Classe de Jovens - Lição 3 - O fruto de um trabalho zeloso

Retirado do livro:
A Igreja do Arrebatamento.
O Padrão dos Tessalonicenses para estes Últimos Dias.
Thiago Brazil.



Introdução
Paulo inicia o segundo capítulo de sua primeira epístola aos tessalonicenses destacando a natureza abnegada de seu ministério entre  aqueles  irmãos.  Mais  que  um  autoelogio  narcisista,      essa apologia paulina ao seu ministério pessoal — atitude que ele também toma ao escrever para outras igrejas (2 Co 12.11-21; Gl 6.14-18) — é um registro histórico do modelo inspirativo de ministro no cristianismo primitivo. Mesmo tendo vivenciado uma experiência extremamente traumática em Filipos (acusação de perturbação pública, prisão, açoite, detenção inapropriada, etc.),o apóstolo persistiu na obediência à visão que Deus concedera a ele (At 16.9) e iniciou a evangelização em Tessalônica.
Não era ganância ou benefícios pessoais que moviam o coração de Paulo para a realização desse serviço ao Reino de Deus, e sim o amor às pessoas e a confiança de que o Senhor que vocaciona também é o que supre todas as necessidades daquele que se dedica liberalmente à obra.
Compreender como se deu esse processo de evangelização, quais os fundamentos da mensagem anunciada por Paulo entre os tessalonicenses e, principalmente, qual o comportamento adotado pelo apóstolo entre os habitantes daquela cidade serão os objetos de estudo para nossa discussão e reflexão neste capítulo.
O Esforço Pessoal de Paulo para Garantir a Evangelização dos Tessalonicenses
Qual seria a reação normal de alguém que, seguindo uma intuição pessoal, ao iniciar um novo empreendimento, encontra de pronto um forte revés? Logicamente, desistir. É por isso que tantas empresas fecham nos seus três primeiros anos de funcionamento; muitas pessoas abandonam a faculdade ainda no primeiro ano estudo. Entretanto, é isso que se esperaria de um missionário que, logo no início de sua atuação evangelística num território desconhecido, tivesse enfrentado cárcere, perseguição e tortura? Segundo uma avaliação humana, sim; talvez, alguém ainda dissesse: “Essa missão não era de Deus!” ou “A vocação desse missionário acaba de ser desqualificada!”. Deve-se esclarecer, no entanto, que, em primeiro lugar, Paulo não seguia um pressentimento pessoal; sua ida à Macedônia fora resultado de uma orientação divina (At 16.9). Ora, a obediência à vocação divina não nos isenta dos sofrimentos da vida. Deve-se lembrar, inclusive, que a ida de Paulo àquela região tinha como objetivo auxiliar os irmãos que, segundo a visão divina, passavam por dificuldades e necessitavam de ajuda.
Sobre o entendimento acerca do sofrimento paulino registrado nas suas epístolas e, especialmente neste caso, aos tessalonicenses, afirma-nos Barreira:

Por isso, a melhor maneira de se esperar a parusía é uma fé que não pretende dar conta de realidades objetivas e “a-históricas”, ou mesmo de uma fé de imperativos éticos, pois, em ambos os casos, nega-se o caráter histórico da revelação e se produz uma forma de idolatria (Vattimo, 2004, p. 110-112). Paulo associa seu destino soteriológico ao destino dos tessalonicenses (1 Ts 2, 20). Os sentidos da pregação    de Paulo, como sua própria salvação, ancoram-se no testemunho de que estes derem até a parusía. [...] Na carta aos Tessalonicenses, de acordo com Gesché, a tribulação  e o sofrimento da experiência cristã vinculam-se ao destino soteriológico (1 Ts 2,   12; Rm 8, 17; 8,18; Cl 3,4). Este autor também esclarece que a precariedade existencial associa-se à experiência de filiação ao Pai, filiação que, na carta aos Romanos, é o grande mistério revelado e oculto desde toda a eternidade (Rm 3, 21- 22 Rm 16, 25-26; ver Cl 1, 26; 2 Tm 1, 10; Tt 1, 3 e 2, 11). (BARREIRA, 2008, 261-262)

