Embora as Escrituras não afirmem
especificamente que Enoque tenha orado, elas indicam um relacionamento superior
entre ele e Deus: “Andou Enoque com Deus” (Gn 5.22, grifo do autor). A palavra
hebraica halak, aqui traduzida por “andou”, contem a ideia de seguir,
aderir, isto e, ser intimo na comunhão com Deus.
A comunhão de Enoque com Deus era tanta que
resultou na sua translação: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto
Deus para si o tomou” (Gn 5.24).
O autor da Epistola aos Hebreus expande a
referencia no Genesis, ao dizer:
Pela fé, Enoque foi
trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque Deus o trasladara,
visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a
Deus. Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe
e que é
galardoador dos que o
buscam (Hb 11.5,6).
O testem unho
de Enoque ter agradado a Deus está claramente vinculado
à sua fé.
É razoável concluir que
Enoque acreditava que Deus era
real, a um nível tal que se via compelido
a buscá-lo diligente e
insistentemente em oração e com unhão. E foi galardoado com sua remoção física
deste mundo, sem nunca experimentar a morte.
Suas orações conduziram -no diretamente ao Céu e também à galeria de
heróis da fé (Hb 11), para que todo mundo
possa vê-lo e imitá-lo.
Extraído do
livro Teologia bíblica da oração.
Robert L. Brandt e Zenas
J. Bicket
Todos os direitos
reservados. Copyright © 2007 para a língua portuguesa da Casa
Publicadora das
Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Título do original em inglês: The Spirit Help Us
Pray
Logion Press, Springfield, Missouri
Primeira edição em
inglês: 1993
Tradução: João
Marques Bentes
Revisão: Gleyce
Duque
Editoração: Flamir
Ambrósio
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