Nos manuscritos mais antigos de João,
este versículo vem logo após 7.52.
Os
capítulos 7 e 8 registram os diálogos que Jesus teve com os líderes religiosos
em Jerusalém durante a Festa dos Tabernáculos.
Além da cerimônia com água, imensas
lâmpadas no Pátio das Mulheres no Templo eram acesas em comemoração à coluna de
fogo que conduziu os israelitas em sua viagem pelo deserto (Números 9.15-23).
A luz
destas lâmpadas iluminava boa parte de Jerusalém. Ao se declarar como sendo a
própria luz, Jesus estava reivindicando a sua própria divindade. Na Bíblia, o
termo “luz” simboliza a santidade de Deus (veja também Salmo 27.1; 36.9; Atos
9.3; 1 João 1.5). Como a luz, Jesus ilumina a verdade, dá às pessoas o entendimento
espiritual, nos revela o próprio Deus, e aquilo que Ele tem feito por nós.
Afirmando ser a luz do inundo, Jesus
definiu a sua posição incomparável como a única luz verdadeira para todas as
pessoas, não apenas para os judeus (Isaías 49.6). A morte traz trevas eternas;
mas seguir Jesus significa não tropeçar nas trevas, mas ter a luz que conduz à
vida.
Os
crentes não andam mais cegamente em pecado; em vez disso, a luz de Jesus mostra
o pecado e a necessidade de perdão, traz direção, e conduz cada um de nós à
vida eterna com Ele.
Extraído
do livro comentário bíblico novo testamento aplicação pessoal.
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