AUXILIO LIÇÃO 01- 1º TRI/ 2018- ADOLESCENTE

Vv. 1-5. A razão mais simples pela qual se chama o Filho de Deus de "o verbo de Deus", parece ser que como nossas palavras explicam as nossas idéias aos demais, assim o Filho de Deus foi enviado para revelar o pensamento de seu Pai ao mundo.
Aquilo que o evangelista disse acerca de Cristo prova que Ele é Deus. Afirma a sua existência no princípio; a sua coexistência juntamente com o Pai. O verbo estava com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e não como instrumento mas como Autor. Sem Ele, nada do que foi feito se fez; desde o anjo mais elevado até o verme mais baixo. Isto mostra quão bem qualificado estava para a obra de nossa redenção e salvação. A luz da razão e a vida dos sentidos derivam dEle, e dependem dEle. Este Verbo eterno, esta Luz verdadeira, resplandece; porém as trevas não a compreenderam. oremos sem cessar para que os nossos olhos sejam abertos e contemplemos esta luz, para que andemos nela - e assim sejamos feitos sábios para a salvação pela fé em Jesus Cristo.
Vv. 6-14. João Batista veio dar testemunho de Jesus. Nada revelou com maior plenitude as trevas que estavam nas mentes dos homens do que quando apareceu a Luz, e houve a necessidade de um testemunho para chamar a atenção dela. Cristo era a luz verdadeira; esta grande luz merece ser chamada assim. Por seu Espírito e graça ilumina a todos
aqueles que estão iluminados para a salvação. E aqueles que não estão iluminados por Ele, perecem nas trevas.
Cristo esteve no mundo quando assumiu a nossa natureza e habitou entre nós, neste mundo inferior. Esteve no mundo, mas não era do mundo. veio salvar um mundo que se havia perdido, porque era um mundo que Ele mesmo havia criado perfeito. Contudo, o mundo não o conheceu. Quando vier o Juiz, o mundo o conhecerá. Muitos dizem que são de Cristo, mesmo não o recebendo porque não deixam os seus pecados, nem permitem que Ele reine sobre eles.
Todos os filhos de Deus são nascidos de novo. Este novo nascimento acontece por meio da Palavra de Deus (1 Pe 1.25), e pelo Espírito de Deus, como seu autor.
Cristo sempre esteve no mundo por sua presença divina; porém, agora que o cumprimento do tempo estava prestes a chegar, Ele foi, de outra maneira, Deus manifestando-se em carne.
Observemos, contudo, os raios de sua glória divina que penetraram este véu de carne. Ainda que esteve em forma de servo quanto às circunstâncias exteriores, quanto à graça, a sua forma foi a de Filho de Deus, cuja glória divina se revela por meio da santidade de sua doutrina e em seus milagres. Foi cheio de graça, completamente aceitável a seu Pai, e portanto apto a interceder por nós; e cheio de verdade, plenamente
consciente das coisas que iria revelar.

Comentário aplicação pessoal Marcos 1.35 Gabriel explicou como Maria ficaria grávida e ainda continuaria sendo virgem. Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra - estas palavras retratam a presença poderosa de Deus descendo sobre Maria (veja Mt 17.5; Me 9.7; Lc 9.34). Este seria verdadeiramente um bebê especial, pois seria Santo. Jesus nasceu sem o pecado que tinha penetrado no mundo por meio de Adão. Ele nasceu santo, da mesma maneira como Adão tinha sido criado sem pecado. Os crentes devem ter cuidado para não explicar que Jesus não tinha pecado simplesmente porque Ele não teve um pai humano. Isto significaria dizer que Maria teria sido uma pessoa sem pecado, o que não é verdade. A ausência de pecado de Jesus não se deve ao seu nascimento miraculoso de uma jovem virgem, mas se baseia na sua posição com Deus. Por meio do nascimento de Jesus, o próprio Deus entrou no mundo sob uma forma humana.
O título Filho de Deus mostra que Jesus tinha um papel especial no objetivo de Deus, e que Ele é o Messias esperado. A menção do Espírito Santo dá ao nome maior significado, pois mostra que Deus, por meio do Espírito, tem uma função especial ao criar esta criança. A relação entre "Filho de Deus" e "Filho do Altíssimo" confirma a divindade de Jesus. Em contraste com Adão, que desobedeceu a Deus, Jesus iria obedecer completamente ao seu Pai, permitindo-lhe perdoar os pecados do mundo (Rm 5.14-19).



