Is.40.8-
A Palavra de Deus permanece eternamente.
8- Seca-se a erva, e caem as flores, mas a
palavra de nosso Deus subsiste eternamente.
Embora a erva murche e as flores enfraqueçam
e caiam, nações e impérios ascendem e caem, os seres humanos vêm e vão, uma
coisa é certa "a palavra de nosso Deus subsiste eternamente". Somente
isto é sempre seguro e confiável. Jesus colocou isto até mesmo mais forte
mente: "O céu e terra passarão, mas as minhas palavras não hão de
passar" (Mt 24.35).
Extraído
do livro o Isaias profeta messiânico.
Hb
4.12- A Palavra de Deus é viva e eficaz.
Ele sabe quem nós realmente somos porque a Palavra de Deus é viva
e eficaz. A Palavra de Deus não pode ser desprezada nem desobedecida. Os
israelitas que se rebelaram aprenderam da maneira mais difícil que, quando Deus
fala, eles devem ouvir. Ir contra Deus significa encarar o juízo e a morte.
A Palavra de Deus é viva, transforma vidas, e é dinâmica
quando opera em nós. As exigências da Palavra de Deus requerem decisões. Nós não só a ouvimos,
mas deixamos que ela molde a nossa vida. Pelo fato de a Palavra de Deus ser viva,
ela aplicava-se a estes cristãos judeus do século I, como também se aplica
aos cristãos de hoje. A maioria dos livros pode se parecer com artefatos
empoeirados colocados simplesmente sobre uma estante, mas a Palavra de Deus,
reunida nas Escrituras, vibra com vida.
A
Palavra de Deus penetra através da nossa fachada exterior e revela o que está
em nosso interior, no mais profundo de nosso ser. A metáfora da espada de
dois gumes retrata a Palavra de Deus que penetra até à divisão da alma, e
do espírito... e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração, revelando
o que realmente somos por dentro. Nada pode ser escondido de Deus; também não
podemos nos esconder de nós mesmos, se estudarmos sinceramente a Palavra de
Deus. Ela alcança o nosso interior atravessando a nossa vida exterior, assim
como uma espada atravessa a pele.
Dois pensamentos são apresentados pela
frase "todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos de
Deus". (1) Não podemos dar desculpas,
justificativas, ou razões - rodas as coisas são vistas exatamente como são.
Ninguém pode enganar a Deus. (2) Somos expostos, impotentes e indefesos diante
de Deus. A palavra refere-se a um golpe paralisante de um lutador que aplica uma "gravata'.
A Palavra de Deus
penetra como uma espada, expondo-nos a Deus, a quem devemos explicar tudo o que
fizermos. Todas as pessoas devem prestar contas a Deus, mas sem aparências
exteriores ou tentativas de argumentar. Estas palavras advertem que os crentes
devem tomar cuidado para não se desviarem, mas obedecerem a Deus com
sinceridade. Deus é o supremo juiz. Este versículo pavimenta o caminho para a
próxima seção, que descreve Jesus Cristo como o nosso Sumo Sacerdote. Com a
nossa vida despida diante de Deus, estaríamos irremediavelmente perdidos sem
Cristo. Pelo fato de Jesus ter tomado o nosso juízo e servido como o nosso
advogado para com Deus, podemos descansar em segurança na presença de Deus.
Extraído do livro comentário
do novo testamento aplicação pessoal.
2
Tm 3.15-17 - Toda a Bíblia é divinamente inspirada.
3.15 Timóteo era um dos primeiros cristãos da segunda geração:
ele tinha se tornado cristão, não porque um evangelista fez um sermão poderoso,
mas porque sua mãe e avó o tinham ensinado as Escrituras quando ele ainda era
uma criança (1.5). Para Timóteo, as sagradas letras, isto é, as
Escrituras Sagradas, eram basicamente o Antigo Testamento - Génesis a
Malaquias. As origens da fé de
Timóteo forneceriam outro incentivo para que ele prosseguisse na fé: Paulo, seu
mentor e amigo, que lhe deu um exemplo inconfundível da fidelidade de Deus; as
Escrituras infalíveis, que Timóteo tinha estudado e amado desde sua meninice;
e as suas queridas mãe e avó. que o tinham criado e amado. As Escrituras. a
Palavra de Deus, ensinam sobre a salvação: mas somente conhecer as Escrituras
não salva ninguém (muitos judeus tinham conhecido as Escrituras desde sua
infância, mas ainda assim tinham se oposto a Jesus e à salvação que Ele
oferecia - veja 2 Co 3.15,16; o próprio Paulo exemplificou isto nos seus anos
anteriores, Ar 26.9-11). As Escrituras mostram às pessoas a sua necessidade de salvação e
também como consegui-la - pela fé que há em Cristo Jesus.
3.16 Timóteo conhecia as
Escrituras desde a sua infância, de modo que ele sabia que toda Escritura é inspirada
por Deus. Quando Paulo falou de toda Escritura, ele estava basicamente
se referindo ao Antigo Testamento, uma vez que naquela ocasião já estava
concluído. Mas e escopo da afirmação de Paulo incluía qualquer texto que fosse
considerado suficientemente confiável para ser lido nas reuniões da igreja.
que, no final do século I, teria incluído e, quatro Evangelhos e as cartas de
Paulo. De acordo
com 2 Pedro 3.15,16, as cartas de Paulo eram classificadas como
"Escrituras".
As Escrituras,
afirmou Paulo,são divinamente inspiradas. Uma tradução mais próxima do
texto grego original seria: "Toda Escritura tem o sopro de Deus".
Isto nos diz que cada palavra da Bíblia foi "soprada' por Deus. As palavras
da Bíblia vieram de Deus e foram escritas por homens. O apóstolo Pedro afirmou
isto quando disse que "os homens santos de Deus falaram inspirados pelo
Espírito Santo" (2 Pe 1.21).
As palavras de Paulo
lembraram Timóteo de que, pelo fato de as Escrituras serem inspiradas e
infalíveis, elas também são proveitosas. A Bíblia não é uma coletânea de
histórias, fábulas, mitos ou simples ideias humanas a respeito de Deus. Por
intermédio do Espírito Santo, Deus revelou a sua pessoa e o seu plano a
determinados crentes, que escreveram a sua mensagem para o seu povo. Este
processo é conhecido como "inspiração". Os autores escreviam nos seus
contextos pessoais, históricos, e culturais. Embora usassem as suas próprias
mentes, seus talentos, sua linguagem, e seu estilo, eles escreviam o que Deus
queria que eles escrevessem. As Escrituras são completamente dignas de confiança porque Deus estava no
controle da sua escrita. As suas palavras são completamente confiáveis para a nossa fé e as nossas
vidas.
•
São proveitosas para ensinar a verdade. O conteúdo e o
ensino da verdade, que devem fluir das Escrituras e ser coerentes com ela. Ao
chamar a Bíblia "inspirada por Deus", Paulo estava identificando a sua origem
divina; ao torná-la a fonte da doutrina, ele estava lembrando a Timóteo da sua
autoridade. O ensino de uma doutrina bíblica contrária devia ser rejeitado,
corrigido, ou substituído pelos ensinos corretos.
Podem condenar o erro, ou seja,
podem redarguir. O impacto inicial da verdadeira
doutrina envolve a confrontação do falso ensino e compreensão. A agressividade
de alguns que ensinam a verdade bíblica pode
ter que ser desculpada, mas a
agressividade da verdade bíblica dirigida ao erro e ao mal não exige desculpas.
•
Podem corrigir as faltas, ajudando nos a
enxergar os nossos erros. Na área da correção, as Escrituras têm duas funções:
(1) elas fornecem uma apresentação completa dos ensinos, onde somente uma parte
da verdade tinha estado
presente; e (2) possibilitam uma
compreensão correta e a aplicação onde a verdadeira doutrina pode ter sido
ensinada, mas não surtiu efeito.
•
Ensinam a maneira certa de viver, ou seja, instruem
em justiça, mostrando nos como agradar e glorificar a Deus. A natureza das
Escrituras nos permite ensiná-las confiantemente aos nossos filhos e aprender
com elas.
A Bíblia não é simplesmente um registro do passado - a história
dos judeus e, a seguir, da igreja. Na verdade, cada história, cada profecia,
cada ensino, cada admoestação e cada ordem apontam para além do autor, a Deus,
que veio até nós na pessoa de Jesus Cristo. Deus nos confronta nas páginas da
sua Palavra dizendo-nos o quanto Ele nos ama, como podemos ser seus filhos, e
como devemos viver para agradá-lo.
3.17 O objetivo das
Escrituras é preparar e capacitar os crentes para toda boa obra que Deus
quer que eles realizem. Timóteo tinha uma grande responsabilidade em Éfeso,
mas, por meio da sua fé e confiança na Palavra de Deus, ele era capaz e
proficiente - capaz de satisfazer todos os deveres e desafios. Os crentes devem
estudar a Bíblia para que possam saber como realizar a obra de Cristo no mundo.
O conhecimento da Palavra de Deus não nos será útil se não fortalecer a nossa fé e nos
levar a fazer o bem (Ef 2.10).
Extraído do livro comentário
do novo testamento aplicação pessoal.
Sl
1.1-6 - Medite na Lei do Senhor.
A Bênção dos Santos (1.1-3)
O
homem piedoso é descrito, primeiramente, em termos do que ele não faz. Ele é
bem-aventurado (1; asher) ou feliz. A LXX usa makarios, o mesmo termo grego
encontrado nas Bem-aventuranças em Mateus 5.3-11.
O justo é feliz naquilo que ele não faz. A religião consiste
em mais do que aspectos negativos, mas ela também inclui essa faceta. Não é
possível construir um prédio sem escavação; semelhantemente, não pode haver
vida santa sem renúncia do mal. A felicidade do justo consiste primeiramente no
fato de que ele não anda
segundo o conselho dos ímpios (hb.,
rashaim, os perversos). Kirkpatrick sugere que
“se a noção primária da palavra hebraica rasha
é inquietação (veja Jó 3.17; Is
57.20,21), a palavra expressa de uma maneira clara a desarmonia que o pecado
incutiu na natureza humana, afetando o relacionamento do homem com Deus, com o
próximo e consigo mesmo”.1 Nem
se detém no caminho dos pecadores. A
forma intensa do termo traduzido por pecadores
indica que o autor tinha em mente
transgressores habituais e determinados. Os escarnecedores, com
frequência descritos no livro de Provérbios, são “os ímpios da pior qualidade;
eles são arrogantes, briguentos, injuriosos, inimigos da paz e ordem entre os
homens e em suas comunidades, e zombadores da bondade”.
Existe um progresso inequívoco aqui, descrevendo o caminho
que o justo evita com todo cuidado. Anda
significa uma associação casual ou
passageira com aqueles que estão fora de sintonia com Deus. Detém é uma comunhão contínua com pessoas que
são continuamente pecaminosas em atitudes e atos. Assenta implica que a pessoa está à vontade no
meio daqueles que zombam de Deus e da religião. A pessoa justa recusa-se a dar
um passo sequer em direção a esse caminho inferior.
O caráter do justo é então descrito
positivamente. Uma pessoa que é verdadeiramente feliz faz o seguinte: Ela tem o seu prazer na lei do Senhor (2), o ensino ou instrução de
Javé. O termo hebraico torah
tem um significado muito mais amplo do
que é sugerido por “lei”. Ela representa todo o caminho revelado de vida
contido nos ensinos de Moisés e nos profetas e é usada paralelamente com a
expressão “a palavra do Senhor”. Estes termos são virtualmente sinônimos. O
termo hebraico para medita
vem da raiz que sugere o murmúrio
(sussurro) daquele que está estudando à meia voz as palavras de um livro.3 “A
verdadeira felicidade não se encontra no próprio pensamento do homem, mas na
vontade revelada de Deus”.4 O cristão é “gerado, guiado e nutrido pela Bíblia”.
Os resultados de uma vida justa são
descritos por meio de símbolos conhecidos. Esse homem é como a árvore plantada junto a
ribeiros de águas (3). A
imagem é de uma árvore bem irrigada, favoravelmente colocada (“transplantada”,
Anchor) junto a um ribeiro ou canal de irrigação, cultivada e cuidada, e, como consequência
disso, frutífera. Esse não é um crescimento silvestre, que sobrevive por acaso.
A menção de folhas que não caem e a abundância de água sugere que se tinha em
mente uma tamareira. Nas palavras tudo
quanto fizer o
salmista abandona a figura da árvore e se refere diretamente ao justo. Está
inferida, é claro, a ideia de que esse homem vai fazer aquelas coisas por meio
das quais o Senhor o possa fazer prosperar.
A Carga do Pecador (1.4-6)
O pecador
está em completo contraste com o justo. Os
ímpios (4) são os rashaim do versículo 1. Ao contrário da árvore
com raízes profundas, eles são
como a moinha
(palha) que o vento espalha. Esta é uma referência ao local de
debulha onde a palha era batida e separada do trigo. Esse local geralmente
ficava no topo de uma colina ou num lugar alto onde o vento soprava mais forte.
O trigo e a palha juntos eram jogados para cima com pás. O trigo mais pesado
caía no chão para então ser cuidadosamente recolhido, mas a palha leve e
imprestável era levada pelo vento.
As pessoas ímpias são semelhantes à
palha, sem raízes ou frutos, incapazes de subsistir no juízo (5). Os ímpios não
conseguirão sobreviver ao julgamento do último dia nem ao julgamento contínuo
do peneirar providencial de Deus do caráter humano. Nem resistirão os pecadores
na congregação dos justos. Esses pecadores são persistentes e habituais, como
no versículo 1. A congregação dos justos é o ideal bíblico para a verdadeira
comunidade de fé. O propósito dos julgamentos atuais de Deus bem como do seu
julgamento final no porvir (Mt 13.24-30, 36-43) é remover o mal e os
malfeitores de sua Igreja.
Um resumo do contraste entre justo e
ímpio no Salmo 1 pode ser observado no seu último versículo. A primeira parte
do versículo 6, Porque o Senhor conhece o caminho dos justos, resume os
versículos 1-3. A segunda parte resume os versículos 4-5. O Senhor conhece, não
no sentido abstrato de estar ciente ou informado, mas no sentido concreto e
pessoal de cuidar, aprovar, guiar e estar atento. E possível, em alguns
contextos, traduzir yada, “conhecer”, por “cuidar” ou “se importar”. De modo
inverso, o caminho dos ímpios perecerá, terminará em ruína, “caminhos da morte”
(Pv 14.12). As primeiras e últimas palavras do salmo resumem o contraste que é
traçado entre os justos e os ímpios: bem-aventurado e perecerá.
Comentário
extraído do livro :Comentário BEACON.
2 Pe
1.20.21 Palavra de Deus através das palavras dos homens.
Todavia, não dependemos desta experiência para termos
certeza de quem Jesus é, e para nos assenhorearmos da realidade de sua glória
vindoura. Pois, temos a Palavra Deus conosco. Neste ponto, Pedro tinha em mente
o Antigo Testamento, mas podemos fazer a mesma aplicação ao Novo (2 Pe 1.19).
Por conseguinte, fazemos bem ao nos aplicarmos à palavra profética, pois é uma lâmpada que brilha na
escuridão da ignorância espiritual deste mundo até que o dia apareça e a
estrela da alva desponte. O texto grego diz que o pecado tornou o mundo um
local sujo, escuro, esquálido, fúnebre, mas que a luz de Cristo, espalhando-se,
mostra-o como ele realmente é. Ela faz nos também ver a glória e a beleza de
Jesus e o que Ele nos tem preparado.
Também temos certeza
de que podemos depender realmente da Palavra de Deus, pois nenhuma profecia jamais
foi entregue porque alguns homens decidiram produzi-la por si mesmos. A Bíblia
nunca registrou nenhuma interpretação ou
ideias pessoais de quem quer que seja
como regra de fé e conduta, mas homens santos de Deus falaram movidos pelo
Espírito Santo. Eles falaram por Deus.
Comentário
extraído do livro: A razão da nossa esperança
Stanley
M. Horton
Sl
119.97 - O prazer de quem ama a Palavra do Senhor.
O
valor da lei do Senhor em conceder sabedoria e entendimento ao obediente é o
tema dessa estrofe. Ao meditar nos ensinos da Palavra de Deus, o salmista havia
recebido sabedoria maior que a dos seus inimigos.
Comentário
extraído do livro :Comentário BEACON.
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