“Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior
do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia”
(Lc 17.24).
O Sermão Profético de Jesus, de caráter escatológico, é
encontrado nos escritos de três evangelistas: Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 17 e
21. Nesses três Evangelhos, Jesus alerta para a o caráter repentino de sua
vinda. Será numa rapidez tão fulminante que Ele compara ao relâmpago que fuzila
de um lado para outro. E também alerta para o fato de que, por ser súbita, será
inesperada, de tal forma que, antes da sua ressurreição, nem os anjos nem Ele
próprio sabiam, mas tão somente o Pai (Mt 24.36). Evidentemente, após a
ressurreição, Jesus retomou toda a sua glória e o exercício pleno de seus
atributos divinos, e passou a ter domínio de todos os fatos, eventos e aspectos
relativos à sua pessoa. Após a ressurreição, Ele demonstrou essa condição: “E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: E-me dado todo o poder no céu e na
terra” (Mt 28.18).
I - A Vinda
de Jesus será Repentina
1. Como um
Relâmpago
Jesus prometeu a seus discípulos que haveria de voltar para
levá-los para onde Ele estivesse 0o 14.3). Ele declarou: “E dir-vos-ão: Ei-lo
aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais, porque, como o relâmpago ilumina
desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será
também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.23,24; Mt 24.27). Jesus advertiu
contra os falsos cristos e falsos profetas: “porque surgirão falsos cristos e
falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora,
enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24). Todos têm informação de quão grande é
a velocidade de um relâmpago. Não dá para ficar observando. É muito rápido,
como numa explosão. Diante dessa grande advertência, só nos resta orar a Deus e
vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus.
2. Como um
Ladrão
No mesmo sermão, Jesus chamou a atenção dos
discípulos para o inesperado de sua vinda, comparando-a com a chegada de um
ladrão para arrombar uma residência. Desde que o homem se rebelou contra Deus,
e deu lugar ao pecado e ao Diabo, a prática criminosa do roubo, do assalto e
dos furtos tem lugar no meio da sociedade. Os discípulos conheciam diversos
casos de arrombamento de casas. E sabiam que, em todos os casos, as vítimas
foram apanhadas de surpresa. Com o realismo dos fatos, Jesus valeu-se da figura
da vinda de um marginal para roubar uma família. “Mas considerai isto: se o pai
de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e
não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43).
E um alerta sobre a surpresa da vinda de Jesus, para estarmos
preparados para sua volta a qualquer instante. E também um alerta para termos
cuidado para nossa casa espiritual, ou nossa vida, não ser assaltada pelo
“ladrão”, que só vem para destruir tudo o que temos da parte de Deus: “O ladrão
não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (Jo 10.10a). Infelizmente, há
tantos que dão mais lugar aos interesses do ladrão destruidor do que àquEle que
veio para que tenhamos vida e vida com abundância” (Jo 10.10b). Mas Deus está
sempre avisando: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa;
se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã (Mc 13.35). O
“ladrão” está rondando nossas vidas, nossos lares, nossos casamentos, nossas
famílias, de maneira sorrateira e sutil. Muitos de nós colocam equipamentos de
segurança nas residências, prevenindo-se contra o ladrão, o marginal que
arromba casas. Mas grande parte não coloca a sua vida em segurança, no lado
espiritual, para esperar Jesus, que vem como um ladrão. Quando muitos
acordarem, já será tarde demais.
3. Ninguém
Sabe a Hora
Logo a seguir, em seu sermão profético, Jesus
ressaltou, em sua condição de Filho do Homem, que “o dia e hora” nem Ele sabia,
mas unicamente seu Pai (Mt 24.36). “Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem
os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). Essas
figuras, usadas por Cristo para comparar a surpresa de sua volta, certamente
são por demais suficientes para alertar os crentes quanto à necessidade
imperiosa de estar vigiando e orando para nao serem apanhados de surpresa.
Mesmo que depois de sua ressurreição, quando Ele retomou a sua glória, e tudo
pode, tudo sabe e está em todo o lugar, pois todo o poder lhe foi dado no céu e
na terra (Mt 28.18), Jesus fez questão de acentuar esse aspecto de sua vinda,
para que os discípulos e seguidores que haveriam de crer nEle não se
descuidassem. Pois, na realidade, no mundo, ninguém, em qualquer tempo e lugar,
jamais sabe ou saberá a hora e o dia da volta de Jesus.
