Terça - Sl 14.1 – LBJ - A loucura dos néscios.

Comentário tirado do livro BEACON.

Insensatez (14.1-3)
O salmo inicia com uma declaração acerca dos néscios (1; “insensato”, ARA; “tolo”, NVI). A insensatez na Bíblia não é uma questão de limitação intelectual, mas de transgressão moral. Morgan diz: “Nesse texto o salmista expressa sua própria percepção do significado da impiedade. Na sua essência é a insensatez. A palavra ‘insensato’ aqui está relacionada à perversidade moral e não cegueira intelectual. Isso é repetido na declaração: ‘Eles têm-se corrompido’ e na declaração de que suas obras são abomináveis”.33 Leslie M’Caw escreve: “Insensato ou ‘louco’ (Is 32.5), isto é, um homem completamente indiferente aos padrões morais da lei e que adota diariamente como princípio a ideia de que a divindade não se importa com as diferenças no comportamento humano. Essas pessoas vivem uma vida dissoluta e são incapazes de ‘fazer o bem”’.34

Não há Deus não indica basicamente um ateísmo teórico, mas o tipo de incredulidade que reside no coração. E a direção prática da vida sem se preocupar com Deus ou a eternidade. O homem sem Deus é descrito como corrupto devido às suas obras abomináveis; ele é incapaz de fazer o bem. O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens (2; lit., os filhos de Adão). Deus busca sinais de compreensão espiritual e corações voltados para Ele. Infelizmente, não encontra nenhum. “Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho” (Is 53.6). Juntamente se fizeram imundos (3) é derivado da palavra que significa “manchado, arruinado, azedado”; “depravado” (Anchor). Uma das percepções bíblicas mais agudas quanto à natureza do pecado é a ideia da corrupção, ou seja, corromper e usar mal aquilo que poderia ser bom.

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