Foto: Dayane Cristina
Imagine como a lagarta deve ficar
dentro do casulo? Deve ser apertado, não é mesmo? Mas é lá dentro que ela é
transformada em borboleta; é lá que suas asas são formadas; é lá que ela recebe
força para voar. E, depois que sai de lá, ela ganha liberdade, pode voar por
lugares altos. Pode, com suas lindas cores, formas e tamanhos, embelezar os
campos, pousar nas mais belas flores, enfim, poder seguir o caminho que Deus
preparou para ela.
Lá no casulo, a lagarta não sabe
o que vai acontecer nem como vai acontecer. A única coisa que ela pode fazer é
esperar o processo da natureza terminar, para depois voar.
Não sei se você já observou, mas
o casulo é muito fino, leve. Quando era criança, ficava reparando nos que
ficavam pendurados nas árvores. São bem frágeis! Aí, eu lhe pergunto: como eles
não caem, mesmo com a força do vento e da chuva? E como suportam o calor do
sol, sendo tão sensíveis? Quem segura a lagarta no casulo até ela ser
transformada e estar preparada para sair de lá? Só podia ser quem a criou, né?!
Deus! É Ele quem a protege do vento, da chuva, do sol e dos outros animais.
Assim também acontece com a
gente! O casulo em nossas vidas são as provações, as situações difíceis,
“apertadas”, pelas quais passamos. Enquanto passamos por esses momentos, não sabemos
o que e nem como vai acontecer. Então, nos resta confiar nAquele que está
“segurando”, controlando toda essa situação, e esperar o processo terminar.
Mas que processo é esse? O
processo da natureza no casulo é o mesmo de Deus em nossas vidas quando estamos
em situações “apertadas”! A nossa estrutura é mudada, ganhamos novas formas de
ver o mundo, novos pensamentos, novos sentimentos. Somos aperfeiçoados! “Tenha,
porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos,
sem faltar em coisa alguma” (Tiago 1.4).
Ah, outra coisa! Para uma
borboleta voar, ela precisa de força, e isso ela adquire dentro do casulo, pois
já sai de lá voando. Nós também precisamos de força para enfrentarmos o mundo,
e é na luta que a adquirimos.
E o que acontece depois que esse
processo de transformação acaba? Ganhamos a liberdade! Podemos seguir o caminho
que Deus planejou para nós, podemos voar nas asas do Espírito Santo. Podemos
desfrutar de todas as maravilhas do Senhor!
Acontece que a borboleta pode
voar, mas ela é muito sensível (suas asas são super finas). O vento, a chuva, o
sol, os outros animais, até mesmo os seres humanos podem feri-la a qualquer
momento. Isso nos confirma ainda mais que ela é totalmente dependente da graça
de Deus para poder voar. Ela precisa estar sempre debaixo da proteção dEle para
viver.
Da mesma forma acontece conosco!
O Senhor nos tira do “casulo”, da provação, mas, mesmo sendo livres,
continuamos sendo sensíveis, e precisamos da proteção de Deus o tempo todo.
Devemos ser totalmente dependentes de Deus, pois o “vento”, a “chuva”, o “sol”
e os “animais” podem nos ferir a qualquer momento. E só conseguiremos
prosseguir, voar nas asas do Espírito Santo, se realmente colocarmos toda a
nossa confiança em Deus. “Quando passares pelas águas estarei contigo, e quando
pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te
queimarás, nem a chama arderá em ti” (Isaías 43.2).
Precisamos entender que Ele nos
segura quando passamos pelo “casulo” e nos protege quando saímos dele.
A lagarta, que antes dava passos
lentos, precisou passar por uma “peleja” para se transformar, mas agora pode
dar voos altos, com a permissão do Pai, que está a todo tempo prestando atenção
nas batidas de suas asas!
:: Dayane Cristina
[@dayanecristinan]
Fonte: http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/toda-borboleta-ja-passou-por-um-casulo/
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