Na vida espiritual, não basta começar bem; devemos continuar e
terminar bem. Entre as muitas biografias registradas na Bíblia, encontramos em
2 Crônicas 26 a história de um homem que reinou 55 anos em Jerusalém. A sua
carreira começou aos 16 anos, animado, sincero, fazendo o que era reto aos
olhos de Deus. Seu nome era Uzias. Ele dedicou-se a buscar o Senhor, e Deus o
fez crescer e prosperar em todas as áreas do seu governo. O seu nome atravessou
fronteiras, de maneira que até no Egito se falava da prosperidade do rei Uzias.
O seu governo voltou-se à agricultura, e ele fez também um projeto de
irrigação, fazendo crescer nos vales o numero dos lavradores e vinhateiros.
Uzias apoiou grandemente a pecuária e o numero do gado se
multiplicou. Escolheu homens destros nas armas e formou um forte exército com
307.500 soldados habilitados para guerrear. Também foi cuidadoso na preparação
das armas para o uso dos seus
comandados, mandando produzir escudos, lanças, capacetes, couraças, arcos,
fundas para atirar pedras, um verdadeiro arsenal. Fabricou ainda máquinas,
inventos de engenheiros que, colocados nas torres e cantos da cidade, atiravam
ao longe flechas e grandes pedras. Eram
os canhões da época. Porém, após a fama de Uzias crescer, ele se sentiu tão
forte que não mais observou os limites de Deus. Exaltou-se o seu coração até se
corromper e transgredir contra o Senhor seu Deus. Sua força e sua personalidade
também interferiram no domínio do santuário. O rei não respeitou o sacerdote de
Deus; sentindo-se superior, entrou onde não lhe competia. Deus o havia
abençoado grandemente, mas a sua exaltação o levou a transgredir contra Deus.
Com o caso de Uzias, aprendemos que Deus tem grandes planos para abençoar
nossas vidas – podemos crescer nas áreas da economia, intelectual, patrimonial,
política, social etc –, mas o homem tem que compreender seus limites, seu
domínio.
FONTE: http://www.cpadnews.com.br/mp_digital/mp_1569/#2/z
PR. JOSÉ WELLINGTON BEZERRA DA COSTA
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