AUXILIO CLASSE DE JOVENS- LIÇÃO 2

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL.
(EMANUEL traduzido é: Deus conosco).” (Mt 1.23)

Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta. Através do seu Evangelho, Mateus fez citações ou alusões às Escrituras do Antigo Testamento para mostrar que Jesus veio para cumpri-las. Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.


AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA – Mt 1.18 - Maria concebeu Jesus pelo Espírito Santo.
Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim... Em 1.16 Mateus havia afirmado que Maria era a mãe de Jesus, mas não mencionou o nome de José como seu pai. Este fato exigia uma explicação, afim de não parecer uma situação imoral. Maria, sua mãe... estava desposada com José, antes de se ajuntarem... Os leitores modernos precisam entender as tradições envolvidas nos antigos casamentos judeus. Primeiro, as duas famílias precisavam concordar com a união e negociar o dote. Depois, era feira uma proclamação pública e o casal ficava "comprometido". Embora o casal não estivesse oficialmente casado, seu relacionamento só poderia ser quebrado com a morte ou o divórcio. As relações sexuais ainda não eram permitidas. Esse segundo estágio durava um ano, e durante esse período o casal vivia separadamente, junto aos seus respectivos pais. Esse período de espera tinha o propósito de demonstrar a pureza da noiva, pois se fosse demonstrado que ela estivesse grávida, o casamento poderia ser anulado.
Como Maria e José estavam comprometidos, eles ainda não tinham tido relações sexuais.
Mas, antes de se ajuntarem, [Maria] achou-se ter concebido do Espírito Santo. Maria estava comprometida e grávida, e José sabia que o filho não era seu. A aparente infidelidade de Maria acarretava um rigoroso estigma social. De acordo com a lei civil judaica, José tinha o direito de se divorciar dela. A lei também explicava que o castigo para a infidelidade era a morte por apedrejamento (Dt 22.23,24), embora isso fosse raramente praticado na época. Para eliminar qualquer dúvida sobre a pureza de Maria, Mateus explicou que Maria concebeu do Espírito Santo. Durante a época do Antigo Testamento, o Espírito agia sob a iniciativa de Deus (por exemplo, Gênesis 1.2). Desse modo, ficou esclarecida a iniciativa divina na concepção de Jesus. Lucas 1.26-38 registra esta parte da história.

TERÇA – Mt 1.19 - José era um homem justo.
Então, José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá­la secretamente. Sendo um homem justo, José não queria agir contra as leis de Deus. Casar com Maria teria sido uma confissão de culpa, quando ele não era culpado. Um divórcio público iria desgraçar Maria e, aparentemente, a compaixão que sentia não iria permitir que fizesse isso. Portanto, José escolheu a opção, também legítima, de ter um divórcio particular perante duas testemunhas (Nm 5.11-31), rompendo secretamente o noivado.

QUARTA – Mt 1.25 - José só conheceu Maria após o nascimento de Jesus.
E José não a conheceu até que deu à luz seu filho. Para terminar com quaisquer dúvidas sobre a concepção e o nascimento de Jesus enquanto Maria ainda era virgem, Mateus explicou que ela permaneceu virgem até que deu à luz seu filho. Essas palavras também deixam de lado a noção de que Maria viveu a vida toda como virgem: depois do nascimento de Jesus, José e Maria consumaram seu casamento e Jesus teve vários meio-irmãos (12.46). Dois dos seus meio-irmãos foram mencionados na igreja primitiva - Tiago, como líder da igreja de Jerusalém, e Judas, autor do livro que leva o seu nome.
Tradicionalmente, os meninos recém­ nascidos eram circuncidados e recebiam seu nome oito dias após o nascimento.
Lucas registra que "quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus" (Lc 2.21). José fez tudo que Deus havia lhe dito através do anjo (1.21), dando ao bebê o nome que foi escolhido por Deus - Jesus.

QUINTA – Mt 5.21-48 - Jesus fez uma releitura das tradições.
"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juizo". Jesus estava citando palavras dos Dez Mandamentos, chamadas de Lei de Moisés. Os fariseus estavam ensinando que o mandamento contra matar, encontrado em Êxodo 20.13, se referia apenas a tirar a vida de outra pessoa. Os assassinos estavam sujeitos a um julgamento (isto é, à execução; veja Êx 21.12; Lv 24.17) através de certos procedimentos legais, também descritos na lei.

SEXTA – 1.21 - O nome de Jesus está relacionado à sua missão.
Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.

SÁBADO - Mt 1.22,23 - O nascimento de Jesus ocorreu conforme o que fora predito pelos profetas.

Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta. Através do seu Evangelho, Mateus fez citações ou alusões às Escrituras do Antigo Testamento para mostrar que Jesus veio para cumpri-las. Ele deveria se chamar Emanuel (que traduzido é: Deus conosco), segundo a previsão de Isaías 7. 14. Jesus era o Deus encarnado; portanto, Ele estava literalmente "conosco". A questão não era Jesus trazer o nome "Emanuel", mas o Seu Nome deveria descrever o Seu papel - trazer a presença de Deus ao povo. Jesus Cristo, que é Deus (Jo 1.1), trouxe Deus à terra através do seu corpo humano - vivendo, comendo, ensinando, curando, morrendo e ressuscitando.

Comentários extraído do livro: Novo testamento aplicação pessoal.

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