O evangelista Marcos também escreveu sobre o
que Jesus ensinou quanto à necessidade da vigilância. Num texto pequeno de seu
Evangelho, vemos várias vezes a ênfase na vigilância necessária para esperar a
volta de Jesus. Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão
no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis
quando chegará o tempo” (Mc 13.32,33). Nesse texto, Jesus usa três verbos de
forma bem enfática quanto à maneira de esperar sua volta inesperada: olhai”,
quer dizer que o crente fiel deve estar atento ao que se passa a seu redor, em
termos de acontecimentos, eventos, comportamento humano e práticas que estão
ocorrendo a seu redor; “vigiai”, quer ízer estar alerta, não apenas olhando os
acontecimentos, mas em atitude de quem está percebendo o que se passa. Por
exemplo: quando a maior nação do mundo, os Estados Unidos, aprova o chamado
“casamento gay , e igrejas ditas evangélicas concordam e dão total apoio a esse
tipo de união que é considerada “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 2013), não
será um sinal de alerta para os fins dos tempos? Certamente sim.
O terceiro verbo é “orai”. Sem dúvida alguma, a oração é uma
pratica que o cristão sincero não deve deixar de lado nem um dia em sua vida.
Sem oração é impossível estar preparado para a vinda de Jesus. Lamentavelmente,
o que mais está faltando nas igrejas, nos ias presentes, é a vida de oração. Os
cultos de oração, via de regra, são pouco freqüentados. Há igrejas cheias de
bancos vazios quando a reunião é de oração. Enquanto isso, quando há “um cantor
de fora”, cobrando o que um obreiro não recebe durante o ano, o templo fica
pequeno. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado.
Mas a Bíblia alerta: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17).
II - Como Foi
nos Dias de Noé
Num dos seus discursos de caráter profético sobre a sua vinda
para arrebatar sua Igreja, Jesus tomou como exemplo para alertar seus
discípulos, o que se passou nos dias do patriarca Noé. “E, como aconteceu nos
dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem. Comiam, bebiam,
casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o
dilúvio e consumiu a todos” (Lc 17.26,27). Podemos perguntar: Haveria alguma
coisa errada em comer, beber e casar? De forma alguma. Sempre foram atividades
normais, na vida cotidiana de todas as pessoas, em todos os lugares.
1. Comiam e
Bebiam
Comer e beber são fatos normais e legítimos,
concedidos por Deus aos homens. Diz o sábio em Eclesiastes: “Eis aqui o que eu
vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo
o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias
da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção” (Ec 5.18). Esse sinal
da volta de Jesus é muito mais evidente nos dias de hoje. Nunca, em qualquer
época da História, os setores de vendas e fornecimento de alimentos e refeições
foi tão produtivo. A gastronomia é uma das atividades mais rentáveis e florescentes,
principalmente nas grande cidades. Existe até o “turismo gastronômico”, que
explora os setores de serviços das comidas típicas de muitas cidades no Brasil
e no mundo. Certo pastor dizia que “os crentes não bebem, mas comem demais”.
2. Casavam e
Davam-se em Casamento
Casar e dar-se em casamento também são decisões humanas do maior
significado, quando realizadas de acordo com a vontade de Deus. O Criador
deseja que cada homem, ao chegar à idade própria, procure casar-se, ter um lar
e uma família, ao lado de sua esposa. No seu plano para o ser humano na terra,
após criar o homem e a mulher, Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai
e a sua mãe e apegar- se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
Ele deseja o bem-estar do homem, e o casamento contribui para isso. “Goza a
vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus
te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção
nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol” (Ec 9.9). Com base
nesses textos, podemos dizer que nada havia de errado em si quanto a essas
práticas tão normais na vida dos povos e das pessoas em geral.
Notemos que Deus diz que o homem deve gozar a vida com a mulher
que ama. O movimento gay quer impor o famigerado arranjo do casamento gay”,
afrontando a Deus para sua própria condenação, numa total e absoluta afronta ao
plano divino para o casamento e para a sexualidade (Gn 2.24). Mas Deus deseja
que haja casamentos, famílias e uniões duradouras entre casais, conforme o seu
plano. No entanto, quando o casamento e a família tomam o primeiro lugar na
vida das pessoas, então há uma distorção no relacionamento do homem com seu
Criador. Era o que acontecia nos dias de Noé. E, nos dias de hoje, é o que
acontece de forma mais acentuada. Muitos homens colocam na sua vida conjugal a
razão de ser de suas vidas, e esquecem-se de Deus. Há ótimos pais de família no
mundo, que não deixam faltar nada para seus filhos e seu lar. No entanto, em
suas casas, há lugar para tudo e para todos, mas não há lugar para Deus.
