CLASSE ADOLESCENTES – L 03 -OBEDIÊNCIA E ADORAÇÃO.

MATEUS 15.1-9
15.1,2 Uma delegação veio de Jerusalém, o centro da autoridade judaica, e era composta de fariseus (que defendiam a obediência detalhada à lei e aos costumes judaicos) e escribas (professores de lei religiosa, intérpretes profissionais da lei, que enfatizavam em especial os costumes). Quando estes líderes religiosos examinaram a Jesus e seus discípulos, perceberam que alguns dos seus discípulos estavam comendo sem realizar antes o costume de lavar as mãos cerimonialmente.
Isto se referia não à higiene para purificação, mas a um tipo particular de higiene que deixava a pessoa “cerimonialmente limpa” antes de comer. Os
fariseus chamavam isto de “tradição” ou “costume”, mas acreditavam que tinha a mesma autoridade que a lei de Deus. A sua questão, basicamente,
foi: “Se você é realmente um rabino, tão santo, justo e entendido da lei como nós, então você deveria saber que não comemos sem antes lavar cerimonialmente nossas mãos”. Muitas tradições religiosas são boas e podem enriquecer a vida e acrescentar-lhe significado.
As tradições deveriam nos ajudar a compreender as leis de Deus, porém
elas não podem se tomar as próprias leis.

15.3,4 Jesus não respondeu à sua pergunta até 15.10,11. Em lugar disto, Ele tratou da questão da autoridade - vossas tradições versus o mandamento direto de Deus. Jesus mostraria que os líderes religiosos, que supostamente tinham dedicado as suas vidas a proteger a lei, tinham se tornado tão zelosos pelas suas tradições que tinham deixado de entender o significado da lei.
Jesus citou um dos Dez Mandamentos: Honra a teu pai e a tua mãe (Ex 20.12). O mandamento não se aplicava somente aos filhos pequenos, mas a qualquer pessoa cujos pais estivessem vivos. “Honrar” inclui falar com respeito e mostrar cuidado e consideração. A mesma lei está escrita na forma negativa em Ex 21.17 - Quem maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. “Maldizer” (também traduzida como “amaldiçoar”) significa criticar, ridicularizar ou ofender verbalmente. Tais ações mereciam uma punição severa.

15.5,6 Jesus então prosseguiu explicando como alguns dos fariseus tinham encontrado uma maneira para escapar do mandamento de Deus sobre honrar aos pais: “...E oferta ao Senhor o que poderias aproveitar de mim... esse não precisa honrar nem a seu pai nem a sua mãe”.
Jesus se referia ao juramento de “Corbã”, que permitia que uma pessoa consagrasse dinheiro ou propriedades para o uso exclusivo de Deus, mas ainda podendo ser usado pelo doador. Este juramento era vergonhosamente mal utilizado.
Um homem poderia usai indefinidamente um bem prometido a Deus, mas não poderia transferi-lo a outra pessoa. Os fariseus tinham permitido que os homens consagrassem dinheiro ao Templo de Deus, dinheiro que seria usado para o sustento dos seus pais. Mas alguns  encontraram uma maneira de continuar fazendo isto e ainda usar seu dinheiro ou bens como desejasse. Um homem poderia simplesmente fazer o juramento de Corbã, dizendo que todo o seu dinheiro estava consagrado a Deus. Embora este ato - dedicar o dinheiro a Deus – parecesse digno e sem dúvida conferisse prestígio ao doador, estas pessoas estavam ignorando o mandamento claro de Deus sobre honrar os pais.
Ainda pior, este era um juramento irrevogável.
Se um filho viesse a decidir, mais tarde, que ele precisava ajudar seus pais, permitiriam. Jesus disse corretamente que os fariseus invalidaram o mandamento de Deus, permitindo que a sua tradição violasse o quinto mandamento.

15.7-9 Jesus amaldiçoou estes líderes fanáticos com uma palavra: Ele os chamou de hipócritas.
Jesus então citou as Escrituras que eles afirmavam conhecer tão bem. O grande profeta Isaías tinha descrito estes líderes religiosos: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim (Is 29.13). Eles tinham substituído os mandamentos de Deus por doutrinas que são preceitos dos homens.
Isaías explicou que em vão adoravam a Deus.
As nossas ações e atitudes devem ser sinceras.
Se não o forem, as palavras de Isaías também nos descreverão. Os fariseus conheciam muitas coisas a respeito de Deus, mas não conheciam a Deus.

COMENTÁRIO APLICAÇÃO PESSOAL.

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