Inicie a
aula explicando o conceito da palavra “concupiscência”. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal do
Novo Testamento, a
palavra significa expressamente “desejos físicos”. Por isso, deixe claro que o
termo significa a expressão dos desejos lascivos que assediam a mente humana. É
a velha natureza manifestando as ações do “velho homem”, suas piores ações e
abominações. É uma tragédia quando as obras da carne dominam e tomam o lugar de
toda a pureza, retidão e santidade.
Quem domina a
mente humana?
Na luta
entre quem dominará a mente humana, se o Espírito ou a Carne, se percebe a
necessidade da mortificação da Carne. Algo que se torna possível somente por
intermédio do Espírito Santo. Quando não há mais a comunhão com Deus, o
compromisso de buscá-lo de todo o coração e mente, o ser humano se torna
incontrolável, sem qualquer referência de santidade. Por isso, a Palavra de
Deus nos diz que devemos levar “cativo todo entendimento à obediência de
Cristo” (2 Co 10.5). Permitindo que Ele seja soberano em nosso pensamento, vontade
e ação. Ora, Cristo é o Senhor em todas as áreas da nossa vida. Não há uma só
área que não deva ser dirigida e dominada por Ele.
Preservando o
Caráter
Não é
fácil preservar o caráter íntegro em Deus. Os convites são muitos, as propostas
são diversas e as tramas realizadas são inúmeras para nos afastar do propósito
do Evangelho em desenvolver a vida segundo a perspectiva do Reino de Deus.
Infelizmente, não por acaso, assistimos muitos ícones, pessoas anônimas também,
degradarem o caráter que um dia foi forjado para glória de Deus. O apóstolo
Pedro nos mostra como isso acontece: “Porquanto se, depois de terem escapado
das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo,
forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado
pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da
justiça do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora
dado. [...] O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro
de lama” (2Pe 2.20-22). Esse processo
não começa da noite para o dia. Ele se dá paulatinamente, aos poucos. Quando
menos se percebe, “o cão voltou ao seu próprio vômito”.
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