INTRODUÇÃO
I - A CULTURA DO PRAZER
II - HEDONISMO E AS OBRAS DA CARNE
III - A COSMOVISÃO JUDAICO-CRISTÃ
CONCLUSÃO
I - A CULTURA DO PRAZER
II - HEDONISMO E AS OBRAS DA CARNE
III - A COSMOVISÃO JUDAICO-CRISTÃ
CONCLUSÃO
Professor(a), a
lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a
respeito da origem e as consequências da cosmovisão chamada hedonismo. Para
ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O hedonismo pode ser definido, de
maneira direta, como a "doutrina filosófica, da época pós-socrática,
segundo a qual o prazer individual e imediato é o supremo bem da vida".1 Outros
teóricos acrescentam que, além de buscar o prazer, o hedonismo tem também como
objetivo, simultaneamente, evitar a dor e o sofrimento. Destarte, diante desse
grau exacerbadamente egoísta, que coloca o bem-estar pessoal como a coisa mais
importante da existência, o hedonismo se constituiu numa das cosmovisões mais
perniciosas deste mundo, pois contamina o jeito das pessoas pensarem, trazendo
justificativas, por exemplo, às condutas que ferem a integridade e os
compromissos morais, desde que sejam prazerosas pessoalmente, e pode até autorizar
o estabelecimento de políticas públicas extremante cruéis com o próprio ser
humano, como o aborto e a descriminalização do uso de drogas. Tudo em homenagem
à satisfação pessoal, no mais elevado patamar.
Ao divinizar o
prazer, o hedonismo faz dele um fim em si mesmo... O bem supremo,
transformando-o em um deus ou, quem sabe, em um demônio, que fará de tudo para
conseguir seu objetivo.
Dizer que o hedonismo coloca o prazer como um deus, o qual deve ser adorado, não é um exagero, mas uma triste realidade. Walter Schubart, em seu livro "Eros e Religião", engrandece o prazer sexual como um ato de redenção, colocando "Eros" na condição de uma divindade e através do qual virá a salvação da humanidade.
Dizer que o hedonismo coloca o prazer como um deus, o qual deve ser adorado, não é um exagero, mas uma triste realidade. Walter Schubart, em seu livro "Eros e Religião", engrandece o prazer sexual como um ato de redenção, colocando "Eros" na condição de uma divindade e através do qual virá a salvação da humanidade.
Origens
A palavra hedonismo deriva do termo grego hedone, que significa prazer, deleite, aprazimento. Assim, objetivando que a felicidade assumisse o sentido de “obtenção do prazer”, surgiu na Grécia, organizado como pensamento filosófico, o hedonismo, tendo como maior arauto Aristipo de Cirene (435-335 a.C.). Ao longo da história, porém, muitos se levantaram para defender o prazer como o valor mais precioso da existência.
Thomas More (1478-1535), por exemplo, ensinava um epicurismo utópico, onde os prazeres poderiam ser satisfeitos amplamente, ao mesmo tempo em que todo o sofrimento poderia ser evitado. Já os utilitaristas Jeremy Benthan (1782-1875) e John Stuart Mill (1806-1873) lecionavam que o objetivo maior da existência humana é beneficiar e dar prazer para o maior número de pessoas, pelo tempo mais longo possível, dentre muitos outros. Também na seara da psicologia, a escola de pensamento chamada behaviorismo, igualmente, palmilhou pela teoria hedonista, defendendo que o homem deveria anelar as coisas que visam o auto-interesse, de acordo com o princípio do prazer, evitando toda espécie de dor.2
Importante dizer, também, que o Senhor nunca chancelou a tese que coloca o prazer ou a felicidade própria como a prioridade na vida. Ao contrário, elegendo o prazer como o bem supremo da existência (a mesma coisa que faz o avarento, em relação ao dinheiro - Cl 3.5), o hedonista se torna um idólatra. O primeiro lugar em cada coração deve, sempre, pertencer a Deus (Mt 6.33; Rm 11.36).
A palavra hedonismo deriva do termo grego hedone, que significa prazer, deleite, aprazimento. Assim, objetivando que a felicidade assumisse o sentido de “obtenção do prazer”, surgiu na Grécia, organizado como pensamento filosófico, o hedonismo, tendo como maior arauto Aristipo de Cirene (435-335 a.C.). Ao longo da história, porém, muitos se levantaram para defender o prazer como o valor mais precioso da existência.
