Este subsídio foi extraído da revista: Ensinador Cristão Nº 75 do 3º trimestre de 2018.
Nem toda oferta, ou oferenda,
presente no sistema de sacrifício levítico, era sacrifício pelos pecados.
Algumas delas tinham a função de expressar a comunhão com Deus ou ratificar uma
aliança com Ele. Com o Holocausto já é diferente.
O que é o Holocausto?
Tragicamente, o termo se
popularizou com o desumano e carniceiro “Holocausto Judeu”. Este foi um
acontecimento histórico que representa o mais alto grau de antissemitismo no
mundo, bem como a raiz contemporânea dele. Mais de seis milhões de judeus foram
mortos, incinerados nos campos de concentração. Uma vergonha trágica para a
humanidade do período contemporâneo.
Holocausto, na Bíblia, significa
“oferta inteiramente queimada”. Era uma oferta dedicada inteiramente a Deus e,
por isso, deveria ser integralmente queimada como expiação do pecado. O
princípio por trás dessa oferta era o seguinte: para uma pessoa viver algo
precisa morrer no lugar dela. Assim, era oferecido o gado, vacas e ovelhas (Lv 1.2). Estas ofertas
deveriam ser queimadas inteiramente. Note, que não por acaso, o holocausto abre
o livro do Levítico (Cap. 1).
Sem dúvida, é a oferta que mais faz sentido com a entrega total do Filho de
Deus, Jesus Cristo, na cruz do Calvário.
A transitoriedade do Holocausto
A oferta do Holocausto, como as
demais, era transitória e insuficiente para resolver o problema do pecado,
conforme escreve o escritor aos Hebreus: “Dizendo novo concerto, envelheceu o
primeiro. Ora, o que foi tornado velho e se envelhece perto está de acabar” (Hb 8.13). Graças a Deus!,
hoje não é preciso mais queimar animal algum. Está consumado! Tudo pago!
Tudo se deu por intermédio da
revelação do Verbo Encarnado. Nosso Senhor se tornou homem para se apresentar
como um de nós. Um amor que não se pode medir fez tudo isso.
Além do Verbo Encarnado, nosso
Senhor padeceu um sofrimento imenso porque tinha perfeita consciência de que
Ele deveria morrer. Não!, nosso Senhor não morreu para servir de um grande
exemplo para a humanidade, mas para salvá-la de uma vez por todas.
A
morte e a ressurreição de nosso Senhor é o “clímax” de todo o plano divino para
prover uma salvação sufi ciente e eterna para o seu povo. Cristo é o Holocausto
perfeito porque, nEle, tudo o que era necessário para que o ser humano fosse
salvo se realizou. Um Holocausto que gerou vida para todo o que crê! Estejamos
em Cristo, o Holocausto perfeito!
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