A definição teológica do pecado
descrito na Declaração de Fé da Assembleia de Deus é “rebelião e desobediência,
incapacidade espiritual, a falta de conformidade com a vontade de Deus em
estado, disposição ou conduta e a corrupção inata do homem”. O pecado é um
assunto nada agradável, mas o estudo dessa doutrina é extremamente importante
por várias razões. Há uma diferença abissal entre a depravação humana e a
santidade e a glória de Deus. Qualquer desvio dos padrões divinos se constitui
num ato grave, que se chama pecado. A experiência humana é uma confirmação de
tudo o que a Bíblia ensina sobre a realidade do pecado, do mal que existe no
mundo, de como o ser humano criado em santidade à imagem de Deus veio a se corromper
de modo que somente em Cristo é possível a sua restauração a Deus.
COMO A BÍBLIA DESCREVE O PECADO
O pecado é descrito de diversas
maneiras e existem dezenas de termos hebraicos e gregos na Bíblia para
descrever suas causas, às vezes, sua natureza e até mesmo suas consequências.
Os termos mais comuns para o pecado são o hebraico hatta’â eo seu equivalente
grego na Septuaginta e no Novo Testamento, hamartia. O verbo hata’ significa
literalmente “errar o alvo” (Jz 20.16; Pv 19.2). Essa palavra é usada também no
campo secular na quebra de uma lei civil (Gn 41.9; Ec 10.4), mas seu uso comum
diz respeito ao pecado contra Deus (Sl 103.10; Dn 9.16). O ser humano erra o
alvo e desvia-se do objetivo da vida estabelecido pelo Criador por causa de uma
disposição inata que há em todas as criaturas humanas.
O pecado é a transgressão da lei de
Deus: “porque o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4 – ARA). O substantivo
“transgressão” ou o verbo “transgredir” é de uso comum desde o Antigo
Testamento. O verbo hebraico ‘avar, literalmente “atravessar, passar”, não tem
conotação moral: “E passou Abrão por aquela terra” (Gn 12.6). Mas é comum o seu
uso no sentido de ir além de um limite estabelecido e é isso o que significa
“transgredir um mandamento” ou “traspassar o mandado do SENHOR” (Nm 22.18;
24.13); “seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e
quebram a aliança eterna” (Is 24.5); “eles traspassaram o concerto, como Adão”
(Os 6.7); “porque traspassaram o meu concerto e se rebelaram contra a minha
lei” (Os 8.1). A Septuaginta traduz ‘avar em todas essas passagens pelo verbo
grego parabaino, “transgredir, desviar-se”. O substantivo é parábasis,
“transgressão, violação de uma lei”. É nesse sentido que esses termos aparecem
no Novo Testamento: “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos
anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Ele, porém, respondendo,
disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa
tradição?” (Mt 15.2, 3). Foi exatamente esse o pecado de Adão: o primeiro casal
foi além do limite que Deus estabeleceu, não comer do fruto proibido (Gn 2.17).
O profeta Oseias chama essa atitude de Adão e Eva de transgressão (Os 6.7). O
apóstolo Paulo emprega o substantivo parábasis para identificar o pecado de
Adão e Eva: “até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de
Adão”
(Rm 5.14); E Adão
não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão” (1 Tm
2.14).
O termo grego para “transgressão” em
1 João 3.4 é anomía, que literalmente quer dizer “falta de lei, quebra da lei”;
o ánomos é alguém para o qual não existe uma lei. A versão Almeida Atualizada e
a Tradução Brasileira traduzem essa palavra por “iniquidade”.
A Septuaginta emprega com frequência
o termo anomía para traduzir a palavra hebraica ‘awôn, “iniquidade, perversão”
(Êx 34.7), além de mais de 20 termos alusivos ao pecado. ‘Awôn é
sinônimo de pecado: “Nós pecamos como os nossos pais; cometemos
iniquidade, andamos perversamente” (Sl 106.6).
Outro termo hebraico usado como
“transgressão” é pasha‘: “Qual é a minha transgressão? Qual é o meu pecado, que
tão furiosamente me tens perseguido?” (Gn 31.36). Há ainda diversos termos para
designar o pecado, como impiedade: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus
sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça”
(Rm 1.18); maldade: “como apresentastes os vossos membros para servirem à
imundícia e à maldade para a maldade” (Rm 6.19); perversidade: “a vossa língua
pronuncia perversidade” (Is 59.3); engano: “Ó filho do diabo, cheio de todo o
engano” (At 13.10); sedução: “Seduziu-o com a multidão das suas palavras” (Pv
7.21); “a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mt
13.22); injustiça: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9) e incredulidade:
“porque o fiz ignorantemente, na incredulidade” (1 Tm 1.13); “E vemos que não
puderam entrar por causa da sua incredulidade” (Hb 3.19).