Thomas More (1478-1535), por exemplo, ensinava um epicurismo utópico, onde os prazeres poderiam ser satisfeitos amplamente, ao mesmo tempo em que todo o sofrimento poderia ser evitado. Já os utilitaristas Jeremy Benthan (1782-1875) e John Stuart Mill (1806-1873) lecionavam que o objetivo maior da existência humana é beneficiar e dar prazer para o maior número de pessoas, pelo tempo mais longo possível, dentre muitos outros. Também na seara da psicologia, a escola de pensamento chamada behaviorismo, igualmente, palmilhou pela teoria hedonista, defendendo que o homem deveria anelar as coisas que visam o auto-interesse, de acordo com o princípio do prazer, evitando toda espécie de dor.2
Importante dizer, também, que o Senhor nunca chancelou a tese que coloca o prazer ou a felicidade própria como a prioridade na vida. Ao contrário, elegendo o prazer como o bem supremo da existência (a mesma coisa que faz o avarento, em relação ao dinheiro - Cl 3.5), o hedonista se torna um idólatra. O primeiro lugar em cada coração deve, sempre, pertencer a Deus (Mt 6.33; Rm 11.36).
Consequências
A vida do hedonista é vazia de significado, porque "não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais vivendo uma experiência humana", como dizia Teilhard de Chardin (1881-1955). Assim, a autossatisfação não pode preencher todo o interesse do homem, um ser triúno. Em um primeiro instante, é possível que os prazeres da carne (Rm 8.8) alcancem um patamar valorativo importante, porém os momentos de angústia posteriores, pelo vazio existencial, e pela separação de Deus, serão abundantes, significativos e determinantes.
O rei Salomão, por exemplo, depois de prometer a si mesmo “gozar o prazer” (Ec 2.1), satisfazer a concupiscência dos olhos e realizar seus desejos mais secretos (Ec 2.10), olhou para as obras de suas mãos e "eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol" (Ec 2.11). Ele abandonou a sabedoria, tornando-se idólatra de deuses estranhos pela influência de mulheres que supostamente lhe davam prazer (1 Rs 11.1-8)!
A vida do hedonista é vazia de significado, porque "não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, mas seres espirituais vivendo uma experiência humana", como dizia Teilhard de Chardin (1881-1955). Assim, a autossatisfação não pode preencher todo o interesse do homem, um ser triúno. Em um primeiro instante, é possível que os prazeres da carne (Rm 8.8) alcancem um patamar valorativo importante, porém os momentos de angústia posteriores, pelo vazio existencial, e pela separação de Deus, serão abundantes, significativos e determinantes.
O rei Salomão, por exemplo, depois de prometer a si mesmo “gozar o prazer” (Ec 2.1), satisfazer a concupiscência dos olhos e realizar seus desejos mais secretos (Ec 2.10), olhou para as obras de suas mãos e "eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol" (Ec 2.11). Ele abandonou a sabedoria, tornando-se idólatra de deuses estranhos pela influência de mulheres que supostamente lhe davam prazer (1 Rs 11.1-8)!
Conclusão
A mentalidade da sociedade atual inclina-se totalmente ao hedonismo, nos seus mais variados aspectos. O sentimento de ter prazer pessoal com as coisas da vida, e nada padecer, suplanta todo o sentimento de amor ao próximo. Assim, como visto, a cultura deste mundo hedonista não deve ser paradigma para aqueles que pretendem andar com Deus. Mas como fazer para não ser influenciado por um modo de pensar tão amplo e atraente? O professor Morrie Schwartz responde: “A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. É preciso ser forte para dizer que, se a cultura não serve, não interessa ficar com ela”.3
A mentalidade da sociedade atual inclina-se totalmente ao hedonismo, nos seus mais variados aspectos. O sentimento de ter prazer pessoal com as coisas da vida, e nada padecer, suplanta todo o sentimento de amor ao próximo. Assim, como visto, a cultura deste mundo hedonista não deve ser paradigma para aqueles que pretendem andar com Deus. Mas como fazer para não ser influenciado por um modo de pensar tão amplo e atraente? O professor Morrie Schwartz responde: “A cultura que temos não contribui para que as pessoas se sintam felizes com elas mesmas. É preciso ser forte para dizer que, se a cultura não serve, não interessa ficar com ela”.3
*Este subsídio foi adaptado de ODILO,
Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus
nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 103-112.
Que Deus o(a)
abençoe.
Telma
Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
link da postagem original abaixo.
http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/jovens/834-licao-57.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário