Diversas palavras são usadas para definir
benignidade como virtude do fruto do Espírito: bondade, ternura e gentileza.
Benignidade do grego é chrestótes, quer dizer bondade, retidão e fazer
o que é certo (Rm 3.12; G1 5.22; Ef 2.7; Tt 3.4).
No livro do pastor Stanley Horton, Doutrina do Espírito Santo no
Antigo e no Novo Testamento, ele define benignidade desta maneira:
A benignidade é a generosidade que procura ver as pessoas da melhor
maneira possível. É compassiva e dá a resposta branda, que segundo disse
Salomão, desvia a ira, ou evita explosões de raivas (Pv 15.1). (HORTON, 1993,
p. 194)
Na Vulgata Latina, benignidade é benignitas, trata-se de uma pessoa
lhana, delicada, cortês, afável, que sabe tratar bem. Sumariamente, benignidade
é uma pessoa bonita em generosidade, que sua presença é maravilhosa, doce, que
todos se sentem bem de estar ao seu lado e que muitos nem sequer ousem atacar
(2Co 6.6).
Estudiosos dizem que uma pessoa que tem a benignidade em sua vida,
está carimbada com o símbolo de Deus, visto que Ele é a expressão maior da
bondade (ICo 13.4).
Quem deseja ver a expressão maior da benignidade basta tão somente
olhar o exemplo de Jesus na Palavra, Paulo diz que se desejamos ser benignos
devemos imitá-lo (Ef 4.32). Atitudes inflexíveis e severidade, não fazem parte
do caráter do servo de Cristo, mas sim a humildade, o respeito e a
consideração.
Precisamos ter em nossa vida a benignidade, uma vez que é por meio
dela que conseguimos manter a unidade do Corpo, a Igreja, pois quem é benigno
sabe dar valor às pessoas. Existem alguns crentes, que estão no meio da igreja,
que não medem esforços para tratar mal ou desvalorizar o seu irmão, isso em
qualquer lugar, o que prova que essa virtude do Espírito não está em sua vida.
Jesus disse que nossa luz precisa brilhar diante dos homens para que o
Pai seja glorificado (Mt 5.14-16), isso acontece quando o crente procura
expressar perdão, misericórdia, amor e trata bem pessoas, mas quando ele se
blasona, desfaz de alguém por se achar superior, mais intelectual, não somente
se tornará alguém que inspira antipatia, mas todos jamais irão querer estar a
seu lado. Um homem sem a benignidade perde sua identidade de humano.
Algo muito interessante na benignidade é que não somente os cristãos a
contemplavam como algo divino, imperadores, filósofos pagãos, historiadores,
todos afirmavam que ela expressava a verdadeira imagem de Deus no homem. Dentro
da Escrituras Sagradas a benignidade é definida como tendo sua origem
plenamente em Deus.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, Deus é visto como bom, e isso
foi confirmado por Jesus, é claro que a maior ênfase sobre a bondade do Ser
Etéreo não se dá apenas no campo da moralidade, mas, sim, de sua própria
essência, é isso que se pode ver nas muitas citações bíblicas, tanto feitas por
profetas como pelos salmistas (Jr 40.11,12; SI 106.1).
Muitos estudiosos, como no caso de Marcião, olharam para as páginas do
Antigo e Novo Testamento de modo errado, por isso passaram a entender
moralmente a Deus como um ser severo, ríspido e inflexível, porém, os que
serviam a Deus com humildade, olharam para sua bondade como algo bem atrativo,
gracioso e suave.
No livro História da Teologia, o doutor Bengt Hagglund, escrevendo a
respeito de Marcião, diz:
Essa linha de pensamento aproximou Marcião da doutrina gnóstica dos
dois deuses. Em Marcião — e isto era característica sua — o Deus criador do
Antigo Testamento era o
Deus da Lei, que considerava um Deus de severidade e ira, que se
vingava de seus inimigos e mantinha seus seguidores em servidão sob a Lei. O
Deus supremo, como Marcião o concebia, não era tanto uma essência espiritual
abstrata, um Deus infinitamente transcendental; era, antes, o Deus desconhecido
que se revelou ao mundo em Cristo. Marcião o conceituava como Deus da graça e
misericórdia, o Deus do amor puro. Esse Deus, dizia Marcião, combateu e
conquistou o Deus da Lei e da justiça e, por graça pura, salvou os que creram
nEle. (HAGGLUND, 1981, p. 33)
Na Enciclopédia de Orlando Boyer, ele fala da benignidade de muitas
maneiras:
a) A benignidade de Deus dura para sempre (1 Cr 16.34).
b) A benignidade de Deus leva o homem ao arrependimento
(Rm 2.4).
c) O cristão deve revestir-se da benignidade (Cl 3.12).
d) A benignidade é uma virtude do fruto do Espírito Santo
(Gí 5.22).
e) O cristão precisa viver na benignidade do Espírito Santo
(2 Co 6.6).
f) A benignidade já foi manifestada (Tt 3.4).
g) Ela é pedras preciosas (Ez 27.22).
h) Como bons frutos (Jr 24.2).
