1. Os
discípulos que procuram. “E
os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus.” A congregação de
João começou a deixá-lo; ele, no entanto, não sentiu ciúmes porque, afinal, foi
justamente esta obra de apontar às pessoas o Messias que viera fazer: “E
necessário que ele cresça e que eu diminua” (cf. Jo 3.25-30). O fiel obreiro
cristão conduz as pessoas a Cristo, e não a si mesmo.
2. A
pergunta perscrutadora. “E Jesus, voltando-se c vendo que eles o seguiam,
disse-lhes: Que buscais?” O Senhor não deixa que ninguém o siga
cm vão; mostrará o seu rosto àqueles que o seguem em sinceridade. Note que as
palavras "que buscais?” são um gracioso convite aos que o procuram, para
que abram o seu coração a Ele. Ele a todos pergunta: "Que buscais?” Estão
procurando verdade. poder, perdão, amor, paz, vitória, esperança, forças? Ele
pode nos oferecer tudo quanto buscamos e de que necessitamos. Além disso, a
pergunta é um desafio, no sentido de ver se estamos procurando as coisas
certas, porque ele procura discípulos sinceros e que entendam o que estão
fazendo.
d. A
pergunta tímida. "E eles disseram-lhe: Rabi (que, traduzido quer
dizer. Mestre), onde moras?” Apesar de se sentirem um pouco acanhados na sua
presença, os jovens ficaram tão impressionados cm seu primeiro contato com
Jesus que desejavam saber mais acerca dele; queriam saber o seu endereço,
visando a uma visita mais prolongada. Lição: não devemos nos limitar a uma
olhada passageira em Cristo; devemos saber onde Ele habita, para que nos receba
como hóspedes.
4. O
convite gracioso. "E
ele lhes disse: Vinde, e vede.” Este convite é a melhor resposta aos que
duvidam e aos interessados é o apelo à experiência. Podemos dar às pessoas uma
excelente receita culinária, c fazer grande esforço de descrever quão delicioso
é certo prato, mas nada se compara com levar o próprio ouvinte a experimentar a
comida por si mesmo. “Provai, c vede que o Senhor é bom” (SI 34.8)