Sansão

•13.1-16.31 A história de Sansão é a última nos ciclos dos juízes Seu futuro
era grandemente promissor. Era nazireu desde o ventre materno, e seu nascimento
foi uma dádiva sobrenatural aos pais estéreis; assim como o grande juiz

•13.1 Tendo os filhos de Israel tomado a fazer o que era mau. A fórmula
introdutória usual é especialmente abreviada lcf 2.11-19)
entregou nas mãos dos filisteus. Ver 2.14; 1 Sm 12.9.
13.2-25 Da mesma maneira que Gideão 16.11-24). os pais de Sansão não reconheceram
o Anjo do Senhor. Viram um fogo milagroso e depois temeram as conseqüências
de terem visto o Anjo do Senhor. Esses paralelos notáveis suscitam
a pergunta se Sansão não viria a ser um juiz tão grande como Gideão
13.1-16.31. nota). Três vezes as exigências do nazireado foram definidas antes
mesmo de Sansão nascer (vs. 4-5,7,14). Essa repetição ressalta a sua importância.
•13.2 estéril. A mãe de Sansão era estéril. assim como Sara, Rebeca, Raquel
(Gn 16.1; 25 21. 29.31) e a mãe de Samuel (1Sm 1.2.5; Jz 13.1-16.31, nota).
13.3 o Anjo do SENHOR. Ver 2.1; 6.11-24; 13.1-16.31. nota; "Anjos", em
Zc 1.9.
•13.5 nazireu ... desde o ventre de sua mãe. Para o contexto histórico, ver
Nm 6 1-21. Normalmente, o voto do nazireado era tomado por um determinado
período de tempo e não desde o nascimento (13.1-16.31. nota).
13.6 sua aparência era semelhante à de um anjo de Deus. Ela deixou de
reconhecer que era realmente o Anjo do Senhor (6.22; 13.16)
•13.15 prepararemos um cabrito. Repetiram a hospitalidade de Gideão
(619)
13.17 Qual é o teu nome. Jacó fez a mesma pergunta (Gn 32.29).
•13.19-22 Esses incidentes formam um paralelo com aqueles na vida de Gideão
(6 20-22)
13.24 o menino cresceu, e o SENHOR o abençoou. Apesar da bênção divina,
Sansão era fraco na fé 113.1-16.31, nota), em contraste com Samuel (1Sm
2.26; 3.19) e com Jesus llc 2.52)
13.25 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota.
•14.1-15.20 Imediatamente, depois de entender que o Senhor estava com
Sansão e que o Espírito começava a se mover nele (13.25). o leitor é informado
de que Sansão procurou uma esposa dentre os filisteus (14.1-2). Nessa seção, é
revelado que Sansão tinha forças prodigiosas, capacidades poéticas, orgulho e
mau gênio intensos. A narrativa gira em torno da busca e da perda da esposa filistéia
e das conseqüências tanto para a Filístia quanto para Sansão. No decurso
desses eventos, Sansão violou o voto do nazireado ao tocar num animal morto
(14 8-9) e ao beber vinho (v. 10). Tudo que lhe restava fazer nesse sentido era cortar
os seus cabelos. Três vezes o Espírito do Senhor veio sobre ele e ele matou os
seus inimigos. Liderou Israel durante vinte anos (15.201. Normalmente. esse seria
o fim da narrativa. Sansão, no entanto, continuava a se deixar desviar por mulheres
estrangeiras e a história termina com a narrativa da sua morte como resultado
de seus próprios feitos (cap. 16)
•14.2 uma mulher ... dos filisteus. Os israelitas não deviam casar com mulheres
estrangeiras (3.1-6; 14.3; Dt 7.3-4; 1Rs 11.1-6; Ed 9-1 O).
•14.4 isto vinha do SENHOR. Embora o desejo de Sansão fosse pecaminoso,
Deus o usou visando seus próprios propósitos de exercer o juízo contra os filisteus
•14.6 Espírito do SENHOR.
•14.8-9 o corpo do leão. Parte do voto nazireu incluía evitar a mínima aproximação
a um cadáver (Nm 6.6). Sansão tocou no cadáver, o que já anularia o seu
voto. Não contou aos pais. À primeira vista, imaginaríamos que ele guardou segredo
visando o propósito de apresentar o seu enigma, mas também estava escondendo
