Extraído do livro comentário novo testamento
aplicação pessoal.
Finalmente, considerando a atitude dos fariseus a
respeito do dinheiro (eles eram avarentos, 16.14), Jesus deu um exemplo que retrata
vividamente o valor do dinheiro à luz do julgamento futuro. Este Lázaro não
deve ser confundido com o Lázaro a quem Jesus ressuscitou dos mortos em João
11. Por acaso, é a única pessoa de todas as parábolas de Jesus que recebe um
nome. O homem rico desta parábola tinha o estilo de vida que podiam ter os
ricos que viviam no império romano.
Roupas esplêndidas, alimentos deliciosos de todos
os tipos e dias passados regaladamente tinham aqueles que possuíam bastante dinheiro.
Em contraste, há um pobre mendigo cheio de
chagas. A Roma antiga não tinha classe média - havia os muito ricos e os muito
pobres. Frequentemente, os muito pobres eram reduzidos à mendicância para poder
sobreviver, Este homem, Lázaro, estava doente, faminto e abandonado, de modo
que jazia à porta do outro, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam
da mesa do rico. Tudo o que ele queria eram as sobras, e o homem rico poderia
facilmente ter compartilhado um pouco da sua extravagância enviando um servo
com um prato de comida.
Mas o homem rico decidiu gastar o seu dinheiro
consigo mesmo, recusando-se a dividir, provavelmente nem percebendo o homem
pobre à sua porta. Sua riqueza não era pecado, mas o seu egoísmo sim. Enquanto
ele podia ter tudo o que pudesse desejar, Lázaro jazia faminto, e os próprios
cães vinham lamber-lhe as chagas.
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