Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua
mulher; e serão dois numa carne.
Extraído do
livro comentário do novo testamento aplicação pessoal.
5.31 A história da criação fala do plano
de Deus para que o marido e a esposa sejam um (Gn 2.24); Jesus também se
referiu a esse plano (Mt 19.4-6). A união do marido e da esposa funde duas
pessoas de tal maneira, que pouca coisa pode afetar um sem afetar o outro. A
unidade no casamento não significa que uma pessoa anule a sua personalidade em função da personalidade da outra. Ao contrário,
significa que cada um dos cônjuges se preocupe com o outro como se preocupa consigo
mesmo, aprendendo a antecipar a necessidade do outro, ajudando-o a alcançar o
seu potencial.
5.32 A união do marido e da esposa,
embora algumas vezes imperfeita, fornece o melhor retrato para descrever a
união de Cristo com a sua igreja. O quadro que vivenciamos no casamento é uma
analogia do relacionamento entre Cristo e os crentes. As palavras em Gênesis
ganham um significado mais profundo ao contemplarmos Cristo e a sua igreja. A frase “grande é este mistério”
retrata uma profunda verdade oculta. Quando Paulo contemplou o amor e a
lealdade mútuos, a liderança afetuosa do marido e a submissão amorosa da
esposa, as riquezas guardadas, a intimidade e a unidade, e o auto-sacrifício que
devem caracterizar todo casamento, ele viu nestes um retrato de Cristo e sua
igreja.
5.33 Este versículo retorna aos
mandamentos sobre o casamento humano, resumindo as atitudes que devem ser
mostradas por ambos, marido e esposa. Aqui Paulo se dirige primeiro aos
maridos: cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo.
Esta é a essência do casamento cristão.
Cada mulher, por sua vez, deve reverenciar o marido. Quantos casamentos não
poderiam se tornar fortes e saudáveis se tanto o marido como a esposa
cumprissem estas instruções simples, porém profundas?
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