falsas e preconceituosas, trancafiados nas profundezas de uma prisão romana, presos ao tronco! E o que eles fizeram?
Se lamentaram ? Ou se queixaram ? Culparam a Deus? Desistiram ? Não, a sua permanência na prisão foi marcada por somente duas atividades: orar e cantar hinos a Deus.

Os outros presos escutavam Paulo e Silas cantando e orando. A palavra grega que significa “escutar” (epekroonto) é uma palavra forte que implica que os prisioneiros estavam ouvindo atentamente. Este é um lembrete a todos os crentes, de que o mundo está observando enquanto eles sofrem . As “respostas” dos crentes, tão incomum se pouco naturais - ou tão sobrenaturais - aos problemas provocaram um interesse intrigante e evidente. A m aneira com o os crentes reagem às suas dificuldades pode ter um papel importante na maneira com o outros responderão ao Salvador.

16.26-28 A resposta às orações de Paulo e Silas veio repentinamente e com autoridade, na form a de um grande terremoto, que fez mover os alicerces da prisão, abrindo todas as portas e soltando as cadeias de todos (versão RA)

os prisioneiros. Os guardas eram responsáveis pelos seus prisioneiros e teriam que prestar contas pela sua fuga. Normalmente, a punição era a 
mesma sentença que o prisioneiro teria recebido. Algum as vezes, os guardas eram até mesmo executados (veja 12.19). Possivelmente, para evitar uma execução romana ou talvez para não ter que viver com a vergonha do fracasso em sua carreira, o carcereiro tirou a espada e quis matar-se.
Paulo interveio, gritando “Todos aqui estamos”. Paulo não estava falando apenas de si mesmo e de Silas, mas de todos os prisioneiros. Todos ainda estavam ali, numa prisão completamente aberta, sem cadeias. Os outros prisioneiros tinham ouvido atentam ente as orações e todos os cânticos (1 6.25). Eles sabiam que o terrem oto certam ente tinha algum a coisa a ver com a oração e os cânticos dos outros dois prisioneiros.
16.29-32 O carcereiro pediu luz, e tochas iluminaram a prisão no meio da noite.
Tendo entrado, o carcereiro se prostrou ante Paulo e Silas. A seguir, ele os tirou para fora, evidentemente das profundezas onde se localizavam os troncos. Aquele homem fez a pergunta, a pergunta mais profunda e importante da vida: “Que é necessário que eu faça para me salvar?” A resposta é “Crê”. Mas não se trata da fé por si só, e sim da fé comum objetivo muito sério. E a fé no Senhor Jesus. O resultado é que serás salvo. Paulo e Silas pregaram a palavra do Senhor a todos os que estavam na casa do carcereiro.

16.33,34 A conversão do carcereiro, com o a de Lídia, foi seguida por obras que refletiam claramente a realidade da transformação interna que tinha ocorrido na vida deles.

A s palavras naquela mesma hora e logo mostram que o recém convertido não perdeu tempo para modificar a sua vida, ou fazer publicam ente a sua profissão de fé ou fidelidade a Jesus Cristo por meio do batismo.
Na sua crença em Deus, alegrou-se toda a sua casa. Quem , naquela casa, poderia ter sequer imaginado que um dos prisioneiros do seu pai, acorrentado, um dia traria um a mensagem que libertaria a todos dos seus pecados?

Comentário aplicação Pessoal.

Classe primários- L 03 - Pescando com Jesus! Lucas 5.1-11.

Jesus Ensina e Convoca os Pescadores de Homens (5.1-11) O tratamento que Lucas dá a este episódio do ministério de Jesus é muito mais extenso do que o de Mateus, ou o de Marcos. Aqueles relatos se limitam aos detalhes mais imediatos da chamada dos quatro. Veja os comentários sobre Mateus 4.18-22.

Apertando-o a multidão (1). A sua popularidade tinha chegado ao ponto em que as multidões eram suficientemente grandes para criar problemas para Jesus. Havia inclusive o perigo de que Ele fosse esmagado ou pisoteado por elas. Estava ele junto ao lago de Genesaré. Lucas é o único dos quatro Evangelistas que designa esta massa de água com o nome adequado de lago. Os outros três usam a designação popular “mar”.

Observe que Lucas aqui descreve a Jesus como estando em pé junto ao lago, ao passo que nos textos de Mateus e de Marcos Ele está caminhando. Além disso, os dois primeiros Evangelhos dizem que Pedro e André estavam lançando uma rede ao mar, e Lucas diz que eles estavam lavando as suas redes. Um exame mais detalhado destes fatos mostrará que Mateus e Marcos começam a narrativa em um ponto anterior - quando os pescadores ainda estavam pescando; Lucas começa a sua narrativa depois que Jesus já havia chegado (então Ele já não estava mais caminhando), os homens tinham acabado de pescar e a multidão estava reunida.

E viu... dois barcos (2). Eram pequenas embarcações. Uma boa tradução poderia ser “barquinhos”. Junto à praia do lago. Os barcos estavam na margem. Os pescadores... estavam lavando as redes. Eles tinham acabado de pescar e estavam limpando as suas redes.