Principalmente entre os lares abastados, de pessoas ricas, há de tudo o que se
pode pensar em termos de conforto e satisfação: veículos, equipamentos de
informática e de comunicação, televisores, internet, home theaters e outros
itens sofisticados. Mas não existe lugar para Deus. Casar, ter família, cuidar
dos filhos é da vontade de Deus. Mas desprezá-lo é atitude perigosa que levará
muitos, inclusive crentes, a ficarem na volta de Jesus.
3. A Corrupção
Era Geral na Terra
Além da corrupção moral e espiritual, nos dias de Noé, “encheu-
se a terra de violência” (Gn 6.11). Sem submeterem-se à Lei de Deus, entregue a
Moisés no Sinai, os povos do tempo de Noé viviam num clima de barbaridade
total. Nenhum tipo de lei podia frear suas inclinações violentas. A
criminalidade atingia níveis assustadores. A violência e a corrupção formavam
um quadro tenebroso e insuportável para se manter por mais tempo. A corrupção
não era regionalizada nem chamava a atenção para um determinado lugar, como
ocorre hoje, em algumas nações. Era generalizada. “E viu Deus a terra, e eis
que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a
terra” (Gn 6.12). A situação moral da humanidade chegou a um nível tão baixo e
tão terrível, que Deus resolveu tomar a decisão radical de destruir toda a
humanidade. O Dilúvio foi a resposta drástica de Deus à corrupção geral que
dominou o mundo dos tempos de Noé. Por sua misericórdia, como parte de seu
plano para a terra e o homem, Deus preservou Noé e sua família, e os animais,
salvando-os na arca.
A corrupção mundial que antecede a volta de Jesus tem alcançado
níveis extraordinariamente elevados. A violência, de igual modo, tem aumentado
ao longo dos anos. De acordo com o Instituto para a Economia e a Paz, com sede
na Austrália, o índice da Paz Global (GPI) indica acentuado aumento na
violência mundial, na ordem de 5%, de 2008 a 2013. Segundo esse órgão, mesmo
não havendo conflitos globais, como guerras mundiais, “aumentaram os
homicídios, as mortes causadas por conflitos civis, as despesas militares e a
instabilidade política. O país que mais chama a atenção é a Síria, que teve a
maior deterioração na história do GPI por causa da guerra civil em curso. A
seguir vem o México, onde as ferozes lutas entre os cartéis da droga provocaram
no ano passado o dobro do número de mortes violentas que aconteceram no Iraque
e no Afeganistão. Mas também a primavera árabe, os conflitos internos no
Paquistão e no Afeganistão, os protestos antiausteridade ocorridos na Europa
são alguns dos outros exemplos evidentes dessa tendência. Observando-se os
indicadores do GPI, verifica-se que em cerca de 110 países, do total de 162
aferidos, a paz foi virando fumaça nos últimos seis anos”.
Segundo esses órgãos, “em melhor situação encontra-se o Brasil,
ocupando o 81° lugar da lista. Nosso país encontra-se exatamente no meio da
classificação da violência no mundo. Os brasileiros vivem, portanto, uma
situação intermediária em relação às outras nações do mundo. Se não é possível
andar nas ruas com a mesma segurança que Islândia ou Dinamarca - que ocupam o
topo da lista - tampouco vive-se num estado de guerra civil e medo como Somália
e Afeganistão, nas últimas posições”.
III - Como Foi
nos Dias de Ló
1. Dias de
Intensa Corrupção
Os “dias de Ló” eram semelhantes aos “dias de
Noé”, em termos de visão materialista. A preocupação dos moradores de Sodoma,
Gomorra, Adama e Zeboim era: “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias
de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28).
Mas, no texto, podemos perceber algo que é omitido em relação aos dias de Noé.
Nestes, há a constatação de que, além de comerem e beberem, os contemporâneos
de Noé “casavam e davam-se em casamento” (Lc 16.27). Nos dias de Ló, não se diz
que eles “casavam”, mas que “comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e
edificavam”. A preocupação era semelhante com as coisas materiais, acrescidas
da intensa busca pelas riquezas, através das compras e vendas, ou de atividades
econômicas, agrícolas e também da construção civil.
