“O único motivo por que a promessa da nossa
ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do
nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal, CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção
do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o
apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do
céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que
morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos
ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17).
Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos
outros com estas palavras” (v.18).
A sentença
acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o
grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos
reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa.
A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e
esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por
isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus
Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem
esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente
alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em
nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). Aqui, está a razão da nossa
esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em
Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a
“esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica.
Enfatize a esperança cristã
Ao iniciar a primeira lição deste
trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os
fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase
ao tema da “esperança”. A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com
o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os
autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar,
confortar e animar o povo de Deus.
FONTE: LBM DIGITAL.
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