RETIRADO DA LBM DIGITAL CPAD.
Neste
domingo estudaremos sobre um assunto dramático: o aborto. Um tema grave que
infelizmente foi sequestrado por uma agenda política irresponsável. A questão
do aborto não é meramente em relação ao corpo da mulher (do contrário o ser
humano estaria voltado para si somente num profundo egoísmo), mas da vida de um
casal, homem e mulher, que teve um filho. Muitas vezes o aborto é incentivado
pela parte masculina; outras, até mesmo por pessoas que têm uma posição social
importante e sentem-se ameaçadas por algum escândalo. Veja que o caso é mais
sério do que pensamos.
Quando
falamos de alguém, principalmente, o homem, que não tem a coragem de assumir a
responsabilidade da paternidade, e expressa pressões contra a mulher para
“tirar a criança”, trata-se de um quadro em que não há mais o temor de Deus. A
pessoa que não tem a sensibilidade com o sofrimento feminino diante de uma
gestação complexa, que em condição de normalidade já requer cuidados, perdeu de
vista o que significa Evangelho. Então, qualquer tentativa de apelo para
retroceder parece vã.
Exponha o
conceito
Por isso,
professor(a), tenha em mente, e procure dividir isso com a turma, a
dramaticidade do assunto. Muitas vezes estamos acostumados a debater um tema
desassociado com a realidade dos fatos. Procure sentir a dor de quem está
enfrentando esse contexto completamente adverso. Então, exponha o conceito de
aborto conforme a lição, passando pelo conceito bíblico e pela riqueza da
história da Igreja a fi m de mostrar que a Igreja de Cristo sempre trouxe ao
longo da história um compromisso visceral com a vida. Procure mostrar que a
posição da Igreja de Cristo contra o aborto é contra a morte, contra o atentado
à vida; mas carregado de um pleno compromisso com a mãe que sofre, a família
que chora e a criança que vem. É um compromisso de amor!
Não é verdade
que quando nos posicionamos contra o aborto estamos nos colocando contra a
mulher, pelo contrário, estamos no posicionando a favor da vida e da beleza e a
alegria da maternidade.Ninguém tem o direito de promover a cultura da morte, do
extermínio da vida. Muito menos isso pode ser promovido pelo Estado. Por isso,
a Igreja sempre está na contramão do mundo: se eles promovem a cultura da morte, nós temos o dever de
promover a cultura da vida. Boa aula!
Nenhum comentário:
Postar um comentário