O pecado não se originou no Éden;
surgiu primeiro na esfera angelical, quando o querubim ungido (Ez 28.12-15) se
rebelou contra Deus e dessa forma foi expulso do céu juntamente com os anjos
rebeldes (Is 14.12-14; Ap 12.7-9). Mas parece que muitos teólogos preferem
pular essa parte. De qualquer maneira, o que aconteceu no Éden foi outra queda.
Adão e Eva foram criados em total inocência e não conheciam o mal antes de
desobedecerem a Deus (Gn 3.5). Não havia nenhum tipo de malícia na sua natureza
ou no ambiente onde eles foram inseridos. Eles “não se envergonhavam” (Gn 2.25)
e ainda não conheciam o “bem e o mal” (Gn 3.5). Em suma, além de não conhecerem
nenhum tipo de culpa por nenhum tipo de pecado, também eram inocentes com
relação ao pecado. A ordem de Deus foi clara: “E ordenou o SENHOR Deus ao
homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da
ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres,
certamente morrerás” (Gn 2.16, 17). Aqui está claro que Deus dotou o ser humano
de livre-arbítrio.
A serpente perguntou primeiro se o
fruto de todas as árvores do jardim estava liberado (Gn 3.1). Ao ouvir a
resposta da mulher, apresentou um discurso contrário do que Deus havia dito:
“Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe
que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3.4, 5). Com essas astúcias, a serpente levou
a mulher a desobedecer a Deus, pois despertou a curiosidade de Eva que chamou a
sua atenção para o fruto proibido: “E, vendo a mulher que aquela árvore era boa
para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento,
tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”
(Gn 3.6). O pecado não é causado por Deus: “Ninguém, sendo tentado, diga: De
Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta”
(Tg 1.13). A tentação vem dos próprios desejos ilícitos (Tg 1.14, 15). “Porque
tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e
a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 Jo 2.16). A tentação envolve,
além da indução externa, os desejos carnais pelas coisas proibidas. A serpente
seduziu Eva com três elementos. Adão e Eva tinham total capacidade de rejeitar
a proposta da serpente, pois Deus criou o ser humano com livre-arbítrio e
liberdade de escolher entre o bem e o mal (Gn 2.16, 17).
A sutileza é uma maneira refinada e
sutil de mostrar algo de maneira disfarçada, quase imperceptível, que exige
agudeza de espírito para ser detectada. Essa é uma das especialidades de
Satanás e foi com sutileza que Satanás levou o primeiro casal à ruína e, com
ele, toda a humanidade (Rm 5.12).
A morte de Adão quando desobedeceu a
Deus foi instantânea. Morte significa separação. Deus advertiu a Adão dizendo:
“No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Foi o que
aconteceu. A comunhão com Deus foi interrompida imediatamente, pois seus olhos
foram abertos e eles logo perceberam que estavam nus, conheceram pessoalmente o
mal e procuraram se esconder da presença de Deus porque sentiram medo (Gn 3.7,
8, 10). O senso de culpa foi imediato. Eles morreram espiritualmente no mesmo
instante em que comeram o fruto proibido; era a ruptura da comunhão: “Porque o
salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
A Queda do Éden arruinou a
humanidade de maneira tão profunda que transmitiu a todos os seres humanos a
tendência ou inclinação para o pecado. A depravação total do gênero humano não
significa ser um pecador ao extremo em último grau, totalmente insensível
quanto à consciência no que diz respeito ao certo e o errado (Rm 2.15). Todo o
gênero humano se corrompeu, mas a imagem de Deus no ser humano não foi perdida
(Gn 9.6; Tg 3.9); ela ficou desfigurada, e a restauração só é possível em
Cristo (Ef 2.10). A depravação total significa que nada há no ser humano que
não tenha sido contaminado pelo pecado, da cabeça à planta do pé (Is 1.5, 6);
significa natureza mental e moral corrupta (Gn 6.5, 12), coração enganoso e
perverso (Jr 17.9), morto em ofensas e pecados (Ef 2.1), inimigo de Deus (Rm
8.7), escravo do pecado (Rm 6.17; 7.5). A Bíblia afirma categoricamente que
“não há um justo sequer” (Rm 3.10); que “todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (Rm 3.23). Até um bebê recém-nascido (Sl 51.5), antes mesmo de
cometer o seu primeiro pecado, já é pecador (Sl 58.3). Por causa do pecado de
Adão, todas as pessoas recebem uma natureza corrompida e culpada aos olhos de
Deus.