A bondade de Deus é imensurável, ela é cosmológica, atinge
toda a natureza e beneficia até o mais vil pecador (Lc 6.35; SI
85.12). Deus mostra sua benignidade a todo tempo, isso porque é impossível Ele
deixar de agir assim, pois jamais se esquece de ser benigno (Sl 77.9).
Tudo o que acontece de bom em nossa vida vem de Deus, às vezes, não
entendemos o seu trabalhar, todavia, como disse Paulo, em tudo devemos dar
graças (lTs 5.18), pois esse mesmo apóstolo ensinou que tudo coopera para o bem
daqueles que amam a Deus (Rm 8.28). Cremos que Deus está no controle das
coisas, e tudo que acontece em nossa vida é por causa de sua benignidade.
Mencionamos anteriormente que Deus é bom em absoluto, o salmista
confirma isso dizendo que seus juízos são benignos.
“Desvia de mim o opróbrio que temo, pois os teus juízos são bons” (Sl
119.39).
No Salmo 119, do versículo 33 a 40, o autor mostra o seu interesse e
desejo pela educação divina, ele deseja que sua vida seja orientada pela
Palavra, para que não se torne um homem insensato.
Note a presença dos verbos: ensina-me; dá-me entendimento; faz-me
andar; inclino meu coração.
O que notamos nesses versículos é que o salmista busca harmonizar sua
vida com a vida divina, ele não quer andar de qualquer maneira, mas almeja
trilhar as veredas da santidade dos mandamentos da Palavra.
Quem não tem um coração transformado pela Palavra pode inclinar-se às
coisas desta vida e esquecer-se de Deus, mas quem/inclina o coração para a
Palavra vence. O desejo do salmista é
que seu coração se apegue à Palavra de Deus, já que desse modo poderá
vencer a cobiça pelas coisas materiais, como também os falsos valores deste
mundo vil (Mt 26.41).
Aquele que anda no temor do Senhor, ou seja, em plena reverência para
com os mandamentos divinos, com certeza desfrutará das promessas divinas. Há um
temor no coração do salmista: o opróbrio que temo (Sl 119.39), ele não queria afogar-se
nas zombarias dos homens, de modo que não correspondesse com os ensinos dos
mandamentos. O salmista diz que os juízos do Senhor são bons, João diz que os
mandamentos do Senhor não são pesados (l° jo 5.3).
Nas palavras do salmista entendemos que os mandamentos do Senhor são
benignos, eles servem para educar e orientar, pois o que Deus deseja é que seus
filhos sejam instruídos para salvação (SI 119.65,68). Está escrito em 1 Timóteo
2.4 que o desejo de Deus é que todos sejam salvos e venham ao pleno
conhecimento da verdade, mas uma coisa muito interessante podemos notar no
Salmo 25.8, onde está escrito que Deus instrui os pecadores a respeito do seu
caminho. Isso prova o quanto Ele ama a todos e busca a salvação de todos. Por
meio dos ensinos divinos o homem toma conhecimento de sua santidade,
misericórdia e benignidade.
Falar dessa benignidade divina é algo espetacular, uma vez que por
intermédio dela, o homem pode entender as seguintes coisas sobre Deus:
a) Deus manifesta sua benignidade aos pobres (SI 68.10).
b) Para os que confiam em nEle (SI 68.10).
c) Os que esperam nEle (SI 34.8).
d) Vem para os que o temem (SI 31.19).
e) Para os que buscam amparo nEle (Na 1.7).
O homem do presente século pode desenvolver a benignidade no seu
viver, todavia, isso não depende de seus esforços, nem tão pouco acontece pelo
fato de desfrutar da bondade divina. Para
de fato ser benigno é necessário que o Espírito Santo plante essa
virtude na vida de cada pessoa, desse modo o homem poderá ser benigno, caso não
seja assim, iremos lamentar como o salmista:
um mundo sem pessoas realmente benignas. “Desviaram-se todos, e
juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Sl
53.3).
A benignidade humana é relativa, não perdura para sempre, ao contrário
da benignidade que vem do Espírito Santo de Deus, ela é bela, maravilhosa e
dura para sempre, quando o cristão procura
viver segundo a lei do amor de Deus.
Os Benefícios da
Benignidade
Em muitas passagens do Antigo Testamento destacamos a importância da
benignidade, mas agora iremos apresentar seus benefícios à luz do Novo
Testamento. No livro dos Salmos, falando da benignidade de Deus, está escrito:
“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia” (SI
34.8).
