Extraído do livro: A obra da Salvação.
Autor da obra: Claiton Ivan
Pommerening.
A perseverança dos salvos é uma doutrina que está
presente em vários textos bíblicos e torna-se o repouso para a alma de todo
crente enquanto sua salvação eterna não está completa, pois, enquanto se
desfruta a salvação presente no mundo, vive-se na gloriosa esperança da
salvação futura, quer na vinda de Cristo ou pela morte do crente, ser
concretizada definitivamente. A Bíblia garante-nos a salvação em Cristo e a
certeza da salvação através do testemunho interior do Espírito Santo (Rm 8.16).
Como consequência, pode-se desfrutar da imensa alegria que os salvos têm
enquanto peregrinam nesta vida. Mas convém estarmos alerta porque a salvação
pode ser perdida em casos de apostasia e afastamento da fé em Cristo.
A
PERSEVERANÇA BÍBLICA
Perseverança provém da palavra grega
proskarteresis e tem a ideia de constância, paciência e persistência cristã em
tempos de tentação, aflição, angústia, provação e provocação e, mesmo assim,
continuar inflexível e firme na fé em Cristo, esperando e dependendo
pacientemente dEle em tudo e para tudo. Trata-se de uma capacidade divina para
resistir ao dia mau (Ef 6.13) em que, “mediante a fé, estais guardados na
virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo” (1
Pe 1.5). Outra palavra utilizada é plerophoria, que significa “plenitude de
convicção e confiança”.
A perseverança traz embutida a ideia de que o
salvo deve esforçar-se para não perder a sua salvação. Por isso, a Bíblia
afirma que é “Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que
não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15). Satanás, o mundo e a
“concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” (1 Jo
2.16) servem de constante tentação para afastar o crente do lugar que ele ocupa
em Cristo. Por isso, devemos constantemente vigiar e orar para não cairmos em
tentação (Mt 26.41), pedindo a Deus que nos guarde em sua benignidade e verdade
(Sl 40.11). Quanto a esse assunto, Armínio escreveu que:
A respeito da perseverança dos santos [...] as
pessoas que foram enxertadas em Cristo, pela fé verdadeira, e assim têm se
tornado participantes de seu precioso Espírito vivificador, dispõe de poderes
suficientes [ou forças] para lutar contra Satanás, contra o pecado, contra o
mundo e a sua própria carne, e para obter a vitória sobre esses inimigos, mas
não sem a ajuda da graça do mesmo Espírito Santo. Jesus Cristo, também pelo seu
Espírito Santo, as auxilia em todas as tentações que enfrentam, e lhes
proporciona o pronto socorro de sua mão; também entendo que Cristo as guarda
não as deixando cair, desde que tenham se preparado para a batalha, implorando
a sua ajuda, e não querendo vencer apenas por suas próprias forças.179
A expressão “uma vez salvo, salvo para sempre”
não tem apoio concreto nas Escrituras. Caso assim fosse, não precisaria haver
nenhum esforço para a pureza e a santidade, e isso atestaria contra a bondade
de Deus de conceder o livre-arbítrio aos seres humanos (Sl 25.12; Pv 3.31; Mc
13.22). Assim, a perseverança é iniciada e garantida por Cristo até o dia final
(Fp 1.6) e conquistada pelo crente em cooperação e sujeição a Ele (2 Pe 1.10).
Aos crentes que perseverarem há a promessa e a esperança de serem conservados
até o fim (1 Co 1.8).
Embora o crente conte com a ajuda do Espírito
Santo para perseverar na fé, algumas providências precisam ser tomadas para que
essa ajuda seja efetiva na vida. São elas:
Cultivar uma vida de oração (Ef 6.18; Mt 26.41)
que submeta e confesse a Cristo as tentações e aflições da vida e busque nEle a
ajuda necessária para vencer;
Manter o coração e a mente sob o escudo da fé,
que desfaz as investidas de Satanás (Ef 6.16);
Desenvolver uma dependência de Deus em todas as
situações, quer favoráveis ou não (1 Ts 5.18); essa dependência leva à
humildade, que pode livrar da queda e do tropeço (Pv 29.23);
E, por fim, cultivar a esperança que manterá os
olhos em Cristo e na eternidade (1 Co 13.13).