Mas é notório que o casamento e a família não eram valorizados.
Sodoma e Gomorra são conhecidas, na literatura, mesmo na área secular, como
cidades-símbolo do homossexualismo exacerbado. Quando Ló, o patriarca, sobrinho
de Abraão foi morar em Sodoma, pôde perceber que a corrupção era terrível
naquele lugar. Pedro diz que Deus “condenou à subversão as cidades de Sodoma e
Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem
impiamente; e livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens
abomináveis” (2 Pe 2.6,7). Era tão agressiva a prática da homossexualidade, que
os moradores de Sodoma não podiam saber que homens de fora estavam visitando a
cidade. Sem saber, eles quiseram atacar a casa de Ló, para terem relações
sexuais com os anjos, imaginando que seriam dois rapazes de boa aparência. “E chamaram
Ló e disseram-lhe: Onde estão os varões que a ti vieram nesta noite? Traze-os
fora a nós, para que 05 conheçamos” (Gn 19.5 - grifo nosso). O verbo
“conhecer”, no caso, refere-se a ter relações sexuais.
Ao que tudo indica, Sodoma era a principal cidade da região, e
liderava a corrupção contra Deus, competindo com Gomorra: “Ora, eram maus os
varões de Sodoma e grandes pecadores contra o Senhor” (Gn 13.13). Quando Deus
resolveu destruir aquelas cidades malditas, três anjos foram enviados a Abraão,
que habitava próximo dali.
2. Os Dias
Atuais Superam em Corrupção e Violência
Os “dias de Ló” são emblemáticos e sinal para
os dias em que vivemos. O movimento homossexual, ou LGBT, ganha espaço na mídia
como nunca; em países do “primeiro mundo”, como Estados Unidos, Holanda,
Dinamarca, Suécia, Finlândia, Inglaterra, França, Portugal, Espanha e em
outros, de outras nações, o apoio e a aprovação da “união civil de pessoas do
mesmo sexo”, ou do “casamento igualitário”, ou ‘homoafetivo”, tem tido o
respaldo dos governos e dos judiciários. Em nosso Brasil, nunca houve tanta
visibilidade quanto ao apoio oficial à união homossexual, condenada pela
Palavra de Deus de forma clara e institucionalizada.
Em nosso país, a iniqüidade não só está sendo
praticada pelos pecadores. Está institucionalizada, em planos do governo. No
Brasil, depois do governo, que se inspira nos ideais comunistas,
marxistas-leninistas, já houve 12 milhões de abortos, em 12 anos! O Plano
Nacional de Direitos Humanos 3, comprova que a iniqüidade é oficializada e tem
total apoio dos governos. Só para que se tenha ideia da corrupção moral, esse
plano oficial diz, em seu “Objetivo Estratégico VI:... n) Garantir os direitos
trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo por meio da
regulamentação de sua profissão”. Isso significa que, no programa oficial, o
governo considera a prostituição masculina ou feminina, como “profissão”. Desse
modo, uma prostituta ou um prostituto é visto como no mesmo nível de um médico,
um advogado, um professor, um comerciante, um vendedor, etc.
Em seu Objetivo Estratégico V, o Plano Nacional de Direitos
Humanos prevê “Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de
gênero [...] a) Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de cultura de
respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a
visibilidade e o reconhecimento social, d) Reconhecer e incluir nos sistemas de
informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas
por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, com base na
desconstrução da heteronormatividade”. E uma aberração inominável. Esse
objetivo maligno tem por meta destruir a família tradicional, constituída de pai,
mãe e filhos, como Deus instituiu. “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem
de Deus o criou; macho e fêmea os criou. [...] Portanto, deixará o varão o seu
pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27;
2.24).
Além disso, o governo criou outro documento oficial: “Plano
Nacional de Educação”, que não foi aprovado no Congresso, mas foi encaminhado
para ser apresentado para discussão, em audiências públicas, nos municípios,
por todo o país. Nesse documento também há proposta satânica, que reflete a
iniqüidade que domina o homem pós- moderno, por influência ou determinação
governamental. Esse plano é tão perigoso que, com a tal “ideologia de gênero”,
afirma que nenhum ser humano nasce com sexo. Nasce “assexuado”! Ou seja: ninguém
nasce homem ou mulher. Não tem sexo, mas o “gênero é neutro”! Quando nasce um
bebê, segundo esse famigerado plano, ele não tem sexo, não é menino ou menina.