Soteriologia e Escatologia estão imbricadas por meio da temática do sofrimento no pensamento de Paulo apresentado aos tessalonicenses. Ao entender-se a dor humana — muito mais complexa no seu aspecto existencial-fundante do que no físico-circunstancial — por meio desses prismas, altera-se qualquer análise valorativa sobre uma suposta negatividade do sofrimento e vislumbra-se uma rica positividade nesse contexto.
A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que, mesmo no cumprimento da perfeita vontade de Deus, tiveram que passar por momentos angustiantes. O próprio Jesus é o perfeito exemplo sobre essa questão. O seu sofrimento  em vários níveis (intenso, contínuo, episódico) e tipos (emocional, físico, espiritual) era um dos elementos inevitáveis no curso do pleno   cumprimento do plano de Deus.
Sobre essa relação entre o cristão, Cristo e o sofrimento, declara-nos Dietrich Bonhoeffer:

Ser cristão não significa ser religioso de uma  determinada  maneira,  tornar-se  alguém (um pecador, um penitente ou um santo) com base em alguma metodologia, mas significa ser pessoa; Cristo não cria em nós um tipo de ser humano, mas o  próprio ser humano. Não é o ato religioso que produz o cristão, mas a participação   no sofrimento de Deus na vida mundana. Esta é a metanoia: não pensar primeiro    nas próprias necessidades ou aflições, perguntas, pecados e medos, mas deixar-se arrastar para o caminho de Jesus, para dentro do evento messiânico... (BONHOEFFER, 2003, p.489)

Como bem argumenta o teólogo alemão, o sofrimento não é uma opção para o verdadeiro cristão, mas, antes, um fundamento condicionante de sua fé em Cristo Jesus. Não há Cristo sem cruz, assim como não há cristão sem o Cristo crucificado, e muito menos cristão sem a vivência existencial de Mateus 16.24.
No momento da dor, naturalmente, não conseguimos avaliar qualquer aspecto positivo nas tormentas da vida; contudo, após a vivência e superação de tais problemas, segundo a graça constante que nos concede Deus, somos capazes de reavaliar os acontecimentos e identificar a ação de Deus em tudo  o que envolve nossa vida. É o que nos afirma os autores dos Salmos 118.18; 119.71, por exemplo; tal compreensão não está acessível a todos os indivíduos, mas apenas àqueles que, tendo sido provados, atravessam o processo avaliativo com louvor, isto é, são aprovados. Pois, após todo esse encadeamento de acontecimentos, certamente se colherão os devidos prêmios de tal amadurecimento (Tg 1.12). Tal tipo de contexto situacional é o que alguns comentadores chamarão de “sofrimento educativo”. A dor, a angústia e o medo — avaliados de modo bruto, apenas em si — são extremamente negativos; todavia, ao serem devidamente contextualizados e imersos num conjunto de acontecimentos patrocinados pela misericórdia de Deus, tornam- se absolutamente pedagógicos. Esta parece ser a virtude paulina a ser elogiada nesse contexto: a visão de conjunto (Rm 8.28).
Não foram as adversidades de Filipos que desestimularam Paulo, muito menos a intolerante recepção em Tessalônica. O apóstolo continuava firme e empolgado com a orientação dada por Deus.
Uma Prática Ministerial Centrada em Cristo nunca É Infrutífera
Diante desse quadro de adversidades que se estabeleceu, Paulo fez questão de registrar que sua ida aos tessalonicenses não foi em vão. Mais uma vez, se a análise da situação for feita a partir de elementos humanos, os resultados    da viagem da equipe missionária à Tessalônica foram pífios e inúteis: a presença apostólica na cidade foi de apenas alguns meses — talvez, meramente, de semanas; não houve tempo para a consolidação da fé daqueles irmãos, além de restarem numerosas dúvidas no processo do discipulado, etc.
A avaliação, contudo, deve ser feita segundo o critério da fé. Por isso, os instrumentos de mensuração e classificação são completamente outros; desse modo, Paulo pode alegremente afirmar para aqueles irmãos: a presença entre os tessalonicenses não foi inútil (v. 1). Conforme nos declara Glubish:

... [kenos]. Onde quer que Paulo ministrasse, não importando aquilo que fizesse,   tudo deveria ser avaliado de acordo com uma medida de serviço: Trabalhei arduamente para Jesus? Fui fiel? Cumpri o meu dever? Como um servo obediente    de Cristo, trabalhou com todo o seu coração (Cl 3-23). Os convertidos foram o fruto de seu trabalho, que provou que ele não correu nem labutou em vão [kenos] (Fp  2.16). Paulo está confiante no sucesso de sua visita a Tessalônica... (GLUBISH,  2006, p. 1372)

Elege-se o serviço como instrumento de medida ministerial. Segundo tal critério, o apóstolo pode ficar confortável quanto a sua avaliação, pois, sabendo ele o quanto se doou, sua auto-avaliação ocorrerá de modo mais  claro e objetivo. Quando se trata da apreciação sobre determinado conjunto de ações ministeriais, os resultados quantificáveis são, na maior parte dos casos, menos relevantes que a repercussão espiritual, não enumerável, do que se realizou.
Se os inimigos da sinagoga judaica estabelecida em Tessalônica tinham dúvidas sobre o que estava sendo feito por intermédio de Paulo e de sua equipe ministerial, não se estabelecera nenhuma incerteza no coração do apóstolo, mas, antes, uma pacificadora convicção de que aquilo que poderia ser feito — segundo as limitações daquele contexto — foi realizado. Em Cristo, nada que fazemos é em vão.
As Diferenças Litúrgicas entre o Evangelho e a Religiosidade Pagã dos Tessalonicenses

 

 

 
A    natureza da   mensagem paulina  em   Tessalônica  é   eminentemente missionária. Há o uso de expressões como                     (falar) em 1 Ts 1.8; 2.2,4,8, (anunciar) em 1 Ts 2.9 e            (exortar) em 1 Ts 2.12; 3.2-7;  4.10.
Pode-se, assim, comparar a essência kerigmática da missão paulina entre os tessalonicenses com a ambição monetária que alguns falsos pregadores já demonstravam em pleno nascedouro da Igreja Primitiva. É contra tais falsos obreiros que Paulo compara-se ao declarar que anunciou o evangelho entre aqueles irmãos sem engano, imundícia ou fraudulência (v. 3) e também sem bajulação ou pretensão gananciosa (v. 5).

 

 
O termo que Paulo utiliza em 1 Ts 2.3, que, em língua portuguesa, é geralmente  traduzido  por  imundícia  ou   impureza,  é                              Na  cultura politeísta helenista daquele  contexto histórico, tem  um uso técnico, referindo-se ao estado daqueles que necessitavam de purificação. No orfismo, havia a tradição de um culto que fazia referência ao sacrifício e morte de Dioniso, bem como sua ressurreição, os quais serviriam como atos de kátharsis (purificação) para a alma e o corpo dos indivíduos.
É, provavelmente, numa referência a essas categorias religiosas tão próprias  da cultura dos tessalonicenses que Paulo faz uso desse conceito amplamente utilizado nas religiões mistéricas do mundo greco-romano, para apresentar- lhes um modelo de culto que os libertasse de todo o comprometimento sexual que o culto a Dioniso exigia. Como nos informa Claro:

... as festas rústicas ou Dionísias rurais, pautadas pelas diversões, pelo sacrifício de touros e cabras, e ainda pelas faloforias, ou seja, cortejos  rituais  com  a representação de um falo; e o festival Katagogia ou grande Dionysia, que continha também as procissões fálicas, os ditirambos e as performances dramáticas com uma forte atmosfera sexualizada. Vemos assim, como Dionísio é reverenciado como o deus da natureza, da fertilidade, do prazer (vinho, festa, erotismo, etc.), num culto com capacidades para fazer esquecer os males presentes e transcender para lá deste mundo, através das danças, do consumo de álcool, dos êxtases, e das  práticas  sexuais libertinas, bem como embrenhava-se pelas questões da morte e  da  vida futura. (CLARO, 2017, p. 25)