O crente precisa ter o firme propósito de
perseverar nos caminhos do Senhor, pois,
para resistir ao Diabo (Tg 4.7), ele terá de ter essa firmeza; caso contrário,
será vencido pelas astutas ciladas do maligno (Ef 6.11). Os sofrimentos e as
provas do cristão podem ajudá-lo a produzir nele essa perseverança (Rm 5.3) —
desde que as provas sejam aceitas como uma possibilidade de crescimento
espiritual. Pedro foi duramente provado pelo Diabo ao negar Jesus, mas o mestre
intercedeu por ele para que não desfalecesse na fé (Lc 22.31-32). “E não
somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a
tribulação produz a paciência [ARA- perseverança]; e a paciência, a
experiência; e a experiência, a esperança. E a esperança não traz confusão” (Rm
5.3-5a). Portanto, temos para com o Pai um intercessor para ajudar-nos a
perseverar na fé (1 Jo 2.1), mesmo que as provas sejam aparentemente
impossíveis de serem vencidas.
O PERIGO
DA APOSTASIA
Apostasia é dar às costas àquilo em que se creu
um dia em relação ao que a Bíblia ensina; é negar, renunciar e distorcer
propositadamente o ensino bíblico de forma a colocar e mesmo ensinar algo
contrário em seu lugar. A Bíblia ensina que a apostasia tem sua origem na
obediência a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1), bem
como na introdução furtiva de homens que torcem o conteúdo bíblico e, de alguma
forma, negam a pessoa ou obra de Cristo (Jd 4; 2 Co 11.13-14; 2 Pe 2.1). Ela
pode acontecer parcialmente quando se renunciam algumas ideias ou doutrinas,
ou, então, totalmente, quando se renega todo o conteúdo bíblico e a fé cristã.
A apostasia sempre estará relacionada com rebelião contra Deus.
O crente pode pecar por ignorância, por
negligência, por fraqueza e por malícia. Esta última é a pior forma, pois pode
levar à perda da salvação, já que significa falta de fé, fere a pessoa de
Cristo e é indício de apostasia (como Judas, Ananias e Safira).
Apostasia não pode ser confundida com heresia.
Esta é caracterizada pelo desvio, ainda que sutil, de uma crença aceita como
doutrina; já a apostasia é o abandono da fé outrora professada, rejeitando seus
dogmas e suas obrigações religiosas. Portanto, a apostasia será sempre mais
grave que a heresia. A heresia pode ser imperceptível para quem não estiver
atento; ela é sorrateira para os inadvertidos e sutilmente aliciadora da fé
correta; já a apostasia é escrachadamente vergonhosa, antibíblica e de fácil
percepção. A heresia sempre conservará muitos elementos da verdade bíblica, mas
infundirá distorções sutis; a apostasia conservará pouco ou nada de verdade e
claramente será entendida como mentira. Por exemplo, uma pessoa que abraçou o
islamismo apostatou da fé cristã; já uma que é adepta da Teologia da
Prosperidade foi enganada por uma heresia, pois esta contém elementos da
verdade bíblica misturada com ênfases em textos bíblicos fora de contexto.
Alguns exemplos bíblicos de apostasia são os
anjos caídos que “não guardaram o seu estado original” (Jd 6 – ARA), e Satanás
que “não se firmou na verdade” (Jo 8.44) e nele foi “achada iniquidade” (Is
14.13-14); a apostasia de Adão, que, mesmo em seu estado perfeito, preferiu dar
as costas ao mandamento divino (Gn 3); a apostasia de Israel que, por muitas
vezes na história, apostatou do Deus verdadeiro e correu atrás de ídolos (Is
1.5-6);180 a apostasia de Judas que traiu Jesus; o caso de Himeneu e Alexandre
(1 Tm 1.19-20); e a apostasia dos crentes descrita por Paulo: “Porque virá
tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos,
amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e
desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (2 Tm 4.3-4).
Os crentes não estão impedidos de apostatarem da
fé, ou ainda de serem tentados, de pecarem, e de sofrerem as consequências do
pecado e da perdição eterna. A apostasia é permitida diante do livre-arbítrio e
da possibilidade de escolhas do ser humano. Isso não significa que o crente vá
ficar com medo a ponto de ter uma vida neurótica; ele também não pode
desenvolver um excesso de confiança de salvação a ponto de tornar-se
negligente; significa, sim, que ele deve vigiar e orar para não cair em
tentação (Mt 26.41), para manter-se firme na fé e confiar na força do Espírito
Santo, que lhe capacita a perseverar (Rm 8.11). A Palavra de Deus, porém,
garante que jamais seremos tentados além de nossas forças: “Não veio sobre vós
tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do
que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais
suportar” (1 Co 10.13).
