O tema do
capítulo oito
Caro professor, a
lição sete abordará o último capítulo da primeira seção da Carta aos Romanos.
Lembra de que a epístola está estruturada em três grandes seções: : 1―8; 9―11; 12―16? Na presente lição, analisaremos o capítulo
8, que conclui o argumento da justificação, apresentado pelo
apóstolo Paulo ao longo dos sete capítulos anteriores: a vida no Espírito.
Ora, se ao longo dos
sete capítulos o apóstolo argumenta que Cristo nos justificou e nos libertou,
arrancando-nos das garras do império do pecado, agora ele pretende mostrar como
é a vida no Espírito de quem foi justificado por Cristo. Para isso, é
importante o professor voltar-se para algumas referências dos capítulos
anteriores: Romanos 5.1-5; 7.4-6.
A nova
vida no Espírito
"Portanto, agora,
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que nãoandam segundo a
carne, mas segundo o espírito" (8.1).
É significativo que este primeiro versículo seja uma consequência natural e
prolongada de Romanos 7.6: "Mas,
agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos
retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da
letra". Portanto, nenhuma condenação há para quem está em Cristo!
O apóstolo passa a
demonstrar o fato de que a libertação do pecado produzida pelo Espírito
resultou em nosso livramento da culpa e da morte, fruto da obra expiatória de
Cristo no Calvário. Se no capítulo cinco esta nova realidade de vida traz a
esperança, pois é uma nova realidade como produto do derramamento do amor de
Deus por intermédio do seu Espírito (v.5),
no oitavo o apóstolo trata o crente como que vivendo e estando imerso nesta
esperança, isto é, a vida plena no Espírito Santo (8.1,6b).
A realidade de quem
"anda" no Espírito vislumbra no apóstolo uma perspectiva escatológica
? "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (8.18) ? arraigada na realidade da existência:
"E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque
não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis" (v.26).
Convide a sua classe a
viver no Espírito. Nossa esperança deve estar no céu, mas não podemos perder de
vista a realidade das coisas. Precisamos reproduzir o vislumbre da gloriosa
esperança onde habitamos.
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