I. SINAIS DA VINDA DE JESUS NA
ESFERA RELIGIOSA
1. Os
falsos cristos e falsos profetas (vv.4,5,11). Jesus alertou para o surgimento de pessoas, em
seu nome, “dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (v.5). É a velha
tática do Diabo, enganando a humanidade (2 Jo 1.7; 2 Co 11.14). Os falsos
profetas estão por aí, e já previram a volta de Jesus para 1993, 1997, 1998,
1999, e 2000. Ele advertiu que o dia e a hora de sua vinda ninguém sabe (ler Mt
24.36,42,44,50; 25.13). É melhor pregar que Jesus pode vir hoje.
2. Falsos
ministros do evangelho. Jesus
previu que certos ministros do evangelho agirão de modo errôneo, espancando a
igreja, com sua sede de poder, de vícios e maldades, pensando que o Senhor vai
tardar (vide Lc 12.45). Nos últimos anos, tem sido grande o número de
escândalos provocados por ministros, “espancando” a consciência dos crentes
mais fracos.
3. A
globalização do evangelho (v.14). Enquanto
os homens desenvolvem a globalização econômica, científica e tecnológica, a
Igreja do Senhor vai cumprir sua missão, nos últimos tempos, globalizando a
mensagem do evangelho, através de todos os meios disponíveis, seja rádio,
jornal, televisão, satélite, fibra ótica, telefone, telemática, raios laser,
Internet, etc, sem deixar de usar os legítimos e eficazes meios tradicionais de
evangelização, como culto ao ar-livre, evangelismo pessoal, em massa, de
grupos, nos lares, jornais, livros, revistas, folhetos, etc. Paulo mostra que é
necessário usar todos os meios para salvar alguns (1 Co 9.22).
4. O
Estado de Israel (Lc 21.23,24). Israel foi
disperso pelas nações, por ter rejeitado o Messias. Mas Jesus previu seu
retorno, para se tornar uma nação politicamente organizada (Jr 31.17; Ez 11.17;
36.24; 37.21). Em 14 de maio de 1948, a ONU aprovou a criação do Estado de
Israel. Foi o renascimento nacional daquela nação, cumprindo o que diz Ez
37.7,8. Falta o renascimento espiritual (Ez 37.9), que só acontecerá em meio à
Grande Tribulação (Zc 12.10; Rm 11.25,26). Devemos ficar atentos, pois Israel é
chamado “relógio de Deus”, indicando a hora do fim.
II. SINAIS DO CÉU
Jesus previu
que, antes do arrebatamento, “haverá também coisas espantosas, e grandes sinais
do céu” (Lc 21.11,25). Em At 2.19, lemos: “e farei aparecer prodígios em cima
no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça”. Muito se
tem falado nos discos voadores, ou OVNIs. Serão eles de Deus? Do Diabo? Da
Terra? Acreditamos que não são de Deus, pois causam confusão, medo e pavor. Se
for do homem, trata-se de uma tecnologia desconhecida. Ao que tudo indica, são
aparições demoníacas, que impressionam os homens, em sua mentalidade
tecnicista, afastando-os de Deus.
III. SINAIS EMBAIXO NA TERRA
1.
Terremotos em vários lugares (v.7). Os terremotos são sinais na Terra (At 2.19),
usados por Deus como indicadores de seus desígnios sobre o planeta. Para que se
tenha uma ideia, os terremotos estão aumentando em número, a cada ano. Entre
1901 e 1908, houve mais terremotos do que nos dezenove séculos. Dados
científicos indicam que, neste século, já houve mais de um milhão de
terremotos, em graus de intensidade diferentes. É Deus falando. As pedras falam
(Lc 19.40). Quando da morte de Jesus, as pedras falaram (Mt 27.51).
2. Secas e
catástrofes eco lógicas (At 2.19). Há
fenômenos estranhos. O chamado “El Nino” tem provocado secas em umas regiões,
enquanto causa enchentes em outras, confundindo os meteorologistas. O planeta
está sendo destruído pelo homem. A poluição do ar, das águas e do solo causam
prejuízos inimagináveis ao meio ambiente e ao ser humano. Mas, por trás dessa
ação maléfica, está o espírito demoníaco, que deseja provocar o maior número de
mortes, de pessoas que não tem a salvação, para levá-las ao Inferno. Ainda bem
que a Bíblia diz que Deus punirá os que destroem a terra (Ap 11.18).
IV. SINAIS NA VIDA POLÍTICA
1. Guerras
e rumores de guerra (v.6). Após as
duas guerras mundiais, do século passado, ocorreram muitas outras guerras
menores, como no Sudeste asiático, no Oriente Médio, nas Américas, na África e,
mais recentemente, na Europa, com a guerra na ex-Iugoslávia, envolvendo a
Sérvia, a Croácia, Kosovo e outras regiões. A China vive em estado de guerra
contra Taiwan. É “nação contra nação, e reino contra reino” (v.7). Lembramos
que há guerras eletrônicas, que podem trazer catástrofes reais. É “o princípio
de dores” (vv.6,8). Vale salientar que ninguém sabe até quando durará esse
“princípio”. Não nos esqueçamos de que “um dia para o Senhor é como mil anos, e
mil anos, como um dia” (2 Pedro 3.8). É necessário ficarmos atentos.
2.
Formação de blocos econômicos. É a
preparação do palco para a encenação do governo do Anticristo. Em Ap 13.3,7 e
17.12,13, vemos a previsão do renascer do Império Romano. A Comunidade
Europeia, com sua moeda única e um parlamento supranacional, já preparam o
terreno para o governo mundial. Na América do Sul, há o Mercosul e na América
do Norte, o Nafta.
V. SINAIS NA VIDA
SOCIOECONÔMICA
1. Fomes
(v.7a). O homem já
sabe como chegar a Marte. Mas não sabe como fazer a comida chegar à mesa da
maioria das pessoas. A fome é uma realidade, que acomete quase dois terços da
humanidade. Todos os sistemas econômicos têm falhado. A fome atinge milhões de
pessoas.
2. Pestes. Em nosso País, doenças endêmicas do início do
século, como a dengue, a tuberculose, o sarampo e outras, estão voltando,
apesar de todos os recursos da Medicina. Na África, há pouco tempo, surgiu o
vírus Ebola, de efeito tão devastador, que mata uma pessoa em vinte e quatro
horas; a AIDS (em português: Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida), já
acomete mais de 20 milhões de pessoas, ameaçando propagar-se rapidamente por
todo o mundo. Certamente, é sinal de que o fim está próximo. Fomes e pestes são
juízo de Deus sobre os ímpios (Dt 28.48; Dt 32.24; 1 Rs 18.2).
VI. SINAIS NA VIDA MORAL
1. Aumento
da iniquidade (v.12). Os
homicídios, latrocínios, sequestros, estupros e outros atos de violência têm se
multiplicado e aterrorizado as cidades, alimentados pelo tráfico de drogas, de
armamentos, de prostituição, até de crianças. Mas iniquidade não é só a prática
de violência e corrupção. É a falta de equidade. Muitos, mesmo se dizendo
evangélicos, têm agido com iniquidade, praticando a injustiça contra os irmãos.
Em consequência, o amor tem esfriado, como Jesus previu.
2.
Depravação, como nos dias de Ló (Lc 17.28; Gn 19). Como no tempo de Ló, a imoralidade se espalha.
Em lugar do casamento, da família tradicional, prega-se abertamente outros
tipos de união tais como “produção independente”, em que uma mulher se junta
com um homem, que faz o papel apenas de reprodutor, sem que se casem, para ter
um filho. Homossexuais e lésbicas têm o apoio legal para suas práticas,
condenadas pela Bíblia (Lv 20.13: Dt 23.17,18; Rm 1.23-28). Mas será severo o
juízo de Deus sobre esse comportamento social (vide Lc 17.28-30).
CONCLUSÃO
Os ensinos
de Jesus são um alerta solene sobre a natureza, a forma e o tempo em que
ocorrerá a sua vinda, quando os mortos ressuscitarão e os vivos serão
transformados, para encontrá-lo nos ares. Que o Senhor nos ensine e nos ajude a
ter uma vida santa de tal maneira que nosso “espírito, e alma, e corpo sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo” (1 Ts 5.23).
Fonte Lições Bíblicas CPAD Ano 2000 2º Trimestre - Jovens e Adultos
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