Segundo (comentário bíblico de matthew henry) LUCAS- 1.35  A natureza humana de Cristo deveria ser produzida deste modo, para que fosse adequada àquEle que teria em si a sua própria natureza divina. Devemos, como Maria nesta passagem, dirigir os nossos desejos pela Palavra de Deus. Em todos os conflitos, temos que recordar que nada é impossível para Deus. E ao vermos e ouvirmos as suas promessas, devemos convertê-las em orações: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra".

10.21 Jesus deu graças a Deus, seu Pai, por tornar a verdade espiritual disponível às criancinhas. Aqueles que voluntariamente se sujeitam a Deus e não confiam na sua própria sabedoria terão a verdade revelada a eles. É tão comum que os sábios e inteligentes deste mundo se recusem a sujeitar-se a Deus. Eles podem não ver a necessidade que têm dele, ou podem pensar que a sua sabedoria e conhecimento os colocaram numa classe distinta. Estas palavras de Jesus revelam a soberania e a iniciativa de Deus com respeito àqueles que devem receber a verdade divina. Deus decidiu ocultá-la daqueles que a recusam e rejeitam (veja 8.10), e revelá-la àqueles que podem não parecer sábios e instruídos, mas que têm corações confiantes (como as
criancinhas, 9.47,48).


MARCOS 6.3 Jesus ensinava com sabedoria e eficiência, mas para as pessoas da sua cidade Ele era apenas um carpinteiro cuja família todos conheciam muito bem. "Ele não é melhor que nenhum de nós, ele é um simples operário".

MARCOS- 14.61 Jesus recusou-se a dizer qualquer coisa. Ele não tinha nada a dizer ao grupo de mentirosos que havia falado contra Ele e não tinha razão para explicar um punhado de falsas acusações. Assim Ele calou-se e nada respondeu. Isso havia sido profetizado nas Escrituras (Is 53.7). Com o silêncio de Jesus, os procedimentos do tribunal exigiam uma pausa. Mas Caifás tinha outra tática "na manga do seu manto sacerdotal". Ele decidiu perguntar sem rodeios a Jesus: "És tu o Cristo" O concílio deve ter prendido coletivamente a sua respiração em suspense. Ali estava a pergunta que poderia fazer com que o plano fosse bem sucedido ou fracassasse. Jesus afirmaria diretamente ser o Messias, o Filho do Deus Bendito?

Podemos nos perguntar por que Jesus se recusou a responder à primeira pergunta e escolheu, então, responder a esta. A versão de Mateus indica que Caifás pôs Jesus sob juramento (Mt 26.63) de modo que Jesus fosse forçado a responder de acordo com a lei (Lv 5.1); portanto Ele seria forçado a se incriminar. A ação de Caifás era ilegal de acordo com os procedimentos de julgamento, mas ninguém levantou a voz contra ele. Conforme mencionado acima, este julgamento nada tinha a ver com justiça; era meramente uma manobra para se livrarem de Jesus.

MARCOS-14.62 Jesus não deu resposta para as primeiras perguntas (14.60) porque eram baseadas em evidências confusas e falsas. Não responder era mais sábio do que tentar esclarecer acusações fabricadas. Mas se Jesus tivesse se recusado a responder à segunda pergunta (14.61), teria sido o mesmo que negar a sua divindade e sua missão. Assim Jesus respondeu sem hesitação: "Eu o sou". Estas palavras tanto respondiam a pergunta do sumo sacerdote, como faziam uma alusão à divindade de Jesus ("Eu sou" é a autodesignação de Deus, veja Êx 3.14).
Então Jesus disse palavras surpreendentes: O Filho do Homem assentado à direita do Todo-poderoso refere-se ao Salmo 110.1, e "vindo sobre as nuvens do céu" evoca Daniel 7.13,14. As nuvens representavam o poder e
a glória de Deus. Ambos os versículos eram considerados como profecias do Messias que estava por vir, e Jesus os aplicou a si mesmo.

(comentário bíblico de matthew henry)
(comentário bíblico aplicação pessoal )

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