1.
ESPÍRITO SANTO JÁ EXISTIA
ANTES DO PENTECOSTES.
Gênesis
1:2; Neemias 9:20; Salmos 51:11; Isaías 63:10; 2 Pedro 1:21. Temos visto que o
Espírito Santo, como um membro da Trindade, é co-eterno com o Pai.
2- ELE TEVE ACESSO À TERRA E
OPEROU NO HOMEM ANTES DO PENTECOSTES.
Vide
todas as passagens imediatamente antes que seguem a primeira passagem.
ELE VEIO NO DIA DE
PENTECOSTES NUMA CAPACIDADE ESPECIAL.
Isto
explica os significados da promessa de Cristo de mandar o Espírito. Esta
capacidade especial foi:
Números
9:15-22; 2 Crônicas 7:1-3. A Shequína, no caso de tabernáculo, foi para
liderança e, no caso do templo foi um símbolo de propriedade e possessão. A
vinda do Espírito Santo no Pentecostes significou ambas as coisas à igreja.
(2) Em cumprimento de
profecia e promessa.
Joel
2:28; Mateus 3:11. Não sustentamos, todavia, que o dia de Pentecostes marcou o cumprimento
completo e ultimado da profecia de Joel. Este dia viu somente um cumprimento parcial
e espiritual dessa profecia. Efetivamente, as palavras de Pedro precisam ser
entendidas como significando não mais além que a coisa ora testemunhada nesse
dia era a mesma em espécie como aquela da qual Joel predissera. O cumprimento
literal, ultimado e completo de Joel 2:28-32 virá com a conversão da nação
judaica na segunda vinda de Cristo. Vide Zacarias 12:9-11; 13:8,9; Romanos
11:26.
(3) Autorizar a igreja.
Atos
1:4,8
(4) Como o consolador
residente e mestre dos crentes.
João
14:16,17; 1 João 2:20,27. Antes do Pentecostes, como indicado supra, o Espírito
Santo teve acesso à terra, mas Ele veio e foi; não morou nos crentes
constantemente. Durante a dispensação do Velho Testamento o Espírito Santo veio
até mesmo sobre ímpios, tais como Balaão e o rei
Saul.
E Ele inspirou os escritores da Escritura. Também regenerou homens; mas uma
união inseparável entre a alma do crente e o Espírito Santo não se formou então
como acontece agora sob a presente dispensação. É a esta união indissolúvel
entre a alma do crente e o Espírito Santo que o escritor aos Hebreus se refere
quando ele fala de escrever a Lei de Deus no coração do crente. Vide Hebreus
8:10. O fato de o Espírito Santo não morar constante e inseparavelmente nos
crentes antes do Pentecostes explica porque Davi orou: "Não tires o Teu
Espírito Santo de mim" (Salmos 51:11). O pecado podia então afugentá-lo do
peito, porquanto o Seu presente era transiente. Mas, não assim agora, como mais
tarde veremos mais claramente; e essa oração é totalmente inadequada ao crente
nesta dispensação.
(5) Para convencer o mundo
do pecado, da justiça e do juízo.
João
16:8-11. Sustentamos esta passagem como se referindo primariamente a uma obra
indireta do Espírito, porque a diferença entre a obra direta e indireta do
Espírito é para se ver mais tarde sob o exame do Seu trabalho nos perdidos.
SUA VINDA NO PENTECOSTES FOI
DISPENSACIONAL E FINAL.
Não
há absolutamente nada que justifique a crença que o Pentecostes é para
repetir-se na experiência de cada crente. Ele veio em cumprimento de profecia e
promessa definitas e particulares, marcou o princípio de uma dispensação
especial do Espírito. O pentecostalismo é disparate dos mais absurdos. Podia
alguém com a mesma razão falar de uma repetição da
ressurreição
e ascensão de Cristo como de uma repetição do Pentecostes, que nunca se repetiu
e nunca se repetirá. A ocorrência na casa de Cornélio foi meramente
suplementada ao Pentecostes (Atos 10:44-47) e aconteceu para que Pedro pudesse
saber que os crentes gentios foram recebidos por Deus no mesmo nível como os
crentes judeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário