Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no
princípio, o Criador os fez macho e fêmea.
Extraído do livro comentário do novo testamento aplicação pessoal.
19.4-6
Os fariseus tinham citado palavras de Moisés no livro de Deuteronômio; Jesus também
citou palavras de Moisés (Gn 1.27; 2.24), mas Ele voltou ao livro de Gênesis,
ao princípio, referindo-se ao estado ideal da criação e em particular, do
casamento. Ao criar macho e fêmea, o plano de Deus era que no casamento o marido
e a esposa fossem uma só carne. A esposa não é uma propriedade, mas uma pessoa
criada à semelhança de Deus. Jesus faz uma distinção: o casamento, criado por
Deus, e o seu mandamento absoluto de que seja uma união permanente,
versus
as provisões escritas centenas de anos mais tarde, que toleraram o divórcio por
causa da natureza completamente pecadora das pessoas
(19.8).
Os fariseus consideravam Deuteronômio 24.1 como um documento a favor do
divórcio.
Mas
Jesus se concentrou no casamento e não no divórcio. Os fariseus consideravam o
divórcio um assunto mais legal que espiritual; o casamento e o divórcio eram
meras transações similares a comprar e vender terras (com a mulher sendo tratada
como uma propriedade). Mas Jesus condenou esta atitude, esclarecendo a intenção
original de Deus; que o casamento traga uma união que ninguém seja capaz de
separar.
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