Hoje, se podemos
nos achegar a Deus e chamá-lo de “Pai” o mérito desse privilégio está na obra
salvífica de
Jesus Cristo. O
sangue derramado pelo Filho na cruz foi o alto preço que nosso Senhor pagou no
lugar de nossas transgressões para que, por intermédio de sua crucificação,
morte e, posterior ressurreição, fôssemos justificados.
A obra salvífica
de Cristo proveu reconciliação dos homens com Deus
“Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da
reconciliação.” (2Co 5.19).
Esse ministério de
reconciliação do ser humano com Deus se deu por meio da obra salvífi ca e completa de
Jesus Cristo. Aqui, é
importante destacar que essa obra não é extensiva somente a um “grupo de eleitos”
previamente selecionados por
“decreto divino”, condenando assim os demais seres humanos à perdição total. Não, a obra salvífi ca
de Jesus Cristo é extensiva a todos os que se arrependerem e crerem no Unigênito de Deus. Desde sempre,
a vontade do Pai é que “todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há
um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo
em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo”. Assim, por meio de Jesus
Cristo, o Pai dá oportunidade ao homem de arrepender-se
dos seus pecados e de reconhecer Cristo Jesus como Senhor, Salvador e Rei.
A obra salvífica
de Cristo proveu redenção para o pecador arrependido
Está no interior
humano a impossibilidade de dar a segunda chance para quem cometeu uma falta
gravíssima contra o outro. Quando falamos em falta gravíssima, referimo-nos,
por exemplo, a uma pessoa que comete um assassinato contra a fi lha de um pai
ou toma do outros bens de valor imaterial. Como achar normal que se exija do
pai o perdão ao assassino de sua filha? Ou que se perdoe a pessoa que deu um
golpe que trará consequências irreparáveis? Humanamente é muito difícil e, para
muitos, é loucura! Essa é a situação do pecador diante de Deus, pois se fosse
possível estar no lugar de Deus, qualquer pessoa diria que o mais justo era
condenar o transgressor. Mas o Altíssimo, por intermédio do seu Filho, preferiu
prover outro caminho: o do perdão. A redenção efetuada pelo nosso Senhor, por
meio de sua obra salvífica, nos redimiu e constrangeu-nos a manifestarmos esse
amor aos nossos semelhantes.
Extraído do LBM Digital.
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