a transgressão do seu voto.
•14.10 fez ... um banquete. Num banquete destes, o vinho era normalmente servido.
Mas Sansão, como nazireu, estava proibido de beber vinho 1131-16.31,
nota; 132-25. nota)
•14.19 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota
•14.20 Ao companheiro de honra. Esse não era um costume, mas uma tentativa
de um pai envergonhado em salvar as aparências (15.1-2). Até mesmo os filisteus
continuavam a referir-se a Sansão como "o genro do timnita" (15.6).
•15.1 nos dias da ceifa do trigo. Esse era um tempo de seca, quando, então,
os campos se queimariam facilmente (vs. 4-5).
sua mulher. Legalmente, era esposa de Sansão.
•15.2 a dei ao teu companheiro. Ver 14.20, nota.
•15.6 o genro do timnita. Ver 14.20, nota.
•15.13 amarraram-no com duas cordas novas. Ver 16.11-12.
•15. 14 o Espírito do SENHOR. Ver 3.10, nota; 14.6, 19.
•15.15 uma queixada de jumento, ainda fresca ... mil homens. Ver o paralelo
com Sangar, filho de Anate 13.31).
•15.1 B clamou. Essa é uma das duas únicas vezes que a narrativa diz que Sansão
clamou ao Senhor 116.28).
morrerei eu, agora, de sede. Assim como os israelitas que presenciaram milagre
após milagre no deserto, Sansão queixou-se a Deus. O paralelo é marcado
pelo clamor por água e pela maneira milagrosa de Deus fornecê-la (v 19; Êx
17.1-7; Nm 20.1-131. Tanto Israel quanto Sansão queixavam-se a Deus, mas
ele, na sua misericórdia e compaixão, supriu as suas necessidades IJz10.10-161
•15.20 vinte anos. Normalmente, essas palavras assinalariam o fim da história,
mas não neste caso (14 1-15.20, nota). Assim como Jefté (12.7), Sansão não
dirigiu Israel durante uma geração inteira (quarenta anos) assim como tinham feito
os juízes anteriores.
•16.1-22 Esse relato contém duas histórias paralelas que demonstram o desejo
que Sansão tinha pelas mulheres, sua força prodigiosa e os esforços que os
filisteus fizeram para prendê-lo. As contínuas violações da aliança por parte de
Sansão foram julgadas por Deus; os filisteus o prenderam e o cegaram (vs.
21-22) As tentativas de Dalila para enganar Sansão revelam quão tolo ele era
por ainda ficar com ela. É ainda mais estranho que o Espírito de Deus tenha se
apartado dele somente quando foram cortados os seus cabelos e não nalgum
momento anterior das suas violações da aliança. Deus teve paciência com Sansão
até desaparecer o último sinal do seu voto e foi então que ele o julgou.
•16.1 uma prostituta. Sansão violou novamente a aliança 1142).
•16.11 cordas novas. Ver 15.13.
•16.15 Como dizes. Ver 14.16-17.
•16.17 desde o ventre de minha mãe. Ver 13.5.
se vier a ser rapado. Sansão sempre desconsiderara os demais aspectos
do seu voto (13.1-16.31, nota). Sua verdadeira força era o Espírito do Senhor(v. 20)
•16.20 o SENHOR se tinha retirado dele. O Espírito do Senhor já não lhe dava
forças (13.25; 14.6,19; 15.14) Assim como Saul (cf Is 16.14 com 1Sm 15.23),
Sansão perdeu o poder do Espírito porque desobedeceu. Deus era a sua força e
não alguma magia associada com seus cabelos compridos.
•16.23 Nosso deus nos entregou. Deus é o Juiz que permitia que opressores
maltratassem seu povo por causa do pecado deste (v. 20); não foi o poder dos deuses
das nações que as capacitou a vencer Israel (2.14-15).
16.28 SENHOR Deus. A petição final de Sansão é tirar vingança pela perda da sua
vista. O escritor não comenta esse motivo. Deus, na sua graça, respondeu à oração

e permitiu que Sansão matasse os inimigos de Israel (10.10-16; 15.18-19).

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