Embora os crentes possam apostatar da fé, isso
não significa que estarão condenados para sempre, pois isso atestaria contra a
bondade e a misericórdia de Deus. Caso se arrependam e abandonem a prática,
podem juntar-se novamente ao povo de Deus, embora dificilmente um apóstata
venha a arrepender-se. A Bíblia não menciona nenhum caso de pessoas nessa
situação que se tenham arrependido; pelo contrário, ela afirma: “Porque, se
pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade,
já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hb 10.26). Essa mesma ideia é
corroborada em Hebreus 6.3-6 e pode apontar para uma possível perdição eterna
para o apóstata, não porque Deus não os aceita mais; entretanto, por causa da
dureza de seus corações, surge a impossibilidade de que eles se inclinem
novamente para Deus.
A possibilidade da perda da salvação é encontrada
em alguns textos bíblicos que apontam para isso, como, por exemplo, o
endurecimento do coração pelo engano do pecado (Hb 3.13) e a possibilidade de
ter o nome riscado do livro da vida ao pecar contra Deus (Êx 32.33; Ap 3.5).
Isso não tem nada a ver com a predestinação divina, mas, sim, com a capacidade
de escolhas que o ser humano faz. Assim sendo, nenhuma experiência de conversão
do passado é garantia de salvação permanente, mas, sim, a que provém de uma fé
viva e atuante (Mt 11.12) no presente.
Devido à força destrutiva do pecado, Satanás quer
cirandar com os crentes (Lc 22.31-32) e, diante de sofrimentos difíceis de
suportar (Jó 2.9), os crentes são tentados a abandonar a fé, o que leva à
possibilidade de eles perderem a sua salvação. Vejamos alguns motivos práticos
de apostasia:
• Por rejeição consciente e voluntária da pessoa
e da obra de Cristo (Jo 13.25-27);
• Por pecado voluntário, consciente e repetitivo
de maneira maldosa e que macula a imagem de Cristo no crente sem que haja
arrependimento (At 5.4-5; 8.20);
• E por ensinar doutrinas errôneas (2 Pe 2.1).
De forma mais clara, a apostasia sempre será algo
feito de maneira consciente, proposital, voluntária e maldosa contra a verdade.
“Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano
dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa
firmeza” (2 Pe 3.17).
SEGUROS
EM CRISTO
A segurança da salvação é gerada na mente do
crente na experiência de salvação, que é tão marcante e revolucionária que gera
essa certeza incontestável. Além dessa experiência espiritual e emocional que
gera certeza, o crente também crê por fé que, uma vez confessando a Cristo como
seu salvador, seu intelecto compreende, e o Espírito Santo testemunha em sua
consciência, pois “o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus” (Rm 8.16), gerando nele a certeza da salvação, que é como um
testemunho interior, a qual manifesta a segurança da salvação, que é garantida
por fé na graça de Cristo. Jesus disse que os seus ouviriam a sua voz, ou seja,
uma forma de ter certeza da salvação é o quanto se é capaz de ouvir a voz de
Jesus, “[...] e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (Jo 10.4).
É mediante a fé que estamos guardados “na virtude
de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo” (1 Pe
1.5); assim, resta- nos crer nEle; a parte dEle é guardar-nos. A
responsabilidade do crente é aproveitar-se continuamente dos meios da graça que
Deus proveu para seus filhos. O cristão não pode guardar a si mesmo; antes,
deve submeter-se ao poder imenso do Deus que nele habita e pode guardá-lo. Cabe
ao crente alimentar-se constantemente da Palavra de Deus para vencer as dúvidas
e apagar os dardos inflamados do maligno através do escudo da fé (Ef 6.16), rendendo-se
ao ministério do Espírito Santo para manter a comunhão com Deus através da
oração, para, assim, ter a mente ocupada com tudo aquilo que diz respeito ao
Reino de Deus (ver Fp 4.8).
A segurança da salvação não é oriunda de um
pensamento positivo e nem uma mera expressão de otimismo; é, antes, uma
persuasão divina causada pela atuação do Espírito Santo e que está em sinergia
com a fé do crente. Todavia, pode haver uma autoilusão quanto à certeza da
salvação, originada pelo convencimento hipócrita de se estar andando com Deus,
ou mesmo alguém pode ser enganado por demônios por estar na prática constante
de pecados grosseiros e deliberados. Nesse caso, a suposta certeza da salvação
deve ser comprovada por evidências externas de virtude moral e espiritual (1 Jo
2.3-6). Dessa forma, havendo testemunho interior do Espírito e evidências
externas, pode-se acalmar o coração quanto à salvação.
