A formação do povo de Israel e sua herança espiritual: Israel no Cativeiro

Teremos a oportunidade ímpar de estudar o livro de Êxodo. Segundo Eugene Merrill “o êxodo é o evento teológico mais expressivo do Antigo Testamento, porque mostra a magnificente ação de Deus em favor de Seu povo”.
O autor desta esplendorosa obra é Moisés. O segundo livro da Bíblia foi escrito certamente durante a sua peregrinação pelo deserto, no ano de 1450—1410 a.C (aproximadamente).
O objetivo da primeira lição deste trimestre é destacar os aspectos biográficos de Moisés, ressaltando sua preparação para resgatar seu povo da escravidão. Israel passou 400 anos no Egito sendo afligido pelos egípcios. Todavia, “quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e cresciam, até que Deus levantou um libertador que iria conduzir seu povo rumo à Terra Prometida”.
O livro de Êxodo
No livro de Gênesis vemos a criação, a Queda e o projeto de redenção divina para a humanidade. Deus chama Abraão e promete que de sua descendência todas as famílias da terra seriam abençoadas (Gn 12.3). Já no livro de Êxodo podemos ver o povo hebreu, descendência de Abraão, sendo resgatado da escravidão e tornando-se uma nação a fim de que o plano redentivo do Pai alcançasse toda a humanidade. Deus é fiel! Seus propósitos jamais serão frustrados (Jó 42.2). O propósito de Deus não era apenas libertar Israel do cativeiro egípcio, mas também todos aqueles que um dia iriam crer em Jesus Cristo, o Libertador. Na antiga aliança a redenção do homem era por meio de sacrifícios e por isso um animal puro e inocente deveria morrer. Era impossível ao homem se aproximar de Deus sem sacrifício. Cristo, nosso libertador, derramou seu sangue no Calvário para nos resgatar da escravidão do pecado de uma vez por todas. Podemos dividir o livro de Êxodo em três partes principais: Israel no Egito (1-5), a travessia do mar Vermelho ao Sinai (16-18) e Israel no Sinai (19-40).

Fonte do arquivo=Subsídios - Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas extraído da Revista Ensinador Cristão Nº 57 do 1º trimestre de 2014

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