Entrando num dos barcos... o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra (3). Esta é a primeira vez que Lucas apresenta qualquer dos discípulos de Jesus na sua narrativa. 0 barco estava na praia; Pedro o empurrou para o lago - provavelmente entrou na água por alguns metros, puxando ou empurrando o barco.

E, assentando-se, ensinava do barco a multidão. O texto em Mateus 13.1-3 registra uma experiência similar de Jesus, mas parece ser uma ocasião diferente da que Lucas registra aqui. O conteúdo dos ensinos de Jesus nesta ocasião não é mencionado aqui. Lucas só está interessado naquilo que influenciou estes quatro homens a se tornarem discípulos de Jesus.

Disse a Simão: faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar (4).
A palavra traduzida como pescar significa “pegar” ou “apanhar” e a maneira como é usada aqui dá a entender um sentido muito mais amplo. Jesus estava instruindo pescadores experientes, mas a sua autoridade e o seu conhecimento se baseavam em sua divindade, e não na experiência como no caso de um pescador. Ele tinha conhecimento sobre-humano de onde estavam os peixes. O conselho de Jesus de ir ao mar alto dá a entender que estes pescadores estariam pescando em águas rasas. Neste tipo de pesca, uma das extremidades da rede era presa à costa enquanto a outra era presa ao barco. Os pescadores então remavam o barco em semicírculos, começando e terminando na costa, mantendo a rede esticada entre o barco e a costa. O fato de Mateus e Marcos dizerem que Jesus os viu lançando uma rede ao mar (Mt 4.18; Mc 1.16) dá a entender que o mesmo método de pescaria estava sendo utilizado. As palavras faze-te ao mar alto têm um óbvio significado espiritual.

Mestre, havendo trabalhado toda a noite... mas, porque mandas (5). Aqui vemos um misto de emoções e reações. A experiência de Pedro como pescador lhe dizia que, tendo pescado sem sucesso durante toda a noite, seria inútil tentar novamente agora. Mas ele parecia já conhecer Jesus o suficiente para que a ordem do Senhor fizesse uma diferença significativa nas circunstâncias. A fé dizia que se Jesus ordenava ou exigia uma ação, ela teria sucesso. Assim, podemos ver que a fé gera a obediência.

Rompia-se-lhes a rede (6) significa, literalmente, “a sua rede estava se rompendo”. O “romper” ou rasgar não evitou que eles levassem os peixes para a terra.
Fizeram sinal aos companheiros (7), que eram Tiago e João, os filhos de Zebedeu.
Vemos que Tiago e João eram mais do que simples companheiros de pescaria ou vizinhos. O fato de haver dois barcos e quatro pescadores que trabalhavam juntos permitiria que eles pescassem mais afastados da costa - a rede podia ficar presa aos dois barcos.

Senhor, ausenta-te de mim, por que sou um homem pecador (8). O tremendo sucesso dos seus esforços, e a razão óbvia para esse sucesso repentino, deram a Pedro uma visão de dois fatos. Ele viu o Senhor, o seu poder, a sua sabedoria e o seu conhecimento, a sua falta de pecado - e Pedro viu a si mesmo, uma criatura pecadora. Ele era pecador em contraste com a santidade de Cristo, e era verdadeiramente um pecador.
Esta experiência produziu uma convicção do pecado que o deixou desconfortável na presença de Cristo, e o primeiro impulso foi o de pedir a Cristo que partisse. Pedro sempre falava de acordo com o seu primeiro impulso. Mas Jesus sabia que o seu desejo mais profundo era a libertação do pecado e a semelhança com Ele.

Pois que o espanto se apoderara dele (9) significa, literalmente, “Porque estava dominado pelo espanto”. Esta foi a sua razão para falar. Sempre havia suficiente razão para que o impulsivo Pedro falasse. Mas o mesmo espanto caiu sobre todos os que com ele estavam, e eles não falaram, embora sem dúvida sentissem a mesma convicção com respeito ao pecado. Algumas vezes criticamos Pedro pela sua impulsividade, mas deveríamos aprender algo com o fato de que obviamente Jesus sentia que precisava de um discípulo impulsivo.

E, de igual modo, também de Tiago e João (10), ou seja, “também o espanto tinha se apoderado deles”. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante, serás pescador de homens. A atitude de Jesus com relação ao desabafo de Pedro é vista pelo fato de Pedro ter sido o único a receber estas palavras encorajadoras. Foi Pedro quem disse: ...“mas, porque mandas, lançarei a rede” (v. 5). Pedro havia apanhado os peixes e, como resultado, Jesus “pescou” Pedro, e o transformou em um “pescador” de homens para o Reino.

[Eles] deixaram tudo e o seguiram (11). Assim que alcançaram a terra, eles deixaram o negócio da pesca e seguiram Jesus para se tornarem pescadores de homens. Os quatro pescadores tinham o mesmo pensamento. Pedro era diferente dos outros três em suas reações, mas não nas suas atitudes e desejos básicos. Jesus agora tinha os seus primeiros quatro discípulos.
Quanto a este evento, Alexander Maclaren destaca três pontos: 1) A lei do serviço, 4; 2) A resposta, 5; 3) O resultado, 6-8.

Cometário aplicação pessoal.