A morte é a consequência do pecado (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher
para a morte. Esta é a separação entre a alma e o corpo. A base bíblica para
este entendimento encontra-se em Gênesis 35.18 a respeito da morte de Raquel: “E
aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu) ”. E Tiago, o irmão do
Senhor, corrobora com este fato quando ensina: “Porque, assim como o corpo sem
o espírito está morto, assim também a fé sem obra é morta” (Tg 2.26). Podemos, então, afirmar: quando a
alma deixa o corpo estabelece-se o evento no qual denominamos morte.
A
pergunta de Jó, “morrendo o homem, porventura, tornará a viver? ”, é de
interesse perene a todos os seres humanos. Quem nunca se perguntou: “Há vida
após a morte? ”; “Há consciência após a morte? ”. As Sagradas Escrituras têm
respostas afirmativas para estas indagações:
a)
“No Antigo Testamento”. O lugar denominado “sheol” aparece com frequência no
Antigo Testamento. Em Salmos 16.10; 49.14,15
o termo hebraico é traduzido por “inferno” e “sepultura”. Em ambos os textos o
ensino da imortalidade da alma é o âmago da esperança de salvação humana após a
experiência da morte. As frequentes advertências contra a consulta aos mortos
(comunicação com espíritos de mortos) indicam a imortalidade da alma numa
esfera além vida (Dt 18.11; Is 8.19; 29.4).
Em seguida, os textos de Jó 19.23-27;
Sl 16.9-11; 17.15; Is 26.19
Dn 12.2 são taxativos em relação à
doutrina da ressurreição denotando, inclusive, a alegria do crente em comunhão
com Deus de se encontrar com Ele depois da morte. Logo, podemos afirmar que o
Antigo Testamento afirma perfeitamente que, após a morte, a alma continua a
existir conscientemente.
b)
“Em o Novo Testamento”. A base bíblica neotestamentária para a imortalidade da
alma está na pessoa de Jesus Cristo. Ele é quem trouxe à luz, a vida e a
imortalidade. As evidências são abundantes. Passagens como Mt 10.28; Lc
23.43; Jo 11.25,26; 14.3;
2 Co 5.1 ensinam claramente que a
alma dos crentes e do ímpios sobreviverão após a morte. A redenção do corpo e a
entrada na vida alegre de comunhão com Deus é o resultado da plena e
bem-aventurada imortalidade da alma (1 Co 15;
Ts 4.16; Fp
3.21). Para os crentes, a vida não é uma mera existência do acaso,
mas uma encantadora comunhão com Deus implantada em nós, por intermédio de
Cristo Jesus, enquanto de nossa peregrinação terrena.
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