Deve ser chamado apenas de “criança”.
E um plano de educação tão diabólico, que despreza a anatomia do
corpo humano. No menino, há os órgãos genitais masculinos, como pênis,
testículos, próstata, etc.; na menina, há os órgãos genitais femininos, como
vagina, vulva, ovários, trompas, etc. O plano de educação despreza tais
componentes da anatomia do corpo; também despreza a genética, que demonstra que
o homem tem cromossomos masculinos (XY) e que a mulher tem cromossomos
femininos (XX). Nesse plano iníquo, toda essa informação científica é
desprezada sem o menor pudor! Os ideólogos desse plano maligno dizem que “o
gênero é neutro” quando se nasce, e a pessoa “escolhe o gênero que deseja ter”.
E uma prova inequívoca de que a iniqüidade está se multiplicando de forma
avassaladora, para ser imposta nas escolas, a ideia diabólica, até a crianças
de 3 anos de idade, que precisam ser doutrinadas no ensino de que ninguém tem
sexo.
Como se percebe, o governo prevê, nesse projeto monstruoso, que
a família não deve ser vista apenas como pai, mãe e filhos, mas dois homens ou
duas mulheres, homossexuais, com doção de filhos, se torne uma família, mesmo
sem a identidade do pai ou da mãe, conforme o caso. E isso que o governo quer
ver continuar - verdadeira abominação aos olhos de Deus. Dentro dessa ideia
satânica, até os nomes de “pai” e “mãe” estão sendo eliminados dos documentos
oficiais.
3. A
Destruição Súbita dos que Praticam Abominações
Nos dias de Noé, a depravação humana era
global. Nos dias de Ló, certamente a corrupção aumentava, mas, de modo
localizado, Sodoma, Gomorra e cidades vizinhas ultrapassaram os limites da
longanimidade de Deus. Os ímpios daquelas cidades jamais imaginavam que seriam
aniquilados por uma catástrofe de tamanha letalidade. Na verdade, quando Deus
mandou fogo dos céus, eles não tiveram como escapar. Todos foram mortos. “Mas,
no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a
todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar” (Lc
17.29,30). A saída de Ló da área que seria devastada pelo cataclismo é uma
figura do arrebatamento da Igreja. Enquanto Ló estava na cidade, os anjos não
puderam dar início à catástrofe mortal. Mas quando ele e sua família já estavam
em segurança, “choveu do céu fogo e enxofre” e todos os habitantes daquelas
cidades foram destruídos. Ló escapou com sua família, mas sua mulher teve
saudade de Sodoma, olhou para trás e foi petrificada diante dos olhos do esposo
e das filhas (Gn 19.26). No seu sermão profético, Jesus tomou o exemplo da
esposa do patriarca, e concluiu, dizendo: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc
17.32).
Da mesma forma, após o arrebatamento da Igreja, terá início, na
terra, o período da Grande Tribulação. Haverá uma “falsa paz”, tipificada no
cavaleiro do cavalo branco (Ap 6.2), na abertura do primeiro selo; seguido de
uma grande guerra mundial, tipificada pelo cavalo vermelho (Ap 6.4), na
abertura do segundo selo, que resultará numa escassez em nível global (Ap
6.5,6) quando for aberto o terceiro selo. Em conseqüência, haverá uma
mortandade sem precedentes em toda a terra, tipificada no cavalo amarelo (Ap
6.7,8), ao abrir-se o quarto selo. No abrir do quinto selo, haverá um parêntese
sobre os mártires na Grande Tribulação (Ap 6.9-11), os quais serão salvos, mediante
sua morte pelos agentes do Anticristo (Ap 7.9-17). Quando o sexto selo for
aberto, a terra, que rejeitou a Cristo, experimentará o desencadeamento de
terríveis catástrofes, com terremotos, queda de meteoros, abalo no espaço
sideral, fenômenos no sol e na lua, e haverá grande desespero, a ponto de os
reis e os poderosos buscarem a morte apavorados (Ap 6.12-17).
FONTE DO ARQUIVO TIRADO DO LIVRO: 0 Final de Todas
as Coisas.
Elinaldo Renovato de Lima.
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