PR. JOSÉ WELLINGTON
Convido
o prezado leitor a meditar comigo no texto de 1 Reis 17.1, que diz: “Então
Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Assim diz o Senhor,
perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão
segundo a minha palavra”.
No
contexto histórico dessa passagem, a Bíblia revela que Israel enfrentava dias
difíceis. A nação estava dividida entre dois chefes militares: Tibini e Onri.
Nesse conturbado panorama político, os hebreus passaram a cultuar diversos
deuses e a idolatria acabou por aumentar não somente o pecado como também a
ignorância dessas pessoas. Mais tarde, Onri veio a falecer e seu filho Acabe sobe
ao trono. Este novo governante contraiu núpcias com uma noiva que não pertencia
à sua linhagem, não adotou seus costumes e nem reverenciava o Senhor. Ela
pertencia a outro povo e religião. A rainha trouxe consigo o seu próprio deus,
conhecido pelo nome de Baal, e aquela mulher manifestou o desejo de
transformá-lo em divindade nacional.
A
influência de Jezabel como primeira-dama fez com que a sua religião fosse
adotada por diversas pessoas; ela também conseguiu montar uma grande corte de
profetas. Costumo dizer que Jezabel era uma missionária de Baal.
Diante
dessa profunda crise, o Senhor levanta o profeta Elias no cenário nacional,
como um verdadeiro nômade. Não temos informações de sua família ou de quem eram
seus pais, pois a Bíblia não menciona nada a respeito. Diz apenas que ele
chegou e que era um homem de Deus.
Mesmo
sendo um anônimo, uma vez que ele não era portador de uma carta de
recomendação, não exercia o sacerdócio e nem era um profeta reconhecido na
época, Elias se apresenta de uma forma singular e revelava a Acabe a autoridade
de Deus em sua vida. Eu não sei como o profeta conseguiu uma audiência com o
rei, mas ele fica diante do monarca e entrega o aviso de que não haveria chuva.
Depois, ele vai embora.
Talvez
o rei Acabe estivesse habituado a escutar diversas mensagens, mas a mensagem
pronunciada por Elias era a Palavra de Deus, e não a de um homem. Elias era um
homem de Deus e por isso o Senhor fez cumprir a mensagem anunciada. Imagine: se
passaram três anos e seis meses sem chover. Mais tarde, Elias retorna e se
coloca diante do monarca, e a esta altura Acabe já o reconhece como profeta.
Elias lança um desafio a Baal, Aserá e seus profetas. Foi um desafio lançado a
toda a corte religiosa da época.
No
monte Carmelo, após a exibição dos seus opositores no intuito de fazer os
deuses se manifestarem, sem nenhum sucesso, Elias clamou ao Senhor para que
mostrasse que ele era seu servo e que Jeová era o Dono de todo o poder, e para
que isso acontecesse o Senhor deveria enviar fogo do céu. E essa manifestação
de poder não tardou, e logo o céu se abriu e o fogo desceu.
Nós
somos contemporâneos de uma época marcada por crises em diversos setores da
sociedade, assim como na época de Elias, mas eu quero dizer a você que, apesar
de todo esforço humano, a solução está na pessoa de Jesus, porque Ele detém
todo o poder no céu e na terra. O Senhor pode resolver a sua crise espiritual.
Busque a Jesus, pois Ele tem a solução para a sua vida.
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