RETIRADO DA LBM DIGITAL CPAD.
Até
a conclusão deste artigo, havia um projeto de lei que dispunha sobre a liberação da
exploração de jogos de azar (bingos, cassinos, jogo do bicho) no Brasil, é o PL
186/2014. Quem conhece um pouco a realidade do ambiente de jogos de azar, ou
porque os frequentou numa vida pregressa, ou ainda segue atento a coberturas
policiais na grande mídia, sabe que quem está por de trás dessas jogatinas são
criminosos, narcotraficantes, pessoas que você não teria coragem de frequentar
as casas delas. É gente perigosa, que não perde em nada para o antigo ambiente
do Cartel de Medelín, na Colômbia. É algo muito grave que está em curso no
Congresso.
Outra
tentativa absurda, que vai contra a dignidade da pessoa, é a intensa e
sistematicamente “luta” a favor da liberação das drogas. Não bastando o impacto
social do uso do álcool e do cigarro, agora há os que defendem e militam pela
legalização do consumo de drogas em nível nacional. A ideia é repassar para o
poder público, e a sociedade, o ônus de lidar com as consequências de escolhas
individuais, mas que provocam impactos gigantescos coletivos, mesmo sabendo que
o que está por trás de todo esse fenômeno é uma indústria poderosa do crime.
Uma tragédia anunciada!
Liberação
dos jogos de azar, das drogas e o consumo intenso do álcool e do cigarro nos
mostram que a sociedade caminha a passos largos para a degradação individual e
institucionalizada. Aqui, estamos falando de uma degradação diferente do que
estamos acostumados a ver no poder político ou em outras instituições,
refiro-me à degradação da vida interior que atinge de morte a família. Jogos de
azar, drogas e álcool são combinações que atingem funestamente a família, única
célula que consegue ainda resistir aos absurdos sociais praticados em nosso
país.
Em Apocalipse 22, a Palavra
de Deus diz que nesses últimos dias o quadro seria este: “Quem é injusto faça
injustiça ainda; e quem está sujo suje-se ainda” (v.10). Entretanto, há uma exortação para os
que estão em Cristo Jesus vivendo estes últimos dias: “quem é justo faça
justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda” (v.10). Os fiéis do Corpo de Cristo ainda são
a resistência do Reino de Deus no mundo. Não temos a pretensão de resolver os
problemas do mundo, mas podemos proteger nossa casa, proteger nossa igreja
local e resistir ao “espírito desse mundo”.
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