Ao contrário daquilo apenas prometido pelas sacerdotisas de Dioniso, Paulo apregoava um evangelho de purificação da alma e do corpo dos indivíduos, mas que os permitissem apropriarem-se de seus corpos com as devidas  honras que estes mereciam. Algo bem diferente das escandalosas procissões fálicas e cultos sexuais promovidos, até então, em Tessalônica.
Há, ainda, outro aspecto relevante que o apóstolo faz questão de apresentar para diferenciar-se dos falsos profetas que já se introduziam naquela comunidade. A transmissão das verdades do Reino foi feita sem segundas intenções. Diferentemente de determinados contemporâneos seus, Paulo anunciava as palavras de Jesus sem a expectativa de um “retorno financeiro”. Não havia bajulação ou charlatanismo na mensagem apostólica (v. 5).
Além de suas próprias consciências e corações que estavam diante de Deus, Paulo e sua equipe dispunham ainda do unânime testemunho dos tessalonicenses que referendavam uma postura não mercenária e não ambiciosa. Paulo não fora a Macedônia para entesourar riquezas humanas; não era seu objetivo fazer um “pé-de-meia” para sua vida apostólica. O evangelho foi anunciado sem ganância ou bajulação, tendo Deus como testemunha.
A crítica contemporânea ao conjunto de indivíduos que insistem no enriquecimento por meio da espiritualidade cristã apresenta-se, na verdade, como um eco da denúncia paulina já no primeiro século. Ambição financeira e avidez por lucro são posturas que acompanham há muito o cristianismo.
Sobre essa postura de Paulo com relação à necessidade de pureza na pregação do evangelho e comprometimento pessoal com o trabalho individual, defende Barbosa:

Naquela época trabalho árduo não era para pessoas livres e, estes, ressalta-se não trabalhavam. E é essa ideologia que sustentava o sistema escravagista, pois as  pessoas livres que significava uma minoria, não trabalhavam e viviam às custas do trabalhador, do escravo, que representavam a maioria. É essa ideologia de que o Apóstolo Paulo condena... (BARBOSA, 2014,  p.408)

É por isso que, seguindo tais pressupostos práticos, Paulo pôde testemunhar que jamais foi preguiçoso ou aproveitador das comunidades que evangelizou. Ele sempre produziu o necessário para sua própria subsistência com o trabalho de suas mãos. Foram posturas como essas do apóstolo Paulo que tornaram o cristianismo tão popular entre os mais pobres desde aquela época. Dessa forma, ainda que o anúncio do evangelho colidisse diretamente com as tradições e cultos daquela cidade, especialmente em virtude de um enorme distanciamento das tradições litúrgicas, Paulo cumpre sua vocação estando cônscio de que seu chamado não visa à popularidade, mas à fidelidade (v. 4).
Ah, como seria bem diferente grande parte dos cultos e das práticas celebrativas no mundo protestante contemporâneo se o principal objetivo de tais ações fosse a glória de Deus, e não a repercussão midiática das mesmas! Em cultos cada vez mais narcisistas, muitas comunidades locais já  perderam o foco do anúncio do evangelho para simplesmente se concentrarem na manutenção do entretenimento de pessoas.
A quem os pregoeiros de hoje pretendem agradar com seus sermões retoricamente bem articulados, porém vazios de conteúdos? Quais os limites de uma comunidade que vive da aparência do cristianismo, porém distanciada da essência deste? Já que vivemos numa sociedade das aparências, das efemeridades, o evangelho precisa ser o total inverso dessa lógica do descartável que se impõe contemporaneamente; contudo, não é bem isso que testemunhamos nos nossos dias.
Sobre esse status quo da religiosidade contemporânea, aqui exemplificado pela lógica de marketing agressivo de certas igrejas, assevera Campos:

O templo, como espaço de um “espetáculo de fé”, tornou-se uma espécie de supermercado, onde os consumidores recolhem os bens simbólicos que lhes interessam, enquanto transitam pelos corredores internos, como se estivessem no interior de um shopping center. Surge então uma religião à  la carte  ou  em  sua versão brasileira, uma “religião por quilo”. Nelas, novas formas de pagamento são usadas para esse intercâmbio entre os fiéis e o especialista religioso. (CAMPOS, 2006, p.109,110)

