Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala,
mas permanece para sempre.
Extraído do livro BEACON.
O último salmo da
segunda trilogia (cf. Int. dos salmos 120 e 123) traz o salmista novamente às
alturas da segurança e confiança no monte Sião e em Jerusalém como tipificando
o refúgio da sua alma. O perigo não desapareceu (cf. w. 3,5), mas a serenidade
voltou ao coração confiante. Não sem motivo, alguns comentaristas veem nesse e
no salmo precedente as circunstâncias dos dias de Neemias (cf. Ne 6).66 De modo
merecido, esse salmo é um dos favoritos de muitos cristãos.
1. Os Montes em
Volta de Jerusalém (125.1-3)
A confiança no
Senhor (1) torna a alma tão inabalável como o monte Sião, o símbolo de
estabilidade e força para o povo do AT. Os montes à roda de Jerusalém (2):
Jerusalém não está rodeada por cumes de montanhas, mas situada no meio de uma
região montanhosa. A NVI traduz o versículo 2 da seguinte forma: “Como os
montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para
sempre”. Visto que isso é verdade, o cetro da impiedade não permanecerá sobre a
sorte dos justos (3), isto é, os ímpios não terão permissão para reinar sobre
aquilo que pertence aos justos. A preocupação do salmista é o perigo de os
justos estenderem suas mãos à iniquidade. “Uma opressão prolongada pode induzir
os israelitas ao desespero a ponto de negarem sua lealdade a Javé e sua
obrigação com o seu país, e se aliarem aos inimigos da sua religião e nação”
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