Cuidado com o pecado da cobiça


PR. DOUGLAS BAPTISTA

O
 maior e mais perigoso inimigo do homem é ele próprio. Nossa própria carne e a natureza pecaminosa que em nós habita constituem um inimigo vicioso e enganoso. As três áreas de pecado que se encontram na raiz da queda de qualquer cristão são a imoralidade, a cobiça e o orgulho.
Comparados com isso os inimigos externos são fáceis de combater. A cobiça vem de uma insegurança com relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro. Em Mateus 6.24, Jesus ensinou sobre dois senhores, dentre os quais devemos escolher um: Deus e mamom. Mamom era o nome do deus pagão da riqueza e da prosperidade. Muitos cristãos têm caído na armadilha de Mamom e assim tornaram-se prisioneiros da cobiça.
Paulo ensina que a cobiça é idolatria. A Escritura esclarece que a cobiça, ou a avareza, é o amor ao dinheiro. E quando o homem ama o dinheiro torna-se refém da malignidade que está por detrás dele: "Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra; a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a cobiça, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência" (Cl 3.5-6).
Um cristão dominado pela avareza ou pelo desejo de acumular riquezas é insensato e delira em vãos pensamentos, Jesus deixou bem claro que "a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui"(Lc.12:15). Lamentavelmente, não são poucos os que acabam se perdendo por causa da cobiça.
A Bíblia registra diversos casos em que a ganância foi obstáculo para salvação, como nos casos do mancebo de qualidade (Mt 19.22), de Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5:1-5, 8-10), de Simão (At 8.18-23) e muitos outros. Infelizmente, o incentivo pela prática da cobiça tem partido do púlpito de diversas igrejas. Os crentes são atraídos por pseudos líderes a participarem de cultos cuja ênfase é a prosperidade financeira.
Para refutar tal conduta nociva em nossas igrejas, deixo para nossa reflexão as palavras de Paulo em sua carta a Timóteo: "os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1Tm 6.9,10).
Reflita nisto!
Douglas Roberto de Almeida Baptista


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