Extraído do livro comentário bíblico pentecostal.
A consequência da introdução na criação do elemento estranho do pecado foi
que o mundo caiu em "ser vidão da corrupção" (Rm 8.21). O que
sujeitou a criação a esse estado de vaidade, ao mesmo tempo em que também dava
a razão da esperança, foi Deus. Quer dizer, com a maldição - "maldita é a
terra por causa de ti" (Gn 3.17)-veio a promessa da derrota de Satanás - "esta te ferirá a
cabeça" (Gn 3.15). (O tema da esperança vem à tona novamente em Rm 16.20).
Nesse entretempo, a
terra geme "com dores de parto até agora" (v. 22). A imagem de dores
de parto, usado em outros lugares para descrever as condições dos últimos dias
(Mt 24.8; Jo 16.21), é metáfora engenhosa porque transmite a sensação da dificuldade elos dias atuais e a esperança de que
há um fim definido em mira. Gemer também é usado para descrever a expectação
dos crentes (Rm 8.23), como também a maneira na qual o Espírito intercede em
favor elos santos expectantes (vv. 26,27).
O versículo 23 marca o retorno, depois da descrição elas
dimensões cósmicas da antecipação escatológica nos versículos 19 a 22, ao
assunto dos versículos 17b e 18:aantecipação dos crentes da glória futura em
meio ao sofrimento do presente tempo. Como o mundo inanimado, eles também gemem
enquanto esperam o fim desta era e a consumação plena da seguinte. Gemer expressa
profundo desejo pelo cumprimento das promessas de Deus.
A "adoção"/filiação descrita no versículo 23 é uma
esperança futura, em vez de ser, como no versículo 15, uma realidade presente.
Isto não é contraditório:
Já somos filhos e filhas, mas chegará o dia em que desfrutaremos desse estado em
sua inteireza.
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