Por mais que tenhamos falhas e cometamos erros, sempre seremos levados
a compreender a bondade de Deus. Era isso que o rei Davi sabia, mesmo diante de
todos os seus erros. Ele sempre pôde ver o agir divino, por isso diz que em
toda e qualquer situação louvaria a Deus, quer fosse em noites escuras ou em um
dia bem ensolarado, daí a expressão: “Em todo tempo...”
Os que provam da bondade de Deus jamais desejam abandoná-la, dado que
seus benefícios são grandiosos, Paulo diz que por meio dela, o homem é levado ao
arrependimento e abandona o pecado (Rm 2.4), o que é confirmado por Pedro
também (l Pe 2.3), claro que essa bondade não faculta oportunidade para alguém
pecar o quanto quiser, pois é bom lembrar que Paulo diz que a bondade vem,
também, acompanhada da severidade divina (Rm 11.22).
Falando dos benefícios dessa benignidade, atente para este versículo:
“Mas quando apareceu a benignidade e a caridade de Deus, nosso Salvador, para
com os homens” (Tt 3.4). Na explicação
deste versículo o doutor J. N. D. Kelly diz:
Paulo pinta o quadro em cores escuras, com exagerada autoacusação, mas
reflete com exatidão a sincera repugnância que ele, como cristão, sentia ao
relembrar o tipo de vida em que ele, e outros cristãos convertidos, tais como
Tito e os cretenses, tinham sido envolvidos anteriormente. Não
foi nada do que eles mesmos tinham conseguido realizar, mas, sim,
somente a intervenção divina, quando, porém, se manifestou a benignidade de
Deus, nosso Salvador, que consegui desembaraçá-los daquela vida. (KELLY, 2006,
p. 226)
Nesse texto entendemos que a benignidade de Deus é uma ação salvadora
para com o pecador, ainda que sua vida estivesse manchada pela escuridão do
pecado, a luz de Deus brilhou pelo envio de seu Filho ao Mundo (Jo 3.16; Ef
2.7). Quem passa a viver na benignidade é perdoado e transformado em uma nova criatura,
e tem a capacidade espiritual para ser bom para com o seu próximo.
Meus irmãos oremos e estejamos debaixo da orientação do Espírito Santo
de Deus, deixemos que as suas virtudes estejam em nós, especialmente a
benignidade, pois ela dinamiza nossa vida cristã para considerarmos os outros e
evitarmos artifícios que resistam aos bons costumes (lCo 15.33; Cl 3.12).
Paulo pediu à igreja de Efeso que cada crente fosse benigno uns para
com os outros, pois já somos educados pela graça divina (Ef 4.32), desse modo
aquilo que é satírico não tem mais poder em nossa vida, pois fomos
transformados e reeducados pelo nosso grande mestre Jesus, que nos limpou dos
fardos velhos (Mt 11.30). Portanto, agora podemos ser benignos para com as outras
pessoas como Deus foi com cada um de nós.
Os Males da Porfia
O Léxico em Espanhol, de Roberto Hanna, fala de porfia, do grego éris
como contenda e rivalidade egoísta (HANNA, 2007, P- 437).
Na Bíblia de Estudos Palavras-Chaves, no Dicionário de James Strong,
está escrito que éris é de origem incerta; discussão, isto é, consequentemente
brigas: contenda, debate, luta, divergência.
Pela definição dessa palavra, não se pode concluir outra coisa, a não
ser que quem está dominado pela obra carnal cometerá sérios prejuízos à obra de
Deus. Primeiramente a porfia se dá no campo da mente, é um sentimento hostil
que tem como objetivo apenas causar divisões e dissensões entre as pessoas,
pois cria discórdias e brigas, sempre dominada pela ambição.
Em sua derivação, erithós apontava para um servo alugado; ou erithia
que significa trabalho por contrato, então é uma referência às pessoas que
exerciam certas posições oficiais por salários ou dominadas por desejos
egoísticos, que para realizar seus intentos presunçosos, criavam facções e
partidarismos.
Essa obra da carne busca rasgar com violência e em pedaços aquilo que
está unido, que é bom, perfeito e belo. No momento em que um crente é dominado
pela porfia, dentro de si acende as labaredas que põe fogo em tudo. Temos visto
exemplos de pessoas que matam outras por causa de uma discussão.
Devemos sempre procurar evitar as discussões, já que o homem dominado
pelas obras da carne é um vulcão adormecido, nele está presente todo tipo de inveja,
ira, zanga, ódio e a qualquer instante pode entrar em erupção. Na mitologia
grega, éris era a deusa da contenda, seu trabalho era produzir violência, brigas
e mortes.
O apóstolo Paulo falou de éris como sendo aquilo que descreve a vida
do homem que tira Deus de cena (Rm 1.29), por intermédio dessa porfia as
pessoas não se importam com as amizades, o bem-estar com o próximo, a
consideração, uma vez que o que é importa é a confusão. Todavia, quem tem o
fruto do Espírito Santo de Deus tem a benignidade e jamais procede dessa forma,
pois seu propósito é cumprir o que a Palavra ensina (Rm 13.13).
O éris é obra da carne, por isso jamais deve estar no coração do
cristão verdadeiro, porém, segundo os gramáticos bíblicos, essa palavra no
contexto que Paulo faz uso, lamentavelmente é em relação aos crentes (ICo 3.3;
2 Co 12.20). Observe que as desavenças, as brigas, os debates, preferências,
tudo isso estava dividindo o corpo de Cristo, o procedimento desses crentes
provou que ainda estavam dominados pela obra da carne chamada porfia.
Falamos no início desse tópico que a porfia rasga, divide e quebra a
comunhão, foi isso que aconteceu na igreja de Corinto. As porfias, ali
presentes, dividiram os crentes fazendo com que uns gostassem mais de certo
apóstolo do que de outros. E com pesar que digo, mas em muitas igrejas existem
pessoas que estão influenciadas pelo espírito da porfia, usam sua mente para
criar divisão, contenda e toda sorte de intrigas.
O apóstolo Tiago falou que sabedoria que vem do alto é pacífica,
moderada e tratável, sempre deseja o bem e trabalha para promover a unidade da
igreja (Tg 3.17). Louvamos a Deus porque em nosso meio existem muitos cristãos
sinceros que são dominados pela sabedoria espiritual. Entretanto, Tiago também diz
que se no meio do povo de Deus existe amarga inveja e sentimento faccioso no
coração, esses estão dominados pela sabedoria terrena, animal e diabólica (Tg
3.14-16).
Quantos não estão atrapalhando, perturbando e causando escândalos à fé
de certos crentes por estarem ensinando doutrina de demônios? Alguns têm
aparência de piedade, mas, na verdade, são instrumentos de Satanás, destes
todos devemos fugir, pois não hesitam em dizer até coisas absurdas apenas para
criar partidos para si (2Tm 3.5).
Para que a porfia não domine nossos corações, especialmente, a igreja
como Corpo de Cristo, é essencial que o seu lema em todos os sentidos seja a
entronização de Cristo, evitar os debates teológicos que não salvam nem
edificam, especialmente aqueles que são feitos sem qualquer fundamentação
lógica.
Paulo disse aos cristãos polêmicos de Corinto que ele não queria
propor outras coisas para eles, se não o assunto de Jesus Cristo ressuscitado
(lC o 2.2).
Paulo não anunciou o evangelho na excelência da sabedoria humana. Ele
pregou a mensagem de Deus na cidade de Corinto sem motivos humanos e métodos
humanos, mas no poder do Espírito Santo de Deus. Em algumas Bíblias os
tradutores colocam a palavra “testemunho”, mas no original aparece mystérion (trata-se
dos segredos divinos, e não pode ser descobertos sem a revelação divina [Mt
16.17]). Em se tratando das coisas de Deus.
Paulo não desprezava a sabedoria humana, e, por vezes, fez uso dela.
Todavia, era apenas como efeito de introdução, pois até mesmo pregando na
Cidade de Atentas, que era muito culta, o início de sua mensagem foi sobre a
revelação do Deus criador e conclui com a ressurreição, tema que o apóstolo bem
sabia que não tinha tanta aceitação entre os gregos.
Entronizemos nas nossas pregações e ensinos a mensagem da cruz de
Cristo, e jamais intencionemos buscar atrair membros para nós mesmos, para
nossas teses teológicas, deixemos que Jesus seja a atração maior, o centro de
tudo, pois nossa salvação custou o seu sangue (1 Pe 1.18.19). A igreja que
destrona Jesus está morta há muito tempo (Ap 3.20).
Lembre-se, querido irmão, a porfia não é apenas contendas de palavras
com uma pessoa; ela é obra da carne e pode atingir qualquer um de nós. No
momento em que um pastor ou irmão começa a elogiar seu trabalho, querendo
desfazer de outro, já é contenda; quando age falando mais de si mesmo do que do
evangelho, já é éris; quando busca mais honra para si mesmo do que para Jesus,
já é porfia também; quando prega por inveja, é porfia. Rendamo-nos ao Espírito
Santo e deixemos que Ele faça brotar em nós os melhores frutos.
FONTE:
Livro de apoio 1º Trimestre de 2017
As Obras da Carne e o Fruto do Espírito
Escrito por: Osiel Gomes.
Osiel Gomes é pastor, formado em Teologia, Filosofia, Direito, Pedagogia, Psicanálise e pós--graduado em Docência do Ensino Superior.
Preside a Igreja evangélica Assembleia de Deus - Campo Tirirical, em São Luis, Maranhão
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