As
Ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
Entre
os anos 50 e 65 d.C., a Igreja era uma comunidade incipiente. Historicamente,
há pouco havia acabado de nascer. Nesse período, as cidades de Éfeso e de Creta
foram evangelizadas pelo apóstolo Paulo. Ali, numa região de domínio romano,
mas também de predominância cultural grega, o Evangelho “explodiu”. Uma
incipiente comunidade de cristãos em Éfeso e Creta não poderia ficar sem a
referência apostólica, por isso, o apóstolo dos gentios viu-se obrigado a
escrever três cartas, cujos estudiosos classificam como pastorais: 1 Timóteo, 2
Timóteo e Tito.
Basicamente,
as cartas contêm conselhos práticos de encorajamento sobre a vida e o
ministério dos jovens pastores Timóteo e Tito. O apóstolo os instruiu sobre as
normas necessárias, o combate imperioso contra as heresias e fábulas da época,
entretanto, colocando a eclesiologia das comunidades em destaque: a organização
da igreja; o cuidado competente e encorajador do pastor aos grupos específicos
da igreja local, tais como aos jovens, aos adultos, aos anciões e aos oficiais
da igreja.
O
apóstolo Paulo era um missionário atarefado e, por isso, não poderia estar
frequentemente nas comunidades fundadas por ele. Todavia, as igrejas cristãs
não poderiam ficar sem o ensino de Cristo. Assim, percebemos a preocupação e a
urgência que Paulo demonstrou sobre o estabelecimento de diáconos e
presbíteros, logo nos primeiros capítulos de 1 Timóteo e de Tito. Em linhas gerais,
podemos dizer que o objetivo principal das cartas era instruir os jovens
pastores sobre como separar e estabelecer bons obreiros para a seara do mestre.
De antemão, a tarefa do oficial cristão não é nada fácil, pois o tempo é
difícil e trabalhoso. Os obreiros do Senhor, em primeiro lugar, deveriam ser
provados e aprovados por Deus (2 Tm 2.15),
como pessoas aptas ao ensino do Evangelho, manejando bem a palavra da verdade.
Esta predisposição era essencial a todo o vocacionado pelo Senhor a administrar
a obra de Deus.
A
partir dessa orientação pastoral, segundo as cartas de Paulo, veremos a
administração das primeiras comunidades cristãs locais, organizando-se em um
conselho de presbíteros, que subdividiriam-se em administradores e ensinadores
(1 Tm 5.17), e o estabelecimento dos
diáconos (At 6). Portanto, a igreja
do primeiro século era organizada, observava a Palavra, assistia e acolhia
pessoas. Esta obra não podia acabar!
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