Em Tessalônica, mesmo diante de todas as adversidades impostas, Paulo preferiu permanecer centrado na vocação que lhe foi confiada, ainda que, para isso, sua impopularidade chegasse a tal nível que tivesse de fugir da cidade; todavia, a boa semente sempre produzirá os seus preciosos frutos ao cair na boa terra.
Paulo, as Metáforas Parentais e o Exercício do Amor Fraternal em 1 Tessalonicenses
Conforme nos aponta McNeel (2014), há no pensamento paulino, especialmente em 1 Tessalonicenses, uma série de comparações relativas às relações familiares — grande parte delas é feminina —, que aponta tanto para o cuidado pastoral como para a desenvoltura retórica do apóstolo. As expressões “como a ama que cria seus filhos” (1 Ts 2.7), “como o pai a seus filhos” (2.11) e “como as dores de parto àquela que está grávida” (5.3) apontam para esse uso de imagens parentais nos capítulos de 1 Tessalonicenses.
Segundo essa autora, o uso de comparações familiares e de cuidado — numa referência às imagens medicinais associadas à pregação do   evangelho faz parte de um sofisticado arcabouço retórico-argumentativo do apóstolo. O comprometimento de Paulo com os tessalonicenses não era uma questão burocrático-religiosa, mas, sim, uma relação de amor e cuidado para com aquela jovem igreja que nascia; tal amor envolvia a doação de si para com os outros sem constrangimento. Talvez, 1 Tessalonicenses 2.8 seja uma das afirmações mais profundamente cheias de amabilidade que Paulo utiliza-se para referir-se a uma comunidade local em sua tradição epistolar.
Não havia apenas uma preocupação humano-material com a Igreja em Tessalônica, mas também um relacionamento de amor e cuidado mútuos de tal nível, que Paulo sacrificou-se por aqueles irmãos, correu riscos de morte, esforçou-se no nível de um esgotamento pessoal; contudo, não pensou em desistir em momento algum.
O objetivo de Paulo em Tessalônica não é simplesmente compartilhar uma mensagem ou apresentar àquela população mais uma religião dentre tantas outras que já havia naquela cidade. O apóstolo estava convicto em desenvolver relacionamentos, compartilhar as verdades profundas do próprio eu; mercenários interessados apenas no enriquecimento pessoal são incapazes de ter atitudes assim. O padrão de liderança neotestamentário estabelecido  por Paulo em Tessalônica é este: deseja-se tão afetuosamente a felicidade do outro que, para tanto, o doar-se completamente, assim como fez o próprio Cristo, é algo natural.

Conclusão
Nossa vocação divina não visa à obtenção de objetivos pessoais ou financeiros, mas, sim, o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais sadios e edificantes mutuamente, por meio dos quais possamos glorificar a Deus muito mais pelo que somos do que por qualquer tipo de obra que façamos. O princípio jesuânico da plena doação de si vivenciado por Paulo em Tessalônica deve ser o fundamento de nossa prática ministerial cotidiana. Não temos mais nada a perder; podemos doar-nos por completo, pois somos absolutamente de Deus.

Bibliografia
BARBOSA, João Cândido. O Trabalho e a Escravidão na Visão do Apostolo Paulo. Fragmentos de Cultura (Online), v. 24, p. 403-411, 2014.
BARREIRA, Marcelo Martins. A Versenkung mística diante da ética hermenêutica de Vattimo. Filosofia Unisinos, v. 9, p. 258-268, 2008.
BONHOEFFER, Dietrich. Resistência e submissão: cartas e anotações escritas na prisão. São Leopoldo: Sinodal/EST, 2003.
CAMPOS, L. S. Cultura, liderança e recrutamento em organizações religiosas: o caso da Igreja Universal do Reino de Deus. Organizações em Contexto, v. Ano II, p. 102-138, 2006.
CLARO, Francisco Eloi Martinho Prior. Marcas helenistas na Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses: A inculturação no primeiro escrito bíblico cristão. Dissertação (Mestrado em Teologia). Porto, 2017. 116f.
GLUBISH, Brian. 1 Tessalonicenses. In: ARRINGTON, F. L. e STRONSTAD, R. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
McNEEL, J. H. Paul as Infantand Nursing Mother. Metaphor, Rhetoric,  and Identityin 1 Thessalonians 2:5–8. Atlanta: SBL Press, 2014.
STAAB, K. Cartas a los Tesalonicenses. Barcelona: Editora Herder, 19




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