Alguns crentes vivem com certo pavor de terem
perdido ou de, no futuro, perderem a salvação. Isso, entretanto, demonstra que
eles não entenderam corretamente o que é a segurança da salvação. Esses crentes
olham para dentro de si mesmos e tentam descobrir se estão salvos pelas
evidências emocionais, quando, na verdade, deve-se olhar para o que a Palavra
de Deus diz (Rm 10.9-10). Quando esses crentes percebem que a conduta deles não
está de acordo com o que julgam ser a vida cristã e, então, encontram fraquezas
e falhas, sua certeza desaparece; todavia, eles julgam que seu comportamento é
correto, sentem-se seguros; entretanto, o que falta, na verdade, é crer de
coração na Palavra de Deus, que afirma que o sacrifício de Cristo é suficiente
para cobrir todos os pecados e também para libertar de falsas culpas que a
religiosidade tenta criar para amedrontar os crentes. “Se Deus ficou satisfeito
[em Cristo] e decidiu receber-nos, devemos alegrar-nos em crer que fomos
recebidos e descansar em sua Palavra.”182 Isso, contudo, não quer dizer que
“uma vez salvo, salvo para sempre”; apenas afirma nossa segurança em Cristo se
não apostatarmos da fé.
Embora o crente corra o risco de perder sua
salvação por causa de suas atitudes (2 Tm 4.7-8), a fidelidade de Cristo e a
certeza do cumprimento de suas promessas garantem que esse mesmo crente será
guardado e conservado (Jd 1) irrepreensível até a sua vinda (1 Ts 5.23-24).
Para ter a segurança da salvação, o crente precisa confiar no poder de Deus que
o livra de tropeçar e que o mantém irrepreensível (Jd 24-25). Na oração
sacerdotal, Jesus orou pelos discípulos e por aqueles que se haviam de salvar,
afirmando que Ele mesmo cuidaria deles: “e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão
de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é
maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai” (Jo
10.28,29).
A segurança em Cristo é afirmada na mente do
crente através da atuação do Espírito Santo em seu interior e na sua
consciência, como consequência da fé e do testemunho do Espírito Santo em sua
consciência. Isso garante que se viva na esperança e na certeza da confiança na
graça e na misericórdia de Deus e que o crente poderá partir desta vida sem
qualquer medo ansioso, ou pavor terrível ou temor da morte,183 pois encontrará
o Cristo ressuscitado esperando-o nas mansões celestiais.
Uma das melhoras consequências que alcançamos ao
aceitarmos a Cristo é que podemos ter certeza da salvação (Sl 51.12; Is 12.3; 1
Jo 5.13), pois agora não temos mais o peso da culpa e da condenação e somos
aceitos e amados por Deus e, assim, o efeito prático é que se pode viver uma
vida muito feliz e radiante (Lc 10.20).
Não podemos ter certeza da salvação a partir de
qualquer obra ou mérito próprio. Essa certeza é unicamente possível através da
confiança que o cristão tem em Cristo e em sua obra. Embora tenhamos a
liberdade de caminhar para onde quisermos e fazer o que quisermos, o Espírito
Santo age em nossa mente errante e convence-nos do pecado (Jo 16.8). Podemos
ser vacilantes, intemperantes e termos dúvidas, mas Ele prende cada um de nós
com laços de amor, trazendo-nos de volta ao aprisco (Lc 15.7).
Nem mesmo o sofrimento de Paulo levou-o a
desanimar ou diminuir sua confiança em Deus: “Por cuja causa padeço também
isto, mas não me envergonho, porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de
que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2 Tm 1.12). O verbo
que Paulo utiliza está no tempo pretérito perfeito composto, indicando um ato
de continuidade, ou seja, uma fé exercida no início, porém mantida firme
durante as duras provações e dúvidas inerentes à vida cristã. A afirmação
denota uma confiança contínua na fidelidade de Deus, tantas vezes experimentada
por Paulo. A expressão do apóstolo indica um conhecimento profundo (“eu sei”),
que é construído com um relacionamento íntimo e amoroso com alguém, no qual se
confia porque se construiu essa confiança e são conhecidas as suas ações e
pensamentos em seu favor.
O “Dia” final de Paulo é o momento em que
esperança e a fé — construídas aqui nesta vida quanto à certeza da salvação e
na tensão da caminhada cristã do “já agora” e do “ainda não” — fundir-se-ão no
horizonte eterno e alcançarão sua concretização final para a alegria de
multidões de salvos que estarão diante do Trono do Cordeiro, porque creram na
esperança da salvação que se tornou real: “Porque, em esperança, somos salvos.
Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o
esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos” (Rm
8.24-25).
Extraído
do livro: A obra da Salvação.
Por:
Claiton Ivan Pommerening.
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