1.14,15 A
partir do Antigo Testamento, pouco sabemos sobre Enoque
(Gn 5.21- 24). Ele era da
linhagem de Jesus Cristo (Lc 3.37). O livro apócrifo chamado Livro de Enoque o
descreve como sendo o sétimo depois de Adão. Ele era o sétimo na ordem porque
Adão foi contado como o “primeiro”, segundo a maneira judaica de contar as
gerações.
Durante
o período entre a escrita do Antigo e do Novo Testamento, Enoque tinha se
tornado uma figura popular nos textos judaicos. Ele era
considerado um símbolo do Messias, e acreditava-se que ele
fosse um grande conhecedor dos céus
(veja Hb 11.5).
Judas
estava citando uma profecia do livro de Enoque (1 Enoque 1.9), escrito no
período intertestamentário (século II a.C.) e conhecido dos primeiros cristãos.
Embora este livro não tenha se tornado parte do cânon das Escrituras, Judas
considerou esta profecia correta e confiável e citou palavras que eram
conhecidas dos seus leitores e confirmadas por outras Escrituras. Esta profecia
justificava o argumento de Judas sobre o
julgamento fúturo. Enoque tinha profetizado que o Senhor iria retornar com
grande glória, trazendo consigo milhares de seus santos. As Escrituras também
descrevem Jesus retornando à terra com muitos
anjos (“santos”) - veja Dt 33.2; Dn
7.10; Zc 14.5; Mt
16.27; 24.30,31;25.31; Hb 12.22.
Judas
continuou a citar a profecia de Enoque, dizendo que o Senhor iria retornar à
terra e levar as pessoas do mundo ao julgamento, e condenar os ímpios por todas
as iniquidades que tinham praticado na sua rebelião e por todos os insultos que
os pecadores ímpios tinham proferido
contra Ele. O caráter, os atos e as palavras destes falsos professores resultarão em uma declaração de culpa no dia
em que o Senhor retornar.
Extraído
do livro deste livro:👇
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