Todos os seres humanos são
pecadores: “Como está escrito:
Não há um justo, nem
um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos
se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há
nem um só... Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm
3.1-12, 23). Já nascemos pecadores: “Eis que em iniquidade fui formado, e em
pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5) e “Alienam-se os ímpios desde a madre;
andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras” (Sl 58.3). A queda do
Éden trouxe a corrupção geral do gênero humano, a natureza moral se corrompeu
(Gn 6.5, 12). Essa corrupção afetou a pessoa na tua totalidade, com todas as
suas faculdades – a alma, o corpo e o espírito: “Toda a cabeça está enferma, e
todo o coração, fraco.
Desde a planta do pé até à cabeça
não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não
espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo” (Is 1.5, 6),
como disse o teólogo Millard J. Erickson: “Não somos pecadores apenas porque
pecamos; nós pecamos porque somos pecadores” (ERICKSON, 2015, p. 559).
O apóstolo Paulo apresenta uma breve
amostra da situação espiritual dos gentios (Rm 1.21-32), mas em seguida explica
que a situação dos judeus não é diferente da humanidade (Rm 1.1723) e depois
coloca no mesmo bojo judeus e gentios: “Somos nós mais excelentes? De maneira
nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão
debaixo do pecado” (Rm 3.9) e “Porque todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (Rm 3.23). A Bíblia mostra que “o pecado de Adão nos afetou
muito mais que a ele próprio” (HORTON, 1996, p. 269). Isso se baseia nas
epístolas paulinas (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21, 22). É a isso que chamamos pecado
original.
Mas a declaração mais surpreendente
é quando o apóstolo afirma: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no
mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). Essa doutrina do pecado original não é
inovação paulina; ela consta da tradição judaica, no Talmude (Berakoth, 61a;
Nedarim, 32b). O ensino paulino veio da revelação de Jesus Cristo, das
Escrituras do Antigo Testamento e da tradição judaica. O apóstolo Paulo
desenvolveu essa doutrina. A morte é universal e nisto está a evidência
incontestável da universalidade do pecado. Depois, o apóstolo mostra que, da
mesma maneira que o pecado de Adão contaminou toda a humanidade, assim também a
justiça de Cristo a graça veio para todas as pessoas: “Pois assim como por uma
só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por
um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de
vida” (Rm 5.18).
Não existe uma teoria detalhada nas
Escrituras sobre o pecado original, mas os dados da revelação nos dão base para
uma dedução da Bíblia. O ser humano é concebido em pecado: “em iniquidade fui
formado, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5) e “Alienam-se os ímpios
desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras” (Sl
58.3). Isso mostra por que o apóstolo Paulo afirma: “Andávamos nos desejos da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por
natureza filhos da ira, como os outros também” (Ef 2.3). Por dedução, é
razoável que um ser humano corrompido produza filhos igualmente corrompidos:
“Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!” (Jó 14.4); “Não pode a
árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons” (Mt 7.18) e
“Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto” (Lc
6.43). Os bebês recém-nascidos e as crianças, apesar de nascerem com natureza
pecaminosa (Sl 58.3), ainda não conhecem experimentalmente o pecado. Elas não
são responsabilizadas por seus atos antes de terem condições morais e
intelectuais para discernir entre o bem e o mal, o certo e o errado (Rm 9.11).
O sacrifício de Jesus proveu salvação a todas as pessoas, até mesmo às crianças
que falecerem na fase da inocência.
AS TEORIAS
Muitas teorias foram apresentadas ao
longo da história na tentativa de explicar o processo de transmissão do pecado
original. As três principais são o pelagianismo, o calvinismo e o arminianismo.
Essas teorias apresentadas a seguir são gerais, pois em todas elas existem as
tendências radicais e moderadas e cujos detalhes não são discutidos aqui por
absoluta falta de espaço.
O pelagianismo é a mais antiga
dessas teorias. Pelágio foi um britânico (360-420), contemporâneo de Agostinho
de Hipona, que se transferiu para Roma e, depois em 409, seguiu com seu
discípulo Celéstio, para Cartago, no norte da África. Segundo Pelágio, o pecado
de Adão não foi transmitido a toda a humanidade, nem a morte física é resultado
do pecado de Adão.
Na sua teoria, cada alma é criada
imediatamente por Deus, no nascimento de cada pessoa, portanto ela não pode vir
ao mundo maculada pelo pecado de Adão. O pecado de Adão diz respeito só a ele e
não pode ser imputado sobre o destino de sua posteridade. Pelágio enfatizava
também a ideia do total livre-arbítrio. Segundo ele, os seres humanos possuem a
graça, capacidade de optar livremente por Deus. Por se tratar de criaturas
feitas à imagem de Deus, as pessoas têm condições morais e espirituais de
fazerem o bem e evitarem o mal, salvando-se com suas próprias forças. Pelágio
dizia ainda “que não existe necessidade da graça para a salvação, pois ela pode
ser alcançada por meio da nossa livre-escolha, independente de auxílio externo”
(GEISLER, vol. 2, 2010, p. 122). Pelágio acreditava que o pecado de Adão era
apenas um mal exemplo para os seus descentes, assim como a morte de Jesus não
passava do mais eminente exemplo da vida cristã.
A princípio, a sua doutrina teve
acolhida popular e não era considerada herética porque parecia um assunto ético
e não teológico. A controvérsia não foi desencadeada com o próprio Pelágio, mas
com Celestio. Agostinho foi o primeiro a constatar o perigo dessa doutrina
pelagiana. O bispo de Hipona via nisso uma doutrina de autorredenção disfarçada
e completamente contrária ao pensamento soteriológico e cristológico. Isso
porque, se as pessoas chegam à salvação se baseando simplesmente na sua
natureza criada e na decisão de sua livre vontade, significa que Jesus morreu
em vão.
O arminianismo ensina o contrário do
pelagianismo. Jacó Armínio foi um teólogo holandês de origem reformada (1560
1609) que modificou consideravelmente a linha teológica em que havia sido
criado. João Wesley, teólogo e pregador britânico (1703-1791), fez mudanças no
pensamento arminiano. O pecado de Adão corrompeu a natureza humana na sua
totalidade, e iniciamos a vida sem nenhuma retidão. O ser humano é incapaz de
fazer a vontade de Deus e cumprir os seus mandamentos no tocante às coisas
espirituais de Deus. A imagem de Deus no ser humano não foi aniquilada, mas
desfigurada, por isso necessita da graça de Deus para superar isso em direção a
ele. Essa graça não é irresistível; ela opera de forma suficiente “sobre todos,
aguardando a sua livre-cooperação antes de se tornar salvificamente efetiva”
(GEISLER, vol. 2, 2010, p. 123).
O calvinismo defende os cinco pontos
aprovados no Sínodo de Dort em 1619-1620, cerca de 60 anos depois da morte de
João Calvino, e muitos duvidam de que ele aprovaria todos esses pontos. São
eles:
1) depravação total,
2) eleição
incondicional,
3) expiação
limitada,
4) graça
irresistível e
5) perseverança dos
santos.
Os arminianos concordam em parte com o
primeiro ponto e discordam dos demais. Ninguém é coagido a ser salvo, Jesus
morreu por todos os pecadores, o pecador pode resistir à graça e é possível o
crente decair da graça.
Adão é apresentado como figura de
Cristo: “o qual é a figura daquele que havia de vir” (Rm 5.14). Existe só um
ponto em comum entre Adão e Cristo, um é o cabeça da humanidade caída,
representante da morte; o outro, o cabeça da nova eternidade, representante da
vida. Fora isso, a comparação paulina é uma antítese que nos enche de gozo.
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Capa: Wagner de Almeida
Projeto gráfico e editoração: Paulo Sérgio Primati
Ilustrações: Filipe Soares
Revisão: Lettera Editorial
Produção de ePub: Cumbuca Studio
CDD: 230- Cristianismo e Teologia Cristã
ISBN: 978-85-263-1463-4
ISBN digital: 978-85-263-1483-2
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida
Revista e Corrigida, edição de 1995, da Sociedade
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