RETIRADO DA LBM DIGITAL CPAD.
Na
lição desta semana, algumas afirmações precisam ser
feitas no sentido de levar nossos irmãos a não terem uma posição que em nada
honre as Escrituras. Ao longo de toda a lição, é importante destacar estas
verdades: (1) o mandamento de Deus para a procriação é geral e não específico;
(2) o Planejamento Familiar não é assassinato de crianças; (3) a Procriação não
é o único propósito do sexo.
O
mandamento de Deus para a procriação é geral e não específico
O livro
do Gênesis mostra com clareza a generalidade do mandamento ao ser humano de se
multiplicar. Não se trata de um mandamento individual e específico para cada
casal ter filhos de maneira ilimitada. Ainda, as Sagradas Escrituras admitem a
vida piedosa de quem não é casado (1
Co 7.17), ou que seja celibatário voluntariamente (Mt 19.12), ou que pratique a abstinência
sexual por um período (1 Co 7.5). Ora, nesse sentido, não há razões bíblicas
que impliquem na proibição de o casal planejar a vinda de uma criança ao mundo.
O
Planejamento Familiar não é aborto
Seria
desnecessário dizer que o planejamento familiar não é controle de natalidade.
Mas, infelizmente, muitos confundem essas duas expressões. Por isso, é
importante afirmar que o planejamento familiar não é controle de natalidade. Em
países em que há a política de controle de natalidade, há sim maior
disponibilidade para se assassinar crianças ainda no ventre da mãe. Nesse
aspecto, algumas diferenças abissais do planejamento familiar em relação ao
controle de natalidade são: enquanto que no controle de natalidade a política
sempre é do Estado, no planejamento familiar a decisão compete à consciência de
cada casal; enquanto no controle de natalidade há a porta para o aborto, no
planejamento familiar trabalha-se com a prevenção à gestação por um período de
tempo; enquanto que a política de controle de natalidade é imposta, o
planejamento familiar é consciente e voluntário. A procriação não é o único
propósito do sexo
É verdade
que a procriação seja um propósito básico e natural do sexo, mas não o único.
Deus criou o sexo também com o propósito de união e recreação do casal. O
prazer entre os cônjuges é uma sedimentação do amor que levou a ambos se unir
diante de Deus e dos homens em casamento. Desfrutar ativamente da vida sexual
com o cônjuge amado é uma bênção de Deus.
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