A Consciência da Necessidade (Jo 4.15-18)
/.
O pedido urgente. “Disse-lhe a mulher: Senhor, dá- me dessa água, para
que eu não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la.” A mulher ainda não havia
percebido o âmago do ensino de Jesus. Nem sequer sonhava que Ele, falando sobre
“água”, queria dizer algo diferente daquilo que ela carregava no seu cântaro.
Ela ainda não percebera nada além dos seus desejos físicos e de suas
necessidades diárias. Começou a sentir a convicção de que aquele estranho
talvez a pudesse livrar da sua vida exaustiva de ter de caminhar ate o poço com seu
cântaro pesado. Seria um alívio ter a água bem à mão! Embora não tivesse
compreendido o inteiro significado do dom prometido, entendeu, pelo menos, que
se lhe oferecia uma grande vantagem - e seu desejo foi despertado.
2. Unia declaração perscrutadora. Agora, Jesus leva
a mulher a dar um passo adiante, despertando seu sentimento de necessidade
espiritual. Faz com que ela se recorde de sua vergonhosa vida de pecados para
que, esquecendo- se da água do poço de Jacó, lenha sede daquilo que a aliviaria
da sua vergonha c miséria. ‘‘Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem
cá. A mulher respondeu, c disse: Não tenho marido; porque tiveste cinco
maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade”.
Jesus
trata do assunto do pecado a fim de que a mulher veja a causa da sua
infelicidade. A nova vida deve começar com base na veracidade c na honestidade.
O passado tem que ser enfrentado, por mais desagradável que seja, e o lixo da
vida anterior deve ser varrido para longe.
Pearlman, Myer
PHAj João, o Hvangelho do Filho de Deus.../
Myer Pearlman - l.ed. - Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995. p. 236. cm. 14x2 1 ISBN 85-263-0025-3
Almir Batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário