Santidade
é para mostrar superioridade espiritual em relação ao outro? É mostrar que você
tem o controle da própria natureza nas mãos? É se mostrar orgulhoso da
“autoridade espiritual” que possui? Essas perguntas, prezado professor, prezada
professora, são boas sugestões para iniciar a lição desta semana.
É
preciso desenvolver a perspectiva bíblica de que a santidade nada tem a ver com
superioridade espiritual em relação ao outros; muito menos a sensação de que se
tem o controle da própria natureza humana; tão pouco é se apresentar uma pessoa
orgulhosa como portadora de determinada “autoridade espiritual”. É preciso
salientar que a Bíblia mostra a santidade como uma atitude de quem, sendo alcançado
pela graça de Deus, devolve-Lhe o amor que o Pai depositou em sua vida. Então,
essa pessoa tem a plena consciência que não pertence ao mundo, muito menos a si
própria, mas somente a Deus. É consagrada, separada, escolhida por Deus como
propriedade exclusiva dEle.
Por
que fomos chamados para ser santos?
Logo,
somos santos porque Deus nos separou para isso, por intermédio de sua graça
manifesta no sacrifício de Jesus, pois assim, a santidade não passa por mera
ambição de seguir uma carreira espiritual ou eclesiástica, mas pela forte
convicção de que Deus nos chamou e separou para trilhar o mesmo caminho de
Jesus neste mundo. Por isso,
Somos
os seus discípulos!
Distinguindo
“mundo” da “terra” É preciso deixar claro para classe, que biblicamente, neste
mundo, os crentes são considerados forasteiros, peregrinos e, por isso, não
devem se conformar com ele, pois não pertencemos mais ao sistema filosófico de
vida do mundo (Rm 12.2;
cf. Jo 15.9; Hb 11.13; 1 Pe2.11). Aqui, é
importante destacar que quando falamos que não pertencemos a este mundo,
partimos do pressuposto da distinção entre as palavras “mundo” e “terra”. Não
por acaso nos referimos a “mundo” como um sistema filosófico de vida para o
indivíduo, e não como a terra, isto é, a beleza da Criação, criada por Deus,
para glorificar o seu nome e ser bênção em nossas vidas. Ora, Deus não proíbe a
contemplação da natureza criada como obras de suas mãos, como as montanhas, as
florestas, os mares, enfim, a terra toda criada, pois “Os céus manifestam a glória
de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1). Que Deus nos molde e ajude a sermos
santos em toda a nossa maneira de viver! (1 Pe 1.15)
Material extraído da LBM
“Lições Bíblicas de Mestre” digital.
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