Não há nada mais
significativo nos Evangelhos do que a narrativa do advento de Jesus. Com
advento nos referimos ao processo de encarnação do Deus Filho. Jesus é achado
Filho de Deus em que sua concepção foi obra do Espírito Santo. As Escrituras
afirmam que Maria, sua mãe, o concebeu virginalmente (Lc 1.26-35). Sobre esse milagre, diz o
importante documento dos primeiros cristãos: “Creio em Jesus Cristo, seu único
Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da
virgem Maria” (Credo Apostólico). O Deus Trino operou na encarnação do verbo
divino!
Diferentemente dos
deuses pagãos, o Deus da Bíblia buscou se revelar à humanidade como igual com
ela. Sem deixar de ser divino e, igualmente, sem deixar de ser humano, pois as
suas duas naturezas, humanas e divinas, não se misturam nem se separam; mas
antes, se mostram como duas entidades que comungam da mesma natureza, propósito
e missão. Foi pelo Filho que o Pai se deu a conhecer de uma vez por todas (Hb 1.1). Em Jesus, Ele se
relaciona com os seres humanos de maneira amorosa, misericordiosa e justa (Mt 9.13). Logo, por meio
de Cristo, o Pai chamou um povo e revelou-se a ele. Esse povo agora não tem
mais características étnicas, geográficas ou culturais, pois em Jesus toda a
parede que fazia separação entre judeus e gentios foi derrubada (Ef 2.14-16). A salvação
anunciada pelo advento do nosso Salvador e experimentada por milhares de
pessoas ao longo da história continua disponível hoje. É a tão bela e graciosa
salvação provida por Cristo! Por isso amamos Jesus; vivemos em Jesus; devemos
estar sempre em Cristo, o autor e consumador da nossa fé!
Igreja Cristã, ao
longo desses 21 séculos de história, crê no evento de Cristo no mundo. Tendo no
advento, crucificação, morte e ressurreição de Jesus a certeza de que é
possível o ser humano ter uma nova vida com Deus mesmo num mundo decaído, onde
habita pessoas de natureza decaída. A Palavra de Deus revela que fomos
alcançados pela graça de Deus, um favor imerecido, uma provisão salvífIca
maravilhosa e graciosa para nós. Tudo isso ocorreu a partir da obra salvífica
de Jesus prenunciada em seu advento. Assim, a partir do que em teologia
denominamos de “evento Cristo”, como o apóstolo Paulo, podemos dizer: “Tragada
foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó
inferno, a tua vitória?” (1 Co
15.54,55).
Cristo, o advento glorioso!
Extraído do LBM Digital.
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