Atributos de sua asseidade



Entre os vários atributos da Divindade, dois desses atributos conferem ao Espírito Santo, bem como as demais Pessoas da Trindade, qualidades que só pertencem à Divindade. São denominados pelos teólogos como atributos incomunicáveis.
Esses atributos são propriedades qualitativas, jamais adquiridas ou acrescentadas, mas pertinentes a Ele eternamente, porque possui imutabilidade inata. Mas o que é isso? Ora, imutabilidade inata refere-se a sua capacidade de permanecer o mesmo o tempo todo, porque é próprio de sua natureza divina.
Significa que Ele está livre de toda e qualquer mudança (Ml 3.6), e que não aumenta nem diminui, nem cresce nem está sujeito a decadência. Sua imutabilidade não significa que Ele não se mova como uma estátua, mas significa que Ele permanece para sempre o mesmo. Nem o tempo nem o espaço o imobilizam, nem o atingem. É um atributo que pertence às três Pessoas igualmente (Rm 1.23; Hb 1.11).

Outro aspecto qualitativo da Divindade é a sua eternidade (Hb 9.14). É uma qualidade pertinente à Divindade. Mais uma vez o autor da Carta aos Hebreus identifica o Espírito como “Eterno”. Significa que Ele transcende a todas as limitações temporais. Ele é atemporal. Existem dois outros termos ligados à eternidade que podem ilustrar e aclarar ainda mais essa qualidade da Divindade que são: a infinidade e a imensidade.

Em relação à infinidade, entende-se que sua existência não tem fim. Nada confina o Espírito Santo no espaço, nem o retém no tempo. E ninguém pode confinar o Espírito num espaço. Ele não pode ser medido, nem se pode dar extensão ao Espírito Santo.

Em relação à imensidade do Espírito, sabemos que ela deriva da eternidade de Deus. Ora, se Ele é impacial (não limitado ao espaço), também é atemporal. Ele está acima do espaço e do tempo, porque não tem qualquer sinal de físico.
Ele possui uma grandeza incomensurável. Sua grandeza não é estática, nem aumenta, nem diminui. Sua imensidade está em toda a criação. Ele não se divide, nem se fraciona em partes, mas pode estar em todo lugar por inteiro ao mesmo tempo com todo o seu Ser (Sl 139.7-12). Os homens são espíritos corporizados e, portanto, limitados no espaço. Nem aos anjos nem aos homens lhes é atribuída essa qualidade de “imensidade”. Pelo contrário, tanto anjos como homens ocupam lugares definidos no espaço, visto que não podem estar em toda parte e encher todo lugar. A plenitude pertence, de fato, única e exclusivamente à Divindade (Sl 97.1-12). 

FONTE: RETIRADO DO LIVRO MOVIMENTO PETENCOSTAL AS DOUTRINAS DA NOSSA FÉ. Todos os direitos reservados. Copyright © 2011 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina. Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite o site: http